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dc.contributor.advisorFarias, Edson Silva de-
dc.contributor.authorFreitas, Carolina Rodrigues-
dc.date.accessioned2021-08-19T12:26:46Z-
dc.date.available2021-08-19T12:26:46Z-
dc.date.issued2021-08-19-
dc.date.submitted2021-06-04-
dc.identifier.citationFREITAS, Carolina Rodrigues. Aonde os afetos nos levam: Lleituras do mal-estar de Foucault, do desassossego de Pessoa e do tédio de Ozu. 2021. 303 f., il. Tese (Doutorado em Sociologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41809-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2021.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho mobiliza o conceito de episteme, de Michel Foucault (1999), para formular a hipótese de uma episteme do afeto. A partir dessa hipótese, procura-se, no primeiro capítulo, desenhar um esquema analítico sustentado especialmente nas reflexões de Baruch Spinoza (2009) sobre o afeto e nos seus desdobramentos na teoria contemporânea. Os afetos são feixes que se expõem nas análises. No primeiro capítulo, ensaia-se a análise dos afetos a partir da leitura de As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas (1999), de Foucault. Esse modo de análise é retomado nos capítulos seguintes, quando se desce aos detalhes e especificidades dos objetos empíricos em análise. No segundo capítulo, analisa- se o Livro do desassossego (2016), de Fernando Pessoa; e, no terceiro, filmes de Yasujiro Ozu, especialmente os do pós-guerra. Procura-se defender a tese de que a perspectiva afetiva nos coloca em uma posição privilegiada para uma releitura original e criativa de textos e imagens já bastante lidos, como as que tomamos como objetos de análise neste trabalho. O interesse pelos afetos nos leva a reler esses textos e imagens de outro modo. Essa releitura não é uma busca por desvendar o que está oculto ou na sua origem ou ainda para além desses textos e imagens. Os afetos são artefatos analíticos que nos possibilitam perceber o minúsculo, o sutil, o desapercebido. Eles nos habilitam a perceber as microfísicas que animam esses textos e imagens. Adotar a perspectiva afetiva é ser contemporâneo, nos termos que define Giorgio Agamben (2009, p. 60). É “olhar para o que se tem diante dos olhos e ver mais do que é dado a ver”. No esforço de releituras originais e criativas das obras citadas, mobiliza-se uma vasta bibliografia, convocando autores ligados à filosofia, à sociologia, aos estudos da literatura, do cinema e dos afetos. Nesse arcabouço, destacam-se as reflexões de Charles Baudelaire (2015; 1996), Walter Benjamin (1969; 1987; 2017; 2009), Georg Simmel (1973; 2006), Roland Barthes (1984; 2004) e Immanuel Kant (2016) sobre a sensibilidade moderna, as de Agamben (2009) e Michel Maffesoli (1998; 2006) sobre a sensibilidade contemporânea, as de Terry Eagleton (2005) e Gyorgy Lukács (1968) sobre a literatura; as de Gilles Deleuze (1985; 2013) e Serguei Eisenstein (2002) sobre o cinema e as de Spinoza (2009), Deleuze e Félix Guattari (2007), Brian Massumi (2002) e Eugenie Brinkema (2014) sobre os afetos. Baseada nesses e em outros autores, a tese, em três movimentos, atravessa As palavras e as coisas, o Livro do desassossego e filmes de Ozu, para, nesta travessia, encontrar o mal-estar de Foucault, o desassossego de Pessoa e o tédio de Ozu, afetos que nos levam ao outro lado do pensamento ou ao que Foucault (1999) chamou de o impensado.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAonde os afetos nos levam : leituras do mal-estar de Foucault, do desassossego de Pessoa e do tédio de Ozupt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAfetopt_BR
dc.subject.keywordLiteraturapt_BR
dc.subject.keywordCinemapt_BR
dc.subject.keywordModernidadept_BR
dc.subject.keywordFoucault, Michel, 1926-1984 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This work mobilizes the concept of episteme, by Michel Foucault (1999), to formulate the hypothesis of an episteme of affect. Based on this hypothesis, the first chapter seeks to design an analytical scheme based especially on Baruch Spinoza’s (2009) reflections on affect and its consequences in contemporary theory. Affects are fibers that are exposed in the analyzes. In the first chapter, the analysis of affects is rehearsed from the reading of Foucault’s The order of things: an archeology of the human sciences (1999). This mode of analysis is retaked in the following chapters, when we go down to the details and specifics of the empirical objects under analysis. In the second chapter, Fernando Pessoa’s Book of disquiet (2016) is analyzed; and in the third, Yasujiro Ozu films, specially the post-war ones. We seek to defend the thesis that the affective perspective places us in a privileged position for an original and creative rereading of texts and images that have been widely read, such as the ones we take as objects of analysis in this work. The interest in affects leads us to reread these texts and images in another way. This rereading is not a search for unraveling what is hidden or in its origin or even beyond those texts and images. Affects are analytical artifacts that enable us to perceive the miniscule, the subtle, the unnoticed. They enable us to perceive the microphysics that animate these texts and images. To adopt the affective perspective is to be contemporary, in the terms defined by Giorgio Agamben (2009, p. 60): “to look at what is before the eyes and see more than what is given”. In the effort of original and creative rereadings of the aforementioned works, a vast bibliography is mobilized, summoning authors related to philosophy, sociology, studies of literature, film and affects. Within this framework, the reflections of Charles Baudelaire (2015; 1996), Walter Benjamin (1969; 1987; 2017; 2009), Georg Simmel (1973; 2006), Roland Barthes (1984; 2004) and Immanuel Kant (2016) on modern sensibility stand out, as well as those by Agamben (2009) and Michel Maffesoli (1998; 2006) on contemporary sensibility, those by Terry Eagleton (2005) and Gyorgy Lukács (1968) on literature, those by Gilles Deleuze (1985; 2013) and Serguei Eisenstein (2002) on film and those by Spinoza (2009), Deleuze and Félix Guattari (2007), Brian Massumi (2002) and Eugenie Brinkema (2014) on affects. Based on this bibliography, the thesis, in three movements, crosses The order of things, the Book of disquiet and Ozu’s films, in order to find, in this journey, Foucault’s discommodity, Pessoa’s disquiet and Ozu’s boredom, affects that take us to the other side of thought or to what Foucault (1999) called the thoughtless.pt_BR
dc.contributor.emailcarolinarofre@gmail.compt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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