Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Fernandes, Marcos Aurélio | - |
dc.contributor.author | Silva, Carlos Vinícius Sarmento | - |
dc.date.accessioned | 2022-03-08T21:42:06Z | - |
dc.date.available | 2022-03-08T21:42:06Z | - |
dc.date.issued | 2022-03-08 | - |
dc.date.submitted | 2021-11-11 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Carlos Vinícius Sarmento. A distinção de essência e existência: sua gênese e sua discussão em Tomás de Aquino e Duns Scotus. 2021. 192 f., il. Dissertação (Mestrado em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/43022 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Durante a alta escolástica, o debate acerca da distinção de essência e existência atraiu o interesse
da Filosofia e da Teologia. A essência diz respeito ao “quê” (quid) de uma coisa – aquilo que a
determina como “tal coisa”. No entanto, conhecer o quid de algo não nos diz “se” tal ente existe
(an sit), exceto se o ente em questão é Aquele cuja essência é o próprio ser. Essa distinção
remete ao contraste fundamental entre o Criador (ser necessário), que está acima de qualquer
composição ontológica, e o ente criado (ser contingente), cuja existência não é de sua essência.
Neste trabalho, investigamos a discussão desse problema em Tomás de Aquino e Duns Scotus.
Para isso, buscamos delinear, no Capítulo 1, a gênese do problema: o seu pano de fundo e os
principais assuntos que orbitam o debate nas contribuições de Aristóteles, Boécio, dos filósofos
árabes e da teologia latina. Em seguida, no Capítulo 2, buscamos compreender como se dá a
doutrina da distinctio realis de Tomás de Aquino. Partindo da noção de ente, o Aquinate
encontra uma estrutura metafísica na criatura que se dá como uma composição real de potência
e ato, participante e participado, essentia e actus essendi. Esta estrutura diz o ens per
participationem, que revela a sua dependência para com o Criador, ens per essentiam, que é o
próprio ser subsistente (Ipsum Esse). Finalizamos o capítulo expondo o argumento do De ente
et essentia, cap. 4, e apresentando duas classificações dos argumentos pela distinção real
encontrados no corpus thomisticum. Posteriormente, no Capítulo 3, investigamos de que forma
o problema é tratado por Duns Scotus. A noção unívoca de ens na metafísica de Scotus reorienta
toda a abordagem da contingência do ente criado levando a uma rejeição da tese da distinção
real de essência e existência. Para Scotus, a composição inerente ao ente finito é a de res positiva
e privatio. É da carência de algum grau de perfeição da entidade (cuja plenitude se dá apenas
no Ens Infinitum) que se segue a composição de potência objetiva e ato, justificando assim sua
contingência. Analisamos duas teses que parecem emergir da doutrina do Doutor Sutil, como
propostas alternativas à sua rejeição explícita da distinção real: as teses da distinctio formalis e
da distinctio modalis. Em ambas as teses, a essência e existência são uma mesma res. Na
primeira, a essência e existência são formalidades distintas; na segunda, a essência e existência
se relacionam como quididade e seu modo intrínseco. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A distinção de essência e existência : sua gênese e sua discussão em Tomás de Aquino e Duns Scotus | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Essência (Filosofia) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Existência | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ser (Filosofia) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tomas, de Aquino, Santo, 1225?-1274 | pt_BR |
dc.subject.keyword | Scotus, John Duns, 1266-1308 | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The essence-existence distinction drew great interest of medieval philosophers and theologians.
The essence is the what of a thing, that which determines it to be what it is. However, the what
of a thing doesn’t tell us if the thing exists, except if the being in question is that One whose
essence is his own being. The distinction refers to the fundamental otherness between Creator
(necessary being) and creature (contingent being). The former is above any ontological
composition, the latter has an existence other than its essence. Our research focuses on the
discussion of this issue in Thomas Aquinas and Duns Scotus. In the First Chapter, we research
the origin of the problem: its background and the main ideas that contributed with the debate in
Aristotle, Boethius, the Arabian philosophers, and the Latin Theology. Next, in Chapter 2, we
try to understand the doctrine of the real distinction in Thomas Aquinas. We start with Aquinas’
notion of ens, and then, we trace how he explains the metaphysical structure of the creature as
a composition of potency and act, participant and participated, essentia and actus essendi: the
structure of the ens per participationem, which reveals its dependence of the Creator, the ens
per essentiam, the Ipsum Esse. We also present the argument of Aquinas’ De ente et essentia
and two classifications of his arguments for real distinction. In the Chapter 3, we present how
Scotus deals with the problem. Scotus rejects the real distinction thesis. His doctrine of
univocity of being opens new paths to understand the problem. The proper composition of the
finite being is not of two res, but that of res positiva and privatio. The created being always
lacks some grade of perfection which being itself is capable of. Once only in the Infinite Being
all perfections of being are present in summo, in the finite being the privation of some grade of
entity implies a composition of potency and act objectively, justifying its contingency. Two
candidate theses of distinction between essence and existence are considered from Scotus
doctrine: distinctio formalis and distinctio modalis. Both consider essence and existence the
same res. The former indicates that essence and existence are different formalities, and the latter
indicates that essence and existence are like quiddity and its mode. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Filosofia (ICH FIL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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