Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/42502
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2021_LuizaSilvaAlmeida.pdf1,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorOliveira, Eliane Braga de-
dc.contributor.authorAlmeida, Luiza Silva-
dc.date.accessioned2021-12-01T16:45:26Z-
dc.date.available2021-12-01T16:45:26Z-
dc.date.issued2021-12-01-
dc.date.submitted2021-08-23-
dc.identifier.citationALMEIDA, Luiza Silva. O trabalho de memória em espaços públicos: o papel da Biblioteca de São Paulo na ressignificação do Carandiru. 2021. 114 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)—Universidade de Brasília, Brasília. 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42502-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2021.pt_BR
dc.description.abstractA Biblioteca de São Paulo (BSP) foi construída, em 2010, como parte da substituição do Complexo Penitenciário do Carandiru, que foi cenário de um massacre de 111 detentos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 1992. Levando em conta que a BSP é uma instituição que visa promover o acesso à informação para seus usuários e, ao mesmo tempo, ocupa o espaço físico da antiga Penitenciária. O presente trabalho tem como objetivo descrever o histórico de criação da BSP e analisar a disputa pela ressignificação desse espaço na perspectiva da memória e do esquecimento. Os objetivos específicos são: levantar e analisar os documentos sobre o processo de criação da BSP; discutir os conceitos de memória e esquecimento no contexto de criação da BSP; analisar, nas ações promovidas pela BSP, aquelas que remetem ao massacre do Carandiru; analisar a percepção dos bibliotecários e auxiliares de biblioteca que trabalham na BSP sobre o papel da Biblioteca no resgate da memória do Carandiru. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, que utiliza a pesquisa documental e o questionário como procedimentos para a coleta de dados. Os dados obtidos foram tratados com base na análise de conteúdo. Os documentos analisados mostram que havia uma preocupação nacional e internacional em desativar o Complexo, principalmente, pensando nos direitos humanos que foram e estavam sendo violados. Os resultados mostram que houve um consenso entre governo e sociedade civil para que a área continuasse de uso institucional e que fosse substituída por um parque público. Entre os documentos analisados, apenas o edital do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo demonstrou uma preocupação em preservar parte das edificações do Carandiru. A instituição responsável oficialmente por salvaguardar a memória do Carandiru e do massacre é o Espaço Memória Carandiru, por isso a BSP “não se responsabiliza” por trabalhar essa memória. Apesar disso, as bibliotecárias e auxiliares de biblioteca da BSP reconhecem a necessidade de se preservar a memória do local. Além disso, os resultados demonstram que a BSP incorporou o discurso do estado de apaziguamento/silenciamento da memória do massacre, não promovendo nenhuma ação diretamente voltada para o assunto e nem trabalhando essa memória com seus funcionários. Os momentos em que a Biblioteca trouxe à tona discussões sobre o massacre, foram nas entrevistas com o médico Drauzio Varella e com o cineasta Fernando Bonassi. Dessa forma, os dados coletados sugerem que houve consenso entre o Estado e uma parcela da sociedade civil envolvida, para o esquecimento de uma memória traumática e a criação e consolidação de uma nova memória coletiva sobre aquele espaço público. No entanto, há outros atores sociais que reivindicam para que a memória do Carandiru não seja esquecida.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO trabalho de memória em espaços públicos : o papel da Biblioteca de São Paulo na ressignificação do Carandirupt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordMemória coletivapt_BR
dc.subject.keywordEsquecimentopt_BR
dc.subject.keywordLugar de memóriapt_BR
dc.subject.keywordDireitos humanospt_BR
dc.subject.keywordSistema prisionalpt_BR
dc.subject.keywordBiblioteca de São Paulopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoRabello, Rodrigo-
dc.description.abstract1The São Paulo Library (BSP) was built in 2010 as part of the replacement of the Carandiru Penitentiary Complex, which was the scene of a massacre of 111 detainees by the São Paulo State Military Police in 1992. BSP is an institution that aims to promote access to information for its users and, at the same time, occupies the physical space of the former Penitentiary. This paper aims to describe the history of BSP's creation and analyze the dispute for the re-signification of this space from the perspective of memory and forgetting. The specific objectives are: to collect and analyze documents about the BSP creation process; discuss the concepts of memory and forgetting in the context of creating the BSP; analyze, in the actions promoted by BSP, those that refer to the Carandiru massacre; to analyze the perception of librarians and library assistants who work at BSP about the role of the Library in the rescue of Carandiru's memory. This is a qualitative and descriptive research, which uses documentary research and a questionnaire as procedures for data collection. The data obtained were treated based on content analysis. The documents analyzed show that there was a national and international concern to deactivate the Complex, mainly considering the human rights that were and were being violated. The results show that there was a consensus between the government and civil society for the area to continue for institutional use and to be replaced by a public park. Among the documents analyzed, only the public notice of the Institute of Architects of Brazil – Department of São Paulo showed a concern with preserving part of the Carandiru's buildings. The institution officially responsible for safeguarding the memory of Carandiru and the massacre is the Espaço Memória Carandiru, which is why the BSP “is not responsible” for working on this memory. Despite this, BSP librarians and library assistants recognize the need to preserve the memory of the place. Furthermore, the results demonstrate that the BSP incorporated the discourse of the state of appeasement/silence of the memory of the massacre, not promoting any action directly focused on the subject, nor working on this memory with its employees. The moments in which the Library brought up discussions about the massacre were in interviews with doctor Drauzio Varella and filmmaker Fernando Bonassi. Thus, the collected data suggest that there was a consensus between the State and a portion of the civil society involved, for the oblivion of a traumatic memory and the creation and consolidation of a new collective memory about that public space. However, there are other social actors who claim that the memory of Carandiru is not forgotten.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciência da Informação (FCI)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciência da Informaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.