http://repositorio.unb.br/handle/10482/41644
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2020_AndressaLidicyMoraisLima.pdf | 3,13 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Azul profundo : etnografia das práticas de advocacia feminista e antirracista na Bahia |
Autor(es): | Lima, Andressa Lídicy Morais |
Orientador(es): | Oliveira, Luís Roberto Cardoso de |
Assunto: | Antropologia Interseccionalidade Direito Movimentos sociais Feminismo |
Data de publicação: | 12-Ago-2021 |
Data de defesa: | 18-Mar-2020 |
Referência: | LIMA, Andressa Lídicy Morais. Azul profundo: etnografia das práticas de advocacia feminista e antirracista na Bahia. 2020. 475 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | A efervescência de novos movimentos sociais questionando padrões desiguais de gênero e raça em diferentes contextos do direito tem aberto um novo campo de estudos e lutas sociais no Brasil, assim como na América Latina. Destaca-se uma forte atuação e engajamento na esfera pública, em particular, na esfera do direito, envolvendo operadoras do direito na produção de uma perspectiva de gênero e de raça para o sistema de justiça. Advogadas têm se organizado em redes de prestação de serviços pro bono para mulheres, reivindicando uma revisão das teorias do direito a partir de novas epistemologias e de uma atuação para disputar teses jurídico- feministas e antirracistas em diferentes contextos de atuação. É aqui que se insere a minha pesquisa etnográfica, onde busco compreender como essas operadoras do direito que fazem parte da TamoJuntas em Salvador (BA) se organizam e dão sentido as suas ações. Através da pesquisa etnográfica (observação participante e entrevistas em profundidade) coloco em relevo as experiências de engajamento moral no direito, dando atenção às trajetórias e narrativas autobiográficas na construção de uma ação política e consolidação de “esferas públicas contrahegemônicas”. Ao longo da tese procuro abordar as diferentes estratégias de consolidação de uma justiça de gênero e de um feminismo jurídico construídas dentro de um campo relacional marcado por disputas e assimetrias de gênero internas às instituições nas quais atuam, bem como compreender de que modo essas advogadas introduzem o que tenho chamado de novas sensibilidades morais no direito brasileiro. Procuro conhecer as “gramáticas morais” que guiam suas agências biográficas. |
Abstract: | The effervescence of new social movements questioning unequal patterns of gender and race in different legal contexts has opened a new field of studies and social struggles in Brazil, as well as in Latin America. We highlight a strong performance and engagement in the public sphere, in particular in the sphere of law, involving legal operators in the production of a gender and racial perspective for the justice system. Attorneys have organized themselves into pro bono service delivery networks for women, demanding a review of theories of law from new epistemologies and from an action to dispute lega lfeminist theses in different contexts. This is where my ethnographic research is inserted, where I seek to understand how these legal operators that are part of the TamoJuntas Network in Salvador (BA) are organized and give meaning to their actions. Through ethnographic research (participant observation and in-depth interviews) I highlight the experiences of moral engagement in law, highlighting their trajectories and autobiographical narratives in the construction of political action and consolidation of “counterhegemonic public spheres”. Throughout the thesis I try to address the different strategies of consolidation of gender justice and legal feminism built within a relational field marked by internal gender disputes and asymmetries the institutions in which they operate, as well as to understand how these lawyers introduce new moral sensibilities in Brazilian law. I seek to know the “moral grammars” that guide their biographical agencies. |
Informações adicionais: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2020. |
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Agência financiadora: | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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