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Título: Associação entre concentração sérica de prolactina e atividade de doença no lúpus eritematoso sistêmico e uso de agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante : revisão sistemática e metanálise
Autor(es): Santos, Álida Alves dos
Orientador(es): Motta, Luiz Augusto Casulari Roxo da
Coorientador(es): Amato, Angélica Amorim
Assunto: Lúpus eritematoso sistêmico
Prolactina
Agonistas dopaminérgicos
Data de publicação: 22-Dez-2021
Referência: SANTOS, Álida Alves dos. Associação entre concentração sérica de prolactina e atividade de doença no lúpus eritematoso sistêmico e uso de agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante: revisão sistemática e metanálise. 2021. 97 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: A prolactina exerce importante influência sobre a imunidade inata e adquirida sendo a hiperprolactinemia mais frequente em indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico (LES). A ação deste hormônio sobre a atividade da doença, no entanto, ainda é controversa e o uso dos agonistas dopaminérgicos como parte do tratamento não é bem estabelecido. Objetivos: Realizar revisão sistemática e metanálise para avaliar a relação entre hiperprolactinemia e atividade de doença no LES censurada por escores de atividade. Realizar revisão sistemática para descrever o uso dos agonistas dopaminérgicos como terapia adjuvante no tratamento do LES. Métodos: As buscas por estudos de caso controle, transversais e ensaios clínicos ocorreram nas bases de dados Scopus, Web of Science, PubMed, Cochrane e Embase, além dos 100 primeiros trabalhos listados no google acadêmico. Resultados: Dados de 1321 indivíduos, obtidos em 20 artigos selecionados, compuseram a metanálise. Lúpicos em atividade apresentaram maior chance de hiperprolactinemia (OR 5,12; IC: 2,15 -12,20, p = 0,0002) quando comparados a pacientes com doença inativa; houve correlação positiva entre as concentrações séricas de prolactina e atividade de doença mensurada por diferentes escores (coeficiente de correlação 0,45; IC: 0,129-0,58, p =0,000) e espera-se que o valor médio de prolactina sérica nos indivíduos ativos seja 0,36 desvios padrão distante do valor médio dos indivíduos inativos (SMD 0,36; IC: 0,05 -0,66, p =0,02). O uso dos agonistas dopaminérgicos (AD) como terapia adjuvante, por sua vez, foi avaliado em 187 indivíduos por quatro diferentes estudos. Usuários dos AD apresentaram menor número de flares e valores de SLEDAI quando comparados a não usuários. Conclusão: Pacientes lúpicos com maiores concentrações séricas de prolactina apresentam maiores escores de atividade de doença. O uso dos agonistas dopaminérgicos pode ter um papel na terapia adjuvante do LES visando melhor controle de doença com redução dos escores de atividade.
Abstract: Introduction: Prolactin has an important influence on innate and acquired immunity and hyperprolactinemia is more frequent observed in patients with systemic lupus erythematosus (SLE). The association between hyperprolactinemia and disease activity, however, is still controversial and the use of dopamine agonists as part of the treatment is not well established. Objectives: The aim of this study was to perform a systematic review and meta-analyses to evaluate the relationship between hyperprolactinemia and scores of disease activity in SLE. Conduct a systematic review to describe the use of dopamine agonists as ad juvant therapy in the treatment of SLE. Methods: The search for case-control, cross sectional and clinical trials studies were carried out in the Scopus, Web of Science, Cochrane and Embase, in addition to the first 100 studies listed on academic google. Results: Data from 1321 individuals were collected from 20 selected articles and comprised the meta-analysis. Active SLE had a greater chance of hyperprolactinemia (OR 5,12; CI: 2,15 -12,20, p = 0,0002) when compared to patients with inactive disease. There was a positive correlation between serum prolactin concentration and disease activity measured by dif ferent scores (correlation coefficient 0,45; CI: 0,129-0,58, p =0,000). The mean value of serum prolactin in individuals with active disease is 0.36 standard deviation far from mean value of inactive disease (SMD 0,36; IC: 0,05 -0,66, p =0,02). The use of dopaminergic agonists (DA) as adjuvant therapy, in turn, was evaluated in 187 individuals by four different studies. DA users had fewer flares and SLEDAI score values when compared to non-users. Conclusion: SLE patients that had higher serum prolactin concentration had, also, higher disease activity scores. The use of DA may play a role in the adjuvant therapy of SLE aiming at better disease control with reduced activity scores.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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