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dc.contributor.advisorDias, Murilo Sversut-
dc.contributor.authorGarcia, Gabriel Santos-
dc.date.accessioned2021-08-24T20:47:26Z-
dc.date.available2021-08-24T20:47:26Z-
dc.date.issued2021-08-24-
dc.date.submitted2021-02-25-
dc.identifier.citationGARCIA, Gabriel Santos. A importância do tempo no estudo de peixes recifais: métodos, interações e comunidades. 2021. 99 f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41886-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2021.pt_BR
dc.description.abstractComunidades biológicas são dinâmicas e mudam constantemente no tempo. No entanto, abordagens temporais costumam ser escassas e a maioria dos estudos na ecologia marinha brasileira usam amostragens em escalas de tempo curtas. Pensando nisso, nesta dissertação realizei três estudos focados no tempo, usando as assembleias de peixes recifais do Atlântico Sudoeste como organismos modelo. No primeiro capítulo eu descrevi o histórico de mudanças das assembleias de peixes recifais em quatro ilhas oceânicas brasileiras usando mais de uma década de informações coletadas por um programa de monitoramento a longo prazo (PELD-ILOC). As assembleias de peixes são variáveis, onde o tempo per se explica de 30% a 50% das mudanças na composição. Entretanto, essas mudanças não apresentam uma direção clara e parecem ser flutuações estocásticas provenientes das oscilações populacionais de diferentes espécies. Além disso, cada ilha teve um histórico de mudanças próprio que sugere a atuação de um mecanismo ecológico diferente em cada local, que incluem cenários estabilidade dinâmica, substituições de espécies intraguilda, cascatas tróficas e distúrbios provavelmente ligados a floração de macroalgas. Toda essa variabilidade fornece um indicativo das vantagens trazidas pelo acompanhamento a longo prazo. No segundo capítulo, eu avaliei como interações de limpeza — uma relação mutualística característica de ambientes recifais, na qual uma espécie (limpador) remove parasitas, muco ou pele morta de uma outra espécie (cliente) — variaram no período de dois anos em uma enseada de Arraial do Cabo. As redes de interações dependem prioritariamente de um limpador especializado, Elacatinus figaro e de um facultativo, Pomacanthus paru, que atendem a conjuntos de espécies semelhantes. Cardumes de juvenis de Haemulon também atuaram como limpadores facultativos quando juvenis, mas atendem principalmente a um cliente, Pseudupeneus maculatus. No entanto, o engajamento de Haemulon na interação variou entre anos, oferecendo uma oportunidade de limpeza temporária. Ainda assim, a maior parte das redes de interações se manteve semelhante entre os anos devido à presença constante de E. figaro e P. paru. mostrando que se as espécies centrais forem mantidas, o restante da rede permanece estável. Por fim, o objetivo do terceiro capítulo foi avaliar como amostragens de peixes por vídeos podem se beneficiar ao incluir o tempo de gravação, buscando identificar estratégias de amostragem mais eficientes. O capítulo foca em dois tipos de amostragens: se ter mais réplicas com vídeos curtos ou poucos vídeos mais longos. Usando recifes da costa leste do Rio Grande do Norte como modelo, foi encontrado que a maioria das espécies é detectada nos primeiros minutos de filmagem, onde cinco vídeos de cinco minutos foram suficientes para detectar boa parte da riqueza de espécies do estado. Para atingir um mesmo número de espécies, tempo e réplicas podem ser intercambiáveis, mas essa relação não é linear, de modo que a taxa de detecção de novas espécies por minuto cai drasticamente quando a duração dos vídeos aumentou. Dessa forma, muitas réplicas de vídeos mais curtos são mais eficientes por unidade de tempo que poucas réplicas de vídeos mais longos. Nesta dissertação, eu espero ter demonstrado como a ecologia recifal brasileira pode se beneficiar ao incluir o tempo para responder padrões, demonstrando que perspectivas temporais permitem um entendimento mais profundo dos mecanismos determinantes da estrutura das assembleias marinhas recifais.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA importância do tempo no estudo de peixes recifais : métodos, interações e comunidadespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAtlântico Sudoestept_BR
dc.subject.keywordMonitoramento ambientalpt_BR
dc.subject.keywordIlhas oceânicaspt_BR
dc.subject.keywordLimpezapt_BR
dc.subject.keywordFilmagens remotas subaquáticaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoLongo, Guilherme Ortigara-
dc.description.abstract1Biological communities are dynamic and changes constantly through time. Still, surveys within the Brazilian marine ecology counts on few temporal assessments. In an attempt to inspire the spread of temporal perspectives in the field, in this dissertation I conducted three surveys using a temporal framework, taking the Southwestern Atlantic reef fishes as target organisms. The first chapter goal was to describe how reef fish assemblages changed within the last decade in four Brazilian oceanic islands, using data recorded by a long-term monitoring program since 2007 (PELD-ILOC). The fish assemblages rearranged constantly through time, with time itself accounting from a third to half the variability in species composition. However, those changes were mostly non-directional, likely resulting from random fluctuations on fish populations. Each island had their own set of changes, suggesting a distinct mechanism could explain changes in each island. Those ranged between a dynamic stability scenario to a within-group turnover, a trophic cascade and a dusturbance-recover dynamics (probably linked to algal blooms). This diversity of processes shows how temporal perspectives can improve our current understanding about biological communities by suggesting new ideas on community functioning. Beyond tracking changes of composition, time assesments may be useful to characterize other topics within community ecology. Minding these applications, the second chapter attempted to describe cleaning interactions — a mutualistic relation common in reefs in which a cleaner species remove parasites and dead skin from a client species — in a rocky reef in Southwestern Brazil using a two years temporal perspective. The local cleaning networks rely mostly on two species, Elacatinus figaro and Pomacanthus paru. Schools of juvenile Haemulon also engaged as second- party cleaners, though attending mostly a single client (Pseudupeneus maculatus). Cleaning activities of Haemulon species decreased substantially between years, such that their importance on the 2020 network was almost negligible. The cleaning netoworks still changed little between years, such that as long as the central species E. figaro and P. paru remain on the reef, the cleaning interaction shall remain stable. The last chapter was dedicated to unravel how a time perspective could be applied to harvest field samples. The main goal was to evaluate the trade-offs associated to methodological decisions in recording fish richness and composition through remote filming. Particularly, the focus lied upon identifying which strategy record more species under a smaller effort, if either using several replicates of short videos or a few replicates of longer videos. The analysis took place on reefs in Northeastern Brazil. Most of the local richness was detected within the video first minutes, such that as few as 5 videos lasting for as short as 5 min could reveal most of the local richness. Time and replicates were interchangeable in order to reach a same species number, though this relation was non-linear, such that new records per minute dropped quickly towards longer videos. So, using shorter videos provide a more efficient way to record more species within less sampling time. By exploring these distinct issues, I expect to have shown how community ecology on reef systems would benefit from including a temporal perspective, allowing for a deeper understanding about the mechanisms regulating the structure of marine reef communities.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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