Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Fuck, Reinhardt Adolfo | - |
dc.contributor.author | Lima, Flávio Tadeu | - |
dc.date.accessioned | 2021-11-09T16:20:22Z | - |
dc.date.available | 2021-11-09T16:20:22Z | - |
dc.date.issued | 2021-11-08 | - |
dc.date.submitted | 2018-02-20 | - |
dc.identifier.citation | LIMA, Flávio Tadeu. Imageamento da sutura Tocantins-Araguaia, latitude 5,3°s: aproximação por refração sísmica profunda e função do receptor. 2018. vii, 62 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42338 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Com aproximadamente 1200 km de extensão o levantamento sísmico-sismológico de grande
escala, inserido no Parnaíba Basin Analysis Program (PBAP) financiado pela British Petroleum
(BP), investigou a estrutura de velocidade da crosta e do manto superior na região da Bacia do
Parnaíba com suas fronteiras, Província Borborema a leste, Faixa Araguaia e parte do Cráton
Amazônico a oeste. Esta experiência incluiu 20 tiros registrados por mais de 600 estações
sísmicas distribuídas ao longo do perfil. Na parte oeste perto do limite entre Cráton Amazônico,
Faixa Araguaia e Bacia do Parnaíba, a modelagem do tempo de trânsito das ondas P juntamente
com dados da função do receptor possibilitaram a segmentação da crosta continental em
domínios tectônicos distintos. A espessura da crosta ao longo do perfil varia de 38-39 km na área
do cráton para ~ 52 km abaixo da Faixa Araguaia voltando a ~43 km na região da bacia. O
modelo sísmico mostra que a elevada espessura que a crosta atinge (> 50 km) ocorre na área
de influência da sutura Tocantins-Araguaia, resultado da colisão que aconteceu entre a
paleoplaca amazônica com o bloco Parnaíba no final do Neoproterozóico. Os dados obtidos pela
função do receptor demostram que a crosta também varia composicionalmente ao longo do perfil
sísmico. De acordo com resultados a razão Vp/Vs de 1,73 abaixo do Cráton Amazônico confere
composição crustal intermediaria contrastando com a razão Vp/Vs de 1,69 de caráter félsico da
Faixa Araguaia e máfico da bacia (Vp/Vs = 1,75). A característica máfica da crosta sob a Bacia
do Parnaíba pode ser atribuída em parte a estrutura de alta velocidade Vp (> 7,2 km/s) que se
prolonga por toda extensão da bacia no limite crosta-manto interpretado como underplating
máfico. As características sísmicas observadas no modelo permitem concluir que a Faixa
Araguaia está assentada (overthrusting) sobre o embasamento do cráton. A diferença de
espessura entre crosta superior e inferior aponta que provavelmente os processos tectônicos
limitaram-se a envolver mais a crosta inferior preservando estruturalmente a crosta superior ao
longo da evolução geológica. Com as velocidades Vp no manto superior é possível dividir a
região auscultada em dois blocos distintos, Bloco Amazônico/Araguaia (Vp = 8,0 km/s) e Bloco
Parnaíba (Vp = 8,3 km/s). Essas diferentes velocidades revelam domínios litosféricos de origem
e evolução distintos. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | British Petroleum | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Imageamento da sutura tocantins-araguaia, latitude 5,3°s: aproximação por refração sísmica profunda e função do receptor | pt_BR |
dc.title.alternative | The Tocantins-Araguaia suture seismic imaging from latitude 5.3°s : deep seismic refraction and receiver function approach | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Programa PBAP | pt_BR |
dc.subject.keyword | Modelo sísmico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sutura Tocantins-Araguaia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Função do receptor | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.identifier.doi | http://dx.doi.org/10.26512/2018.02.D.42338 | - |
dc.contributor.advisorco | Soares, José Eduardo Pereira | - |
dc.description.abstract1 | The approximately 1200 km long deep seismic refraction experiment, as part of the Parnaíba
Basin Analysis Program (PBAP) sponsored by British Petroleum, investigated the velocity
structure of the crust and upper mantle across the Parnaíba Basin and its borders, the Borborema
Province to the east, the Araguaia Belt and the Amazonian Craton to the west. This experiment
included 20 shots recorded by more than 600 seismic stations distributed along the profile. In the
western part of the experiment, encompassing the boundary between the Amazonian Craton, the
Araguaia Belt and the Parnaíba Basin, modeling of the P waves transit time together with receiver
function data allowed to distinguish the different tectonic domains of the continental crust. The
thickness of the crust along the profile ranges from 38-39 km in the craton area to ~52 km below
the Araguaia Belt, decreasing to ~43 km in the basin region. The seismic model shows that the
large thickness of the crust (>50 km) occurs in the influence area of the Tocantins-Araguaia suture
that resulted from the late Neoproterozoic collision between the Amazonian paleoplate and the
Parnaíba block. Receiver function data show that the crust also varies in composition along the
seismic profile. Vp/Vs ratio of 1.73 below the Amazonian Craton confers intermediate crustal
composition, contrasting with the Vp/Vs ratio of 1.69 of the Araguaia Belt felsic character and with
the mafic character (Vp/Vs = 1.75) below the Parnaíba Basin. The mafic characteristic of the crust
under the Parnaíba Basin can be attributed in part to the high velocity structure Vp (>7.2 km/s)
that is recorded throughout the basin at the crust-mantle boundary, interpreted as mafic
underplating. The seismic characteristics observed in the model allow to conclude that the
Araguaia Belt is thrusted over the Amazonian Craton basement. The difference in thickness
between the upper and lower crust suggests that tectonic processes have probably been limited
to the lower crust, preserving structurally the upper crust along the geological evolution. Vp
velocities within the upper mantle allow to divide the study region into two distinct blocks, the
Amazonian Craton/Araguaia Belt (Vp = 8.0 km/s) and the Parnaíba Block (Vp = 8.3 km/s). These
different velocities reveal lithosphere domains of different origin and evolution. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Geociências (IG) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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