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dc.contributor.advisorOliva, Anderson Ribeiro-
dc.contributor.authorSilva, Dayane Augusta Santos da-
dc.date.accessioned2022-04-20T17:52:10Z-
dc.date.available2022-04-20T17:52:10Z-
dc.date.issued2022-04-20-
dc.date.submitted2021-12-06-
dc.identifier.citationSILVA, Dayane Augusta Santos da. Na cobertura da retaguarda: mulheres angolanas na luta anticolonial (1961-1974). 2021. 409 f., il. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43515-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2021.pt_BR
dc.description.abstractApoiando-se nos aportes teóricos dos estudos de gênero em contextos africanos, esta investigação formula análise sobre a participação e as experiências de mulheres angolanas, algumas delas camponesas, no quadro da luta armada pela independência de Angola, entre os anos de 1961-1974. Insere-se no contexto em que este país africano ainda vivia sob o domínio do colonialismo português tardio, justificado com base em teorias luso-tropicalistas, assimilacionistas, e em plena luta armada. Este período é caracterizado por ser um momento de grandes mudanças no cotidiano dos povos angolanos em geral, apesar das sombras do Estatuto do Indigenato persistirem. Para tanto, avalio, assente em diferentes registros escritos, orais e visuais, levantados nos arquivos de Angola e Portugal, quais mecanismos se delinearam na atuação das angolanas na luta anticolonial. É neste contexto que busco reforçar a importância das atividades exercidas por essas mulheres, anônimas, na legitimação, manutenção e conservação da autoridade dos poderes locais bem como dos movimentos de libertação. Essas mulheres camponesas, entendidas nesta investigação como guerrilheiras, desenvolveram “tarefas militares”, nas atividades que executavam nas bases dos movimentos de libertação, e muitas vezes fora delas, cortando cafeeiros, as bananeiras, tirando os paus da estrada, cavando as fossas para os carros não passar, fazendo kisaka, fuba, por fim, trabalhando nas lavras. Dessa forma desempenhavam os intitulados por elas mesmos “trabalhos da revolução”, tarefas constituídas enquanto ações fundamentais de guerra, na cobertura e trabalho logístico de retaguarda. Trato do uso da força do trabalho agrícola e militar na sustentabilidade das zonas libertadas e na manutenção de uma economia anticolonial de pequena escala (agrícolas, trocas, criação de animais, víveres). Esta pesquisa, portanto, aponta para a existência de uma agência específica de mulheres, sustentada prioritariamente por meio do desempenho das atividades agrícolas, com alimentação e saberes associados à terra, mas não somente. A ideia aqui foi reconhecer que essas mulheres afirmaram suas vozes e capacidades de escolhas no contexto da guerra de libertação nacional. É uma investigação, portanto, que tenciona demarcar posicionamento contra a essencialização e universalização das experiências.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleNa cobertura da retaguarda : mulheres angolanas na luta anticolonial (1961-1974)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAngola - históriapt_BR
dc.subject.keywordMulheres angolanaspt_BR
dc.subject.keywordColonialismo portuguêspt_BR
dc.subject.keywordLibertação anticolonialpt_BR
dc.subject.keywordMovimento de camponesaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Based on the theoretical contributions of gender studies in African contexts, this investigation analyzes the participation and experiences of Angolan women, some of them peasants, in the framework of the armed struggle for Angola's independence, between the years 1961-1974. It is part of the context in which this African country was still under the domination of late Portuguese colonialism, justified on the basis of LusoTropicalist, assimilationist theories, and in full armed struggle. This period is characterized by being a time of great changes in the daily lives of Angolan peoples in general, despite the shadows of the Indigenous Statute persisting. To do so, I assess, based on different written, oral and visual records, raised in the archives of Angola and Portugal, which mechanisms were outlined in the action of Angolan women in the anti-colonial struggle. It is in this context that I seek to reinforce the importance of the activities carried out by these anonymous women in legitimizing, maintaining and preserving the authority of local powers as well as of liberation movements. These peasant women, understood in this investigation as guerrillas, developed "military tasks", in the activities they performed at the bases of the liberation movements, and often outside them, cutting coffee trees, banana trees, removing sticks from the road, digging ditches for the cars do not pass, making kisaka, cornmeal, finally working in the fields. In this way, they performed what they themselves called “revolutionary work”, tasks constituted as fundamental war actions, in the cover and logistical work of the rear. I deal with the use of agricultural and military labor power in the sustainability of the liberated areas and in the maintenance of an anti-colonial small-scale economy (agricultural, trade, animal husbandry). This research, therefore, points to the existence of a specific women's agency, supported primarily through the performance of agricultural activities, with food and knowledge associated with the land, but not only. The idea here was to recognize that these women affirmed their voices and capacity to make choices in the context of the national liberation war. It is an investigation, therefore, that intends to demarcate a position against the essentialization and universalization of experiences.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
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