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Título: O papel da formação e da produção agroecológica na promoção da autonomia política e econômica de mulheres Sem Terra em luta pelo território em Planaltina, Distrito Federal
Autor(es): Rocha, Edineide Soares da
Orientador(es): Nogueira, Mônica Celeida Rabelo
Coorientador(es): Diniz, Janaína Deane de Abreu Sá
Assunto: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - mulheres
Processos formativos
Agroecologia
Reforma agrária
Data de publicação: 8-Mar-2022
Referência: ROCHA, Edineide Soares da. O papel da formação e da produção agroecológica na promoção da autonomia política e econômica de mulheres Sem Terra em luta pelo território em Planaltina, Distrito Federal. 2021. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: O retorno para a terra exige esforço de reorganização social e política de mulheres e homens, em acampamentos e assentamentos. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enfrenta enormes desafios na luta pela terra, pela reforma agrária e pela transformação social de seus militantes e dos territórios ocupados pela bandeira do movimento, inclusive nas estratégias dos processos formativos, organizativos e produtivos. A agroecologia, no movimento, tem sido difundida por meio desses processos formativos, como instrumento de fortalecimento e luta contra o sistema capitalista do agronegócio. Algumas das formações são dirigidas especificamente para mulheres Sem Terra, articulando gênero e agroecologia. Para investigar os efeitos dessas formações sobre a participação e a autonomia política e econômica de mulheres Sem Terra, esta pesquisa ouviu 21 mulheres do MST, dentre elas, 13 moradoras do Acampamento 8 de Março e do Assentamento Pequeno William em Planaltina, Distrito Federal, em rodas de conversa, entrevistas semiestruturadas e caminhadas transversais por seus lotes, realizadas entre 2019 e 2021, que participaram das formações do MST; a outra parte foi composta por coordenadoras dessas formações. Este trabalho apresenta a análise dos resultados relativos à interlocução com essas 21 mulheres Sem Terra, que participaram de processos formativos ou não. O método de pesquisa incluiu ainda a rememoração de fatos e situações, pela autora, militante, dirigente do MST/DFE e moradora do Acampamento 8 de Março, bem como da observação direta e participante de formações realizadas pelo movimento no Acampamento 8 de Março e no Assentamento Pequeno William. Os resultados obtidos da pesquisa revelam que as formações têm contribuído efetivamente para o protagonismo e a autonomia das mulheres Sem Terra, a partir da articulação entre teoria e prática, na medida em que abrem espaço para o apoio mútuo entre elas, para o enfrentamento da violência, a quebra do silenciamento, a produção de alimentos saudáveis, a geração de renda e a projeção de novas sujeitas políticas.
Abstract: The return to the land requires an effort of social and political reorganization of women and men, in camps and settlements. The Landless Rural Workers Movement (MST) faces enormous challenges in the struggle for land, for agrarian reform and for the social transformation of its militants and the territories occupied by the movement's flag, including in the strategies of training, organizational and productive processes. Agroecology in the movement has been disseminated through these training processes, as an instrument to strengthen and fight against the agribusiness capitalist system. Some of the trainings are specifically aimed at Landless women, articulating gender and agroecology. in order to investigate the effects of these trainings on the participation and political and economic autonomy of Landless women, this research interviewed 21 women from the MST, including 13 residents of Camp 8 de Março and the Pequeno William Settlement in Planaltina, Distrito Federal, in conversation circles, semistructured interviews and transversal walks through its lots, carried out between 2019 and 2021 that participated in the MST training; the other part was composed of coordinators of these trainings. This work presents the analysis of the results related to the dialogue with these 21 Landless women, who participated in training processes or not. The research method also included the recollection of facts and situations, by the author, militant, leader of the MST/DFE and resident of Camp 8 de Março, as well as direct and participant observation of trainings carried out by the movement in Camp 8 de Março and in Pequeno William Settlement. The results obtained from the research reveal that the trainings have effectively contributed to the protagonism and autonomy of Landless women, based on the articulation between theory and practice, as they open space for mutual support among them, to face violence, the breaking of silencing, food production of healthy foods, generating income and projecting new political subjects.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Planaltina (FUP)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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