Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Mollo, Maria de Lourdes Rollemberg | - |
dc.contributor.author | Rocha, Rafael de Acypreste Monteiro | - |
dc.date.accessioned | 2022-04-26T21:10:35Z | - |
dc.date.available | 2022-04-26T21:10:35Z | - |
dc.date.issued | 2022-04-26 | - |
dc.date.submitted | 2022-01-27 | - |
dc.identifier.citation | ACYPRESTE, Rafael de. Automação, desemprego tecnológico e produtividade do trabalho no Brasil de 2000 a 2018. 2022. 137 f. Tese (Doutorado em Economia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43550 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, Brasília, 2022. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho analisou a dinâmica do emprego diante do progresso tecnológico e seu
impacto sobre os trabalhadores. Como análise empírica, identificaram-se as
transformações setoriais dos empregos no Brasil entre 2000 e 2018. Ademais, questionouse a tese de que se caminha para uma automação generalizada dos trabalhos e fim dos
empregos. Para isso, realizou-se uma análise do pensamento econômico sobre a questão
da maquinaria, que busca entender a relação entre desenvolvimento tecnológico e
emprego, especialmente com as teses de David Ricardo, Karl Marx e Knut Wicksell.
Também foram feitas duas decomposições estruturais para o emprego no Brasil a partir
de 2000, com o objetivo de identificar as fontes da mudança de emprego entre os setores.
A primeira decomposição avaliou o comportamento do trabalho nos setores a partir da
demanda final, mudança tecnológica e produtividade do trabalho a partir dos valores
totais de produção dos setores, usando as matrizes insumo-produto oficiais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2016). A segunda decomposição considerou
os setores do ponto de vista verticalmente integrado, que considera tanto o trabalho direto
quanto o indireto para a produção do bem ou serviço final. Nesse caso, as fontes de
variação dos empregos avaliadas foram a demanda final, o padrão de comércio
internacional e a produtividade direta e indireta do trabalho. Foram usadas as matrizes
insumo estimadas por Passoni (2019). Nesta tese, percebeu-se que o debate teórico acerca
dos efeitos do desenvolvimento tecnológico sobre os empregos apresenta controvérsias
teóricas anteriores. Ainda assim, não há muitas divergências de que as inovações podem
ter efeitos deletérios sobre a força de trabalho no curto prazo. Também se notou que os
empregos variaram nos setores em linha com as variações da demanda final, nas duas
decomposições. Além disso, os aumentos de produtividade não configuraram a principal
causa de desemprego ao menos a partir de 2000 no Brasil. Diante disso, a tese de que o
fim dos empregos é uma ameaça iminente diante do progresso tecnológico para o caso
brasileiro não teve fundamentos empíricos. Algumas explicações são apresentadas. Por
um lado, os incentivos para inovações poupadoras de mão de obra são reduzidos com
altas taxas de desemprego e estagnação de salários reais dos trabalhadores. Por outro lado,
as políticas de austeridade fiscal e crises econômicas que achatam a demanda agregada
configuram-se como dinâmicas mais danosas ao nível e à qualidade dos empregos no
país. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Automação, desemprego tecnológico e produtividade do trabalho no Brasil de 2000 a 2018 | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Automação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desemprego tecnológico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Produtividade do trabalho | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This doctoral thesis analyzed how employment dynamics occurs in the face of
technological progress and its impact on workers. As an empirical analysis, we identified
the sectorial transformations of jobs in Brazil from 2000 to 2018. The thesis that we are
moving towards generalized automation of work and “end of jobs” was concretely
evaluated. For this, an analysis of economic thought on the issue of machinery was carried
out, which seeks to understand the relationship between technological development and
employment, especially under the theses of David Ricardo, Karl Marx and Knut Wicksell.
Two structural decomposition analyses for employment in Brazil from 2000 onwards
were also carried out to identify the sources of change between sectors. The first
decomposition sought to evaluate the behaviour of jobs in the sectors from the final
demand, technological change and labour productivity computed as the total production
values of the sectors. There, we used the official input-output matrices of the Brazilian
Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2016). The second decomposition analysis
considered the sectors from a vertically integrated framework, which considers both
direct and indirect work to produce the final commodity or service. In this case, the
sources of variation in jobs evaluated were final demand, the pattern of international trade,
and direct and indirect labour productivity. Input matrices estimated by Passoni (2019)
were used. In this thesis, it was noticed that the theoretical debate about the effects of
technological development on jobs presents previous theoretical controversies. There is
not much disagreement that innovations can have deleterious effects on the workforce at
least in the short term. It was also noted that jobs varied in the sectors fundamentally in
line with changes in final demand, in the two decomposition analyses. Furthermore,
productivity increases have not been the main cause of unemployment, at least from 2000
onwards in Brazil. Therefore, the hypothesis that the end of jobs is an imminent threat in
the face of technological progress for the Brazilian case does not have empirical
foundations yet. Some explanations are presented. On the one hand, incentives for laboursaving innovations are reduced with high unemployment rates and stagnation of workers'
real wages. On the other hand, fiscal austerity policies and economic crises that flatten
aggregate demand are configured as more damaging dynamics to the level and quality of
jobs in the country. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Economia (FACE ECO) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Economia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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