Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/43202
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_RenatoPerottoMachado.pdf4,75 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCamara, Rogerio José-
dc.contributor.authorMachado, Renato Perotto-
dc.date.accessioned2022-03-30T19:59:32Z-
dc.date.available2022-03-30T19:59:32Z-
dc.date.issued2022-03-30-
dc.date.submitted2021-12-17-
dc.identifier.citationMACHADO, Renato Perotto. Práticas agroecológicas em lares: espaços de diálogo multiespécie. 2021. 251 f., il. Dissertação (Mestrado em Design) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/43202-
dc.descriptionDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Design, 2021.pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa investigou as práticas agroecológicas em contextos caseiros como promotoras de espaços de diálogos sobre formas de habitação urbana multiespécie. Para tal, apoiou-se na abordagem do Design Anthropology (DA), campo que relaciona métodos da antropologia e do design em suas práticas. Compreende-se como práticas agroecológicas caseiras, os fazeres com a terra voltados ao cultivo de plantas ornamentais e/ou alimentícias de maneira ecológica e sustentável. Entende-se também por habitação multiespécie, lares e práticas caseiras que incluam uma maior diversidade de vida para além da humana, embasando-se no pensamento multiespécie como apresentado por Anna Tsing e Donna Haraway em sua análise crítica do Antropoceno. Como ponto de partida para o estudo de tais relações, adota-se o modelo social proposto pelo antropólogo Tim Ingold, no qual propõe o conceito de correspondência em contraposição à interação, a linha ao invés do agente e a malha em contraposição a rede. A pesquisa se debruçou sobre dois estudos de caso distintos. O primeiro foi uma análise crítica sobre as práticas do Projeto NINHO, uma pesquisa e laboratório transdisciplinar em artes visuais, agroecologia e tecnologias interativas. O segundo foi a observação participante junto a um grupo de agroecologia caseira para idosos durante a pandemia. Este precisou acontecer em formato on-line devido às necessidades de isolamento social. A partir da participação engajada junto aos contextos estudados, verificou-se que as práticas agroecológicas se expandiram para além da finalidade principal de produção de alimento, operando como coisas, ou seja, criando em torno de si espaços de diálogos que escapam do senso comum e da opinião associadas à comunicação. Ao nos proporcionar uma aproximação ao solo, as plantas e outras espécies, os fazeres com a terra quando atrelados às experiências de correspondência e observação participante como métodos participativos, se mostraram como caminhos relevantes para designers-antropólogos especularem sobre futuras habitações urbanas mais biodiversas. Assim, conclui-se que as práticas agroecológicas têm o potencial de orientar designers e/ou pesquisadores a criarem ferramentas que lhes auxiliem no levantamento de questões pertinentes referentes ao Antropoceno, ao habitar e às relações multiespécies.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePráticas agroecológicas em lares : espaços de diálogo multiespéciept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAgroecologiapt_BR
dc.subject.keywordPráticas agroecológicaspt_BR
dc.subject.keywordDesign Anthropology (DA)pt_BR
dc.subject.keywordAntropologiapt_BR
dc.subject.keywordArtept_BR
dc.subject.keywordHabitação urbanapt_BR
dc.subject.keywordAgricultura urbanapt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The present research investigated agroecological practices in home gardening contexts as promoters of dialogue spaces for multi-species urban dwelling. The research adopted the Design Anthropology approach which blends methods of anthropology and design in their practices. Agroecological homemade practices are understood as the cultivation of ornamental and/or food plants at home in an ecological and sustainable manner. Multi-species dwelling is understood as habitation habits that include a greater diversity of life beyond those of humans based on the multispecies thinking as presented by Anna Tsing and Donna Haraway for in their critical analysis of the Anthropocene. As a starting point for the study of such relations, the social model proposed by the anthropologist Tim Ingold was adopted, in which he proposes the concept of correspondence in opposition to interaction, the line instead of the agent and the meshwork versus the network. The research focused on two distinct case studies. The first was a critical analysis of the earthly practices from Project NINHO, a transdisciplinary research and laboratory in visual arts, agroecology and interactive technologies. The second was a participant observation with a home gardening group for the elderly during the pandemic, which took an online format due to the needs of social isolation. From the engaged participation in the contexts studied, it was found that agroecological practices have expanded beyond its main purpose food production, operating as things, consequently creating spaces for dialogue around themselves that escape common sense and opinion usually associated with communication. By providing an approximation to soil, plants and other species, earthly practices when linked to experiences of correspondence and participant observation as participatory methods, were shown relevant ways for design-anthropologist to speculate about more biodiverse urban dwelling futures. Thus, it is concluded that agroecological practices have the potential to guide designers and/or researchers to create tools that can help raise pertinent questions about the Anthropocene, dwelling and multispecies relationships.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Artes (IdA)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Design (IdA DIN)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Designpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.