Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Mezzarane, Rinaldo André | - |
dc.contributor.author | Magalhães, Igor Eduardo Jesus | - |
dc.date.accessioned | 2021-10-26T18:07:52Z | - |
dc.date.available | 2021-10-26T18:07:52Z | - |
dc.date.submitted | 2021-08-13 | - |
dc.identifier.citation | MAGALHÃES, Igor Eduardo Jesus. Adaptações neurofisiológicas após sessões de caminhada em declive e caminhada para trás com e sem alívio do peso corporal. 2021.72 f. il. Tese (Doutorado em Educação Física) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42166 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A neuroplasticidade atividade-dependente é caracterizada por uma reorganização em
certas regiões do sistema nervoso central, frequentemente associada a alterações estruturais,
que refletem uma adaptação do sistema nervoso em resposta a atividades desempenhadas a
curto ou longo prazo. A caminhada, por exemplo, tem sido bastante utilizada para induzir
plasticidade na medula espinhal, sendo uma intervenção interessante do ponto de vista clínico
pela sua simples execução e por promover benefícios para o controle motor e acentuar as
melhorias observadas em diversas condições patológicas. OBJETIVO: O presente estudo tem
como objetivo avaliar os efeitos de uma sessão de caminhada em declive (CD) ou caminhada
para trás (CT) na neurofisiologia da medula espinhal e se esses efeitos são equivalentes com
ou sem o uso de suporte de peso corporal. MÉTODOS: Quinze adultos saudáveis participaram
do estudo, sendo 9 homens e 6 mulheres (26,2 ± 5,8 anos; 76,15 ± 17,98 kg; 1,72 ± 0,10 cm).
Os participantes realizaram 4 visitas ao laboratório, com intervalo de 1 semana. Em cada visita,
foi realizado uma sessão de caminhada de 20 min em quatro diferentes condições, de forma
aleatorizada: 1) CD com peso corporal total (CDPT); 2) CD com alívio de 20% do peso (CD20);
3) CT com peso corporal total (CTPT); 4) CT com alívio de 20% do peso (CT20). O reflexo H do
músculo sóleo (SO) foi mensurado antes (PRE) e após 10 min (POS) e 45 min (POS45) do
término da caminhada. Parâmetros extraídos da alça ascendente da Curva de Recrutamento
(CR) do reflexo H foram comparados entre os tempos e entre as condições (CDPT x CD20 e
CTPT x CT20), além da Inibição Pré-Sináptica (IPS) D1 e D2. Frequência cardíaca (FC),
pressão arterial (PA) e percepção subjetiva de esforço (PSE) também foram mensuradas a
cada 5 min durante a caminhada. Uma ANOVA de medidas repetidas de duas vias foi aplicada
para detectar diferenças nos parâmetros do reflexo H entre as situações (PRE x POS x
POS45) e entre as condições (CDPT x CD20 e CTPT x CT20). Quando necessário, um teste
post hoc LSD foi empregado para detectar diferenças significativas. O nível de significância
adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: Foram encontradas reduções significativas em vários
parâmetros da curva associadas aos motoneurônios de diferentes calibres para todas as
condições em momentos distintos, mas não foram detectadas diferenças nos parâmetros
associados aos mecanismos pré-sinápticos (IPS-D1 e IPS-D2), o que mantém aberta a
discussão sobre qual mecanismo neurofisiológico altera o padrão de recrutamento dos
motoneurônios após as diferentes condições de caminhada. CONCLUSÃO: O presente
estudo foi capaz de verificar que 20 minutos de CD e CT foram capazes de gerar adaptações
neurofisiológicas na excitabilidade reflexa dos motoneurônios (MNs) do SO. Aparentemente, o
fato da CD e da CT envolver uma complexidade motora maior do que a caminhada em plano
horizontal, caracterizada principalmente pelas contrações excêntricas dos músculos do
membro inferior pode explicar a redução da excitabilidade geral dos MNs. Além disso, sugere-
se que possivelmente as ligações heterônimas dos nervos de diferentes musculaturas
envolvidas durante a caminhada vão muito além da simples ação de inibição pré-sináptica
entre antagonistas e podem ter influenciado nas respostas apresentadas no presente estudo.
