Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Silva, Janaína Lima Penalva da | - |
dc.contributor.author | Dantas, Ana Carolina Lessa | - |
dc.date.accessioned | 2021-08-11T14:39:32Z | - |
dc.date.available | 2021-08-11T14:39:32Z | - |
dc.date.issued | 2021-08-11 | - |
dc.date.submitted | 2021-06-02 | - |
dc.identifier.citation | DANTAS, Ana Carolina Lessa. Barriga de aluguel e direito à autonomia reprodutiva no Brasil: três experiências virtuais. 2021. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41630 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A partir dos anos 1980, o desenvolvimento e a popularização de tecnologias de
reprodução humana assistida fizeram emergir o debate sobre a gestação de substituição.
No Brasil, a gravidez substituta é permitida apenas em sua modalidade “solidária”, sem
compensação financeira, e deve ser realizada prioritariamente por mulheres ligadas aos
pais requerentes em parentesco consanguíneo até o quarto grau. A despeito disto, grupos
de pessoas interessadas na prática reúnem-se através das redes sociais para trocar
informações e para buscar acordos de gestação remunerada, popularmente conhecida
como “barriga de aluguel”. Neste trabalho, dediquei-me à análise etnográfica do grupo
de Facebook intitulado “Barriga de aluguel e coparentalidade”. Além da observação não
interativa, foram realizadas entrevistas com mulheres do grupo que já vivenciaram, seja
como gestantes, seja como requerentes, uma gravidez de substituição. Durante a análise
de dados, debrucei-me sobre a perspectiva, no Brasil, de articular a gestação de
substituição com a agência das mulheres gestantes. Para tanto, recuperei três abordagens
feministas que, no final do século XX, exploraram esta mesma questão, as quais
denominei como autonomia fictícia, autonomia tutelada e autonomia consequencialista.
Diante das lacunas que estas perspectivas deixam em aberto, propus um novo olhar sobre
o tema a partir da ideia de autonomia relacional e do conceito de justiça reprodutiva. A
título de conclusão, defendi que a gestação substituta é compatível com a agência das
mulheres, mas que políticas públicas a respeito da prática precisam estar atentas à
disparidade de poder entre gestantes, pais requerentes e profissionais de saúde, bem como
ao acesso dos indivíduos à informação, às capacidades e aos recursos necessários para
aprimorar o exercício da autonomia. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Barriga de aluguel e direito à autonomia reprodutiva no Brasil : três experiências virtuais | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Gestação de substituição | pt_BR |
dc.subject.keyword | Barriga de aluguel | pt_BR |
dc.subject.keyword | Autonomia relacional | pt_BR |
dc.subject.keyword | Justiça reprodutiva | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Since the 1980s, the development and popularization of assisted reproductive
technologies gave rise to the debate about surrogacy. In Brazil, surrogate pregnancies are
allowed only in their “solidarity” modality, without financial compensation, and must be
carried out primarily by women linked to the requesting parents in consanguineous
kinship up to the fourth degree. Despite this, groups of people interested in the practice
meet through social networks to exchange information and to seek paid gestation
agreements, popularly known as “womb for rent”. In this work, I dedicated myself to the
ethnographic analysis of the Facebook group titled “Barriga de aluguel e
coparentalidade”. In addition to non-interactive observation, interviews were conducted
with women from the community who have already gone through, either as pregnant
women or as applicants, for a surrogacy. During the data analysis, I looked at the
perspective, in Brazil, of articulating surrogacy with the agency of the surrogates. To do
so, I retrieved three feminist approaches that, in the late 20th century, explored this very
issue, which I called fictitious autonomy, tutored autonomy and consequentialist
autonomy. Facing the gaps that these perspectives leave open, I proposed a new look at
the theme based on the idea of relational autonomy and on the concept of reproductive
justice. As a conclusion, I argued that surrogacy is compatible with women's agency, but
that public policies regarding the practice need to be attentive to the power disparity
between the surrogate, the applicant parents, and the health professionals, as well as to
individuals' access to the information, resources, and skills necessary to enhance the
exercise of autonomy. | pt_BR |
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