http://repositorio.unb.br/handle/10482/42522
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
1997_SilvianeBonaccorsiBarbatoBloch.pdf | 6,58 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | O processo de produção textual de uma jovem com Síndrome de Down : explorando novos espaços discursivos |
Autor(es): | Bloch, Silviane Bonaccorsi Barbato |
Orientador(es): | Tunes, Elizabeth |
Assunto: | Síndrome de Down Desenvolvimento cognitivo Aprendizagem cognitiva Escrita - ensino Produção textual Linguagem escrita |
Data de publicação: | 3-Dez-2021 |
Data de defesa: | 1997 |
Referência: | BLOCH, Silviane Bonaccorsi Barbato.O processo de produção textual de uma jovem com Síndrome de Down: explorando novos espaços discursivos. 1997. xii, 260 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 1997. |
Resumo: | Este trabalho investigou o processo de produção textual de uma jovem com síndrome de Down durante a sua interação com a pesquisadora. Em 1994, Andréa, 19 anos, começou a participar .de um programa de pesquisa que tinha por objetivo estudar a produção e compreensão de textos de sujeitos com síndrome de Down. Durante os 14 meses da coleta de dados, ela participou de sessões semanais com, aproximadamente, três horas de duração, totalizando 36 sessões das quais três foram registradas por observadores; sete, pela pesquisadora, 19 foram gravadas em áudio e transcritas integralmente e oito não têm registro. Nesse período, Andréa produziu seis textos com o auxílio da pesquisadora e 22 textos autonomamente ou com o auxílio de outras pessoas. Outros cinco textos, produzidos antes de sua entrada no programa e trazidos por sua mãe, foram incluídos no corpus. Os dados analisados neste trabalho, retirados principalmente das 11 sessões em que Andréa produziu textos com o auxílio da pesquisadora, indicaram que as tomadas de turno não-cooperativas da jovem estavam impregnadas de linguagem fossilizada, e que ela fazia 'uso freqüente de estratégias de associação e digressão temáticas. Apesar de os pesquisadores de desenvolvimento cognitivo na síndrome de Down (SD) terem interpretado os movimentos não-cooperativos de sujeitos com SD, durante a resolução de problemas, como improdutivos, nossos dados indicaram que algumas das estratégias comunicativas de Andréa são socialmente produtivas, podendo desencadear mecanismos de * aprendizagem. Além disso, os nossos dados indicaram que a tendência à cristalização das condutas associada à síndrome de Down é, possivelmente, encorajada por fatores sociais que contribuem para o seu agravamento. Apesar de reconhecermos que alguns processos possam estar associados às características biológicas da SD, nós sustentamos que fatores sócio-históricos contribuem para o delineamento do tipo de cognição que caracteriza esses sujeitos. |
Abstract: | This work aimed at investigating the process of text production of a 19-year-old teenager with Down Syndrome during her interaction with the researcher. In 1994, Andrea began taking part in a research programme aimed at studying text production and comprehension in subjects with D.S. Andrea came once a week for a three hour session over a period of 14 months. A total of 36 sessions were held three of which were registered by observers, seven were registered by the researcher, 19 were tape-recorded and transcribed and eight were not recorded at all. During that period of time, Andrea produced six texts with the assistance of the researcher and 22 texts either autonomously or with the help of other people. Another five texts, produced before she entered the programme, were brought by her in the first session and included in the corpus. The analysed data taken mainly from eleven coproduction sessions indicated that Andrea's non-cooperative turn-takings were impregnated with fossilised language and that strategies of thematic association and digression were often used. Although researchers on cognitive development in Down Syndrome have interpreteded non-cooperative moves of D.S. subjects during problem solving as improductive, our data indicated that some of Andrea's communication strategies are socially productive and may prompt learning mechanisms. In addition, our data indicated that the tendency for cristalisation of conduct associated to Down Syndrome might be encouraged by social factors which may contribute to its aggravation. Although we acknowledge that some processes are associated to the biological features of that condition, we assume the position that social-historical factors contribute to delineate the type of cognition characteristic of the Down Syndrome condition. |
Résumé: | L’objectif de ce travail a été l'analyse de la production deis textes d’une jeune fille porteuse du syndrome de Down, au cours du processus intéractif avec le chercheur. En 1994, Andréa, agée de 19 ans, a commencé à participer au projet de recherches qui avait pour but l’étude de la production et de la compréhension de textes des sujets porteurs du syndrome de Down. Pendant les 14 mois de la durée de la collecte de données, elle a participé à 36 sessions hebdomadaires de travail, ayant chacune, approximativament, trois heures de durée. Du total de ces 36 sessions, trois ont été enregistrées par des observateurs externes, sept par le chercheur, 19 ont été enregistrées sur megnétophone et transcrites intégralement et des huit sessions restantes on n’a pas gardé une trace. Au cours de cette période, Andréa a produit six textes avec 1’aide du checheur et 22 toute seule ou avec l’aide de quelqu’un d’autre. Cinq autres textes, produit avant son entrée au projet et apportés par sa mère, ont été inclus dans le corpus du travail. L’analyse des données tenant comp te surtout de celles des 1 1 sessions pendant lesquelles Andréa a crit des textes avec l’aide du chercheur, a indiqué que les prises de position non-coopératives de la jeune fille étaient imprégnées d’un langage fossilisé et en plus qu’elle avait souvent recours à des stratégies de 1’association et de la digression thématiques. Quoique les chercheurs spécialistes du développement cognitif des porteurs du syndrome de Down aient interprété leurs réponses non-coopératives, pendant qu’ils résolvaient des problèmes posés, comme étant improductives, les données recueillies par nous démontrent que quelques-unes des stratégies de communication d’Andréa se rèvèlent comme socialement productives et qu’elles possèdent le pouvoir de ’eclenchement des mécanismes d’apprentissage. En plus, nos données montrent encore que la tendance à la cristallisation des conduites, associé au syndrome de Down, tend à s’intensifier à cause des facteurs sociaux, qui contribuent à son aggravation. Malgré le fait que queiques-uns des processus en question puissent étre associés aux caractéristiques biologiques du SD, nous soutenons que les facteurs sociohistoriques agissent de façon important, sur le développem ent d’un type particulier de la cognition caractéristique des sujets porteurs de ce syndrome là. |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 1997. |
Licença: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Agência financiadora: | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.