Ainda, foi verificado que mesmo após suporte de 20% do peso, ambas as condições de
caminhada manifestaram adaptações neurofisiológicas na excitabilidade dos MNs do SO.
Estes resultados sugerem, por exemplo, que a CD e a CT podem ser utilizadas como
estratégia de reabilitação para diferentes populações que possuem restrições ortopédicas e
funcionais. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Adaptações neurofisiológicas após sessões de caminhada em declive e caminhada para trás com e sem alívio do peso corporal | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Caminhada | pt_BR |
dc.subject.keyword | Suporte de Peso Corporal; | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reflexo H | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Activity-dependent neuroplasticity is characterized by a reorganization in certain regions of the
central nervous system, associated with previous alterations, which reflect an adaptation of the
nervous system in response to activities performed in the short or long term. Walking, for
example, was widely used to induce plasticity in the spinal cord, being an interesting
intervention from the clinical point of view for its simple execution and for promoting benefits for
motor control and accentuating the improvements observed in various pathological conditions.
PURPOSE: The present study aims to evaluate the effects of a downhill walking (DW) or
backward walking (BW) session on spinal cord neurophysiology and whether these effects are
equivalent with or without the use of body weight support. METHODS: Fifteen healthy adults
participated in the study, 9 men and 6 women (26.2 ± 5.8 years; 76.15 ± 17.98 kg; 1.72 ± 0.10
cm). Participants made 4 visits to the laboratory, with a 1 week interval. At each visit, a 20-min
walking session was performed under four different conditions, in a randomized manner: 1) DW
with total body weight (DWTW); 2) DW with 20% body weight support (DW20); 3) BW with total
body weight (BWTW); 4) BW with 20% body weight support (BWT20). The soleus muscle (SO)
H reflex was measured before (PRE) and after 10 min (POS) and 45 min (POS45) after the end
of the walk. Parameters extracted from the ascending loop of the Recruitment Curve (RC) of the
H reflex were compared between times and between conditions, in addition to Presynaptic
Inhibition (PSI) D1 and D2. Heart rate (HR), blood pressure (BP) and subjective perceived
exertion (SPE) were also measured every 5 minutes during walking. A two-way repeated
measures ANOVA was applied to determine differences in the H-reflex parameters between
times (PRE x POS x POS45) and between conditions (CDPT x CD20 and CTPT x CT20). When
necessary, a post hoc LSD test was performed to detect differences. The level of significance
adopted was p <0.05. RESULTS: Reductions were found in several parameters of the curve
associated with motoneurons of different sizes for all conditions at different times, but no
differences were detected in the parameters associated with presynaptic mechanisms (IPS-D1
and IPS-D2), which maintains open discussion on which neurophysiological mechanism alters
the pattern of recruitment of motoneurons after different walking conditions. CONCLUSION:
The present study was able to verify that 20 minutes of walking downhill and backward were
able to generate neurophysiological adaptations in the reflex excitability of the SO motoneurons.
Apparently, the fact that DW and BW involve a greater motor complexity than walking in a
horizontal plane, characterized mainly by eccentric contractions of the muscles of the lower
limb, may explain the reduction in the general excitability of motoneurons (MNs). In addition, it is
necessary that possibly the heteronymous connections of the nerves of different muscles
involved during walking go far beyond the simple action of presynaptic inhibition between
antagonists and may have influenced the responses to the present study. Furthermore, it was
verified that even after the 20% body weight support, the walking conditions manifested
neurophysiological adaptations in the excitability of the SO MNs. These results obtained
demonstrates that a BW and DW can be used as a rehabilitation strategy for different
populations that have orthopedic and adapted restrictions, even with a body weight support. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade de Educação Física (FEF) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Educação Física | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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