Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Luciano Paulino da | - |
dc.contributor.author | Lauria, Victoria Baggi de Mendonça | - |
dc.date.accessioned | 2022-01-07T10:09:16Z | - |
dc.date.available | 2022-01-07T10:09:16Z | - |
dc.date.issued | 2022-01-07 | - |
dc.date.submitted | 2021-10-21 | - |
dc.identifier.citation | LAURIA, Victoria Baggi de Mendonça. Síntese de nanossistemas à base de biopigmentos extraídos de resíduos de matrizes vegetais e suas aplicações como corantes naturais. 2021. 101 f., il. Dissertação (Mestrado em Nanociência e Nanobiotecnologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42694 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A atual demanda mercadológica por produtos alimentícios mais saudáveis acarretou na
exploração de alternativas seguras para a produção de corantes naturais. A respeito disso,
resíduos vegetais e seus subprodutos, como cascas, bagaços, e sementes passaram a ser
considerados como potenciais fontes para a obtenção de pigmentos naturais. No entanto, o uso
de biopigmentos ainda apresenta desafios, visto que há uma carência de fontes adequadas para
a sua extração, assim como uma baixa estabilidade desses compostos quando expostos a
variações extremas de temperatura, luz, pH e oxigênio. Neste sentido, faz-se necessário a
descoberta de fontes com alto teor de pigmentos aplicáveis em produtos alimentícios, bem como
o desenvolvimento de estratégias para minimizar o processo de degradação dessas substâncias
naturais. A partir disso, o presente estudo foi dividido em duas etapas. A primeira delas teve por
objetivo identificar diferentes resíduos vegetais como potenciais candidatos para a obtenção de
pigmentos naturais, avaliando-os quanto à sua aplicabilidade para o desenvolvimento de
corantes naturais nanoestruturados. Já a segunda visava a avaliar, junto à população brasileira,
o padrão atual de consumo de corantes artificiais e naturais presentes em alimentos, bem como
a preferência de compra e/ou consumo entre amostras de gelatinas coloridas artificialmente e
amostras incorporadas com os pigmentos naturais nanoestruturados. Sendo assim, para o
desenvolvimento da primeira etapa foram realizadas extrações eco amigáveis variando a solução
extrativa e a concentração de resíduo. Os extratos estudados foram obtidos de diferentes
matrizes vegetais e a quantificação das cores dos extratos foi feita pelo modelo de cor RGB.
Como resultado, constatou-se que tais variáveis influenciaram no perfil de cor RGB dos
pigmentos naturais obtidos. Ademais, folhas externas de Brassica oleracea L. var. capitata f.
rubra e cascas de Cucurbita maxima, de Cucurbita maxima × Cucurbita moschata e de Beta
vulgaris L. se mostraram ótimos recursos naturais para a extração de pigmentos naturais com
cores e escalas tonais variadas. A partir desses resultados, lipossomas, micelas e nanopartículas
poliméricas foram produzidos como alternativas para o melhoramento da estabilidade desses
compostos. Como resultado, foram obtidos nanossistemas com tamanhos variados e
heterogêneos. Ademais, esses demonstraram ser alternativas viáveis para o aumento da
estabilidade de pigmentos naturais ao longo do tempo de armazenamento. Para a realização da
segunda etapa do presente estudo, um questionário virtual foi aplicado, junto à população
brasileira. Como resultado, constatou-se que a grande maioria dos entrevistados acredita que
corantes artificiais fazem mal à saúde, caso sejam consumidos em excesso, e mais da metade
declarou possuir um nível de preocupação elevado e/ou razoável quanto à presença desses
compostos em alimentos. A respeito de corantes naturais e a relação com a saúde, a grande
maioria não os considera como potenciais fontes de risco e gostaria que houvesse mais opções
de produtos alimentícios no mercado com a adição desses. Além disso, a maioria dos
entrevistados se mostrou a favor do reaproveitamento de resíduos vegetais para o
desenvolvimento de novos produtos e produção de corantes naturais. Por fim, a maioria das
gelatinas coloridas com os pigmentos naturais nanoestruturados despertou maior preferência de
compra e/ou consumo em relação àquelas contendo corantes artificiais. Sendo assim, pigmentos
naturais obtidos de resíduos vegetais se apresentam como fontes naturais promissoras por
serem economicamente e tecnologicamente viáveis para a produção de corantes
nanoestruturados. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Síntese de nanossistemas à base de biopigmentos extraídos de resíduos de matrizes vegetais e suas aplicações como corantes naturais | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Corantes alimentícios | pt_BR |
dc.subject.keyword | Corantes naturais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Extração eco amigável | pt_BR |
dc.subject.keyword | Modelo de cor RGB | pt_BR |
dc.subject.keyword | Resíduos vegetais | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença desta coleção refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições:Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The current market demand for healthier food products has led to the exploration of safe
alternatives for producing natural dyes. In this regard, vegetal residues, and their by-products,
such as peels, pomace, seeds, etc., came to be considered as potential sources for obtaining
natural pigments. However, the use of biopigments presents challenges, due to the lack of
adequate sources, as well as low stability of these compounds when it is exposed to extreme
variations in temperature, light, pH, and oxygen. In this sense, it is necessary to discover sources
with high contents of applicable pigments in food products, as well as developing strategies to
minimize these natural substances' degradation process. From this, the present study was divided
into two stages. The first of them aimed to identify different vegetal residues as potential
candidates for obtaining natural pigments, evaluating them as to their applicability for developing
nanostructured natural dyes. The second aimed to assess the current Brazilian consumption
pattern of artificial and natural dyes present in foods, as well as the preference of purchase and/or
consumption between samples of artificially colored gelatins and samples incorporated with the
nanostructured natural pigments. Thus, for the development of the first stage, eco-friendly
extractions were carried out, varying the extractive solution and residue concentrations. The
studied extracts were obtained from different vegetal matrices, and the quantification of the extract
colors was done by the RGB color model. As a result, it was found that such variables influenced
the RGB color profile of the obtained natural pigments. In addition, outer leaves of Brassica
oleracea L. var. capitata f. rubra, and peels of Cucurbita maxima, Cucurbita maxima × Cucurbita
moschata, and Beta vulgaris L. proved to be excellent natural resources for extracting pigments
containing varied colors and tonal scales. From these results, liposomes, micelles, and polymeric
nanoparticles were produced as alternatives for improving these compounds' stability. As a result,
nanosystems with heterogeneous sizes were obtained. Furthermore, they proved to be good
alternatives for increasing natural pigments' stability over storage time. To carry out the second
stage of the present study, a virtual questionnaire was applied to the Brazilian population. As a
result, the vast majority believe that artificial colorings are not good for health if consumed in
excess, and more than half of the respondents reported having a high and/or reasonable level of
concern about the presence of these compounds in food. In respect of natural dyes and their
relationship with health, the vast majority do not consider them as a risk potential source. In
addition, most respondents would like to have, in the market, more options of food products
containing natural colorants. Finally, most gelatins colored with nanostructured natural pigments
had greater purchase and/or consumption preference compared to those containing artificial
dyes. Therefore, natural pigments obtained from vegetal residues are promising natural sources
for being economically and technologically viable to produce nanostructured dyes. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | - |
dc.description.unidade | Departamento de Genética e Morfologia (IB GEM) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia | - |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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