A (impossibilidade de ser muitas : (re) existências de mulheres universitárias mães em narrativas

Abstract

Ancorada na perspectiva epistêmico-teonco-metodologica da narrativa (auto)biografica e do movimento decolonial este trabalho apresenta uma possibilidade de leitura a partir da (re)existencia de estudantes de graduação mães da Universidade de Brasília. Partindo de uma discussão sobre a subjetividade da pesquisa acadêmica, da instabilidade do conhecimento e da necessidade de posicionarmo-nos enquanto sujeitos políticos e subjetivos durante um processo de pesquisa o trabalho caminha para um diálogo com diversas perspectivas feministas sobre maternidades e traz algumas critícas a partir da visão da interseccionalidade e da colonialidade do ser e do saber A partir disso, apresento uma analise que também e uma narrativa) sobre narrativas autobiográficas de algumas dessas estudantes, com o objetivo (ou subjetivo) de registrar e analisar suas experiências singulares e coletivas e quais são as demandas específicas das discentes mães da UnB. Por fim, apresento uma proposição de criação de uma Coordenadona de Apoio as Maternidades na Universidade de Brasília visando concretizar um processo de visibilização e de reconhecimento das particularidades e necessidades das estudantes de graduação que sao mães, além do desenvolvimento de projetos e ações, na Universidade, voltadas para esse público. Esta pesquisa parte do pressuposto de construção co e com partilhada do conhecimento, portanto, a partir das subjetivações, (re)significações e (re)construções apresentadas pelas estudantes, re)signifiquei o processo de escrita desta dissertação. A dissertação e os caminhos encontrados sao resultado de um processo continuo de reflexão e postura crítica diante da relação entre universidade e maternidades com vistas a reconhecer a instabilidade do conhecimento e as relações de poder das significações que o sustentam.