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2021_PatriciaTelesSobreiradeSouza.pdf3,98 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorNóbrega, Carlos Augusto Moreira da-
dc.contributor.authorSouza, Patrícia Teles Sobreira de-
dc.date.accessioned2021-11-04T16:12:47Z-
dc.date.available2021-11-04T16:12:47Z-
dc.date.issued2021-11-04-
dc.date.submitted2021-08-17-
dc.identifier.citationSOUZA, Patrícia Teles Sobreira de. Cena, espectador e tecnologia: tecnoteatralização e modos de incorporação do público. 2021. 211 f., il. Tese (Doutorado em Artes Visuais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/42241-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2021.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo, teórico-prático, discorre sobre produções artísticas, tecnológicas e contemporâneas, a partir da perspectiva da ‘cena’. Assim sendo, esta tese não disserta sobre a tecnologia no Teatro, mas sobre a teatralização da Arte e Tecnologia. Como ‘cena’ compreendemos um acontecimento artístico de natureza espetacular, ou seja, algo que se apresenta para um ou mais espectadores, neste sentido, uma instalação multimídia ou a ação de uma escultura cibernética constitui uma cena. Por ‘teatralização’ denominamos a apropriação, consciente ou não, que ocorre a partir do século XX das qualidades das Artes Cênicas pelas Artes Visuais, o que inclui a vertente da Arte e Tecnologia, neste caso, a ‘tecnoteatralização’. Como qualidades cênicas abarcamos principalmente o espaço-tempo imediato (hic et nunc) e a performatividade. Importante frisar que os trabalhos artísticos são analisados sob a prisma da cena expandida, ou seja, para além da caixa preta do teatro e do vínculo com a dramaturgia. É o entendimento que ela pode emergir no cubo branco das galerias, na rua, nos museus, ou em qualquer lugar em que ocorra uma intenção artística de justapor a lógica cotidiana e fundar, ainda que por um instante, uma realidade outra para um público. No que concerne os modos de incorporação do público, a pesquisa aponta que as motivações artísticas para a construção de interfaces humano-máquina são as mesmas do teatro desde sua origem, o engajamento sensível do espectador por meio de uma experiência duracional extra-cotidiana. Por conseguinte, o estudo abrange elementos que estão diretamente relacionados a integração do espectador: o aqui e agora do espaço e tempo relacional, as composições espaciais, as noções de presença e performatividade. Deste modo, esta investigação considera a ação do público na emergência do acontecimento artístico, tema bastante desenvolvido no campo da Arte e Tecnologia, mas que, nesta pesquisa, é perspectivada através da desconstrução da dicotomia entre participação e interatividade, assim como entre espectador e interator. Desta maneira, compreendemos a interatividade como mais uma possibilidade de participação e buscamos desmistificar os conceitos que sustentam que a interatividade tecnológica representa uma progressão nos modos de incorporação do público. Acreditamos que o ponto de vista cênico é uma contribuição para área da arte assistida pela tecnologia pois possibilita uma abordagem holística dos trabalhos, comumente enfocados na interface, no caráter escultórico, cinético e/ou cibernético do aparato maquínico e na imagem técnica (computacional, fotográfica, audiovisual, realidade virtual, entre outros).pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleCena, espectador e tecnologia : tecnoteatralização e modos de incorporação do públicopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordArte e tecnologiapt_BR
dc.subject.keywordCenapt_BR
dc.subject.keywordIncorporaçãopt_BR
dc.subject.keywordPerformatividadept_BR
dc.subject.keywordTeatralizaçãopt_BR
dc.description.abstract1The present study, theoretical and practical, discusses artistic, technological and contemporary productions, from the perspective of the ‘scene’. Therefore, this thesis is not about technology in the Theater, but the ‘theatralization’ of Art and Technology. We understand “scene” as an artistic event of a spectacular nature, that is, presented to one or more spectators. In this sense, a multimedia installation or the action of a cybernetic sculpture constitutes a scene. By ‘theatralization’ we mean the appropriation, whether consciously or unconsciously, that occurs from the 20th century onwards of the qualities of the Performing Arts by the Visual Arts, which includes the Art and Technology strand, in this case, ‘technotheatralization’. As scenic qualities we mainly embrace immediate space-time (hic et nunc) and performativity. It is important to emphasize that the artistic works are analyzed from the perspective of the ‘expanded scene’, i.e., beyond the ‘black box’ of the theater and the link with dramaturgy. It is the understanding that it can emerge in the ‘white cube’ of galleries, on the street, in museums, or anywhere that an artistic intention occurs to juxtapose everyday life and create, even for an instant, a different reality. With regard to the modes of incorporating of the public, we understand that the artistic motivations for the construction of human-machine interfaces are the same as those for theater since its origin, the sensitive engagement of the viewer through an exceptional (not of ordinary life) durational experience. Thus, the study focus on aspects that are directly related to the integration of the spectator: the ‘here and now’ of relational space and time, the spatial compositions, the notions of presence and performativity. In this way, this thesis considers the action of the spectators in the emergence of the artistic event, a theme that is well developed in the field of Art and Technology. However, in this research, we propose to deconstruct the dichotomy between participation and interactivity, as well as between spectator and interactor. Hence, we understand interactivity as yet one more possibility of participation and we seek to demystify the concepts that maintain that technological interactivity represents a progression in the ways of incorporating the audience. We believe that the scenic point of view is a contribution to the area of art assisted by technology because it enables a holistic approach to artworks, commonly focused on the interface, the sculptural, kinetic and/or cybernetic character of the machinery and the technical image (computational, photographic, audiovisual, virtual reality, among others).pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Artes (IdA)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Artes Visuais (IdA VIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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