Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Carvalho, Rita de Cássia Pereira | - |
dc.contributor.author | Silva, Juliana Pereira da | - |
dc.date.accessioned | 2021-07-26T13:17:08Z | - |
dc.date.available | 2021-07-26T13:17:08Z | - |
dc.date.issued | 2021-07-26 | - |
dc.date.submitted | 2021-03-19 | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Juliana Pereira da. Tomato severe rugose virus: phylogeny, phylogeography, and identification of new natural hosts. 2021. 121 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41478 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | O tomateiro (Solanum lycopersicum) é severamente afetado por diversos begomovírus (família
Geminiviridae) que apresentam DNA de fita simples (ssDNA) com um (= monopartidas) ou
dois (= bipartidas) componentes genômicos. A transmissão dos begomovírus ocorre por meio
de vetores aleirodídeos do complexo Bemisia tabaci. O uso de variedades portadoras de genes
de resistência é a estratégia mais eficiente para o manejo de doenças ocasionadas por
begomovírus. No Brasil, os genes Ty-1 e Ty-3 têm sido os mais amplamente utilizados nos
cultivos do tomateiro. Dentre os 21 begomovírus já formalmente descritos em tomateiro no
país, tomato severe rugose virus (ToSRV) é o mais amplamente disseminado pelas principais
regiões produtoras. ToSRV apresenta hospedeiros naturais e experimentais alternativos dentro
das famílias Solanaceae, Fabaceae, Amaranthaceae (= Chenopodiaceae) e Malvaceae. No
presente trabalho, caracterizações moleculares de isolados de ToSRV de potenciais novas
hospedeiras (Capítulo 2) foram conduzidas por meio de ensaios de PCR usando primers
universais e específicos para regiões dos dois componentes genômicos (DNA–A e DNA–B) e
em combinação com sequenciamento via Sanger. Essa estratégia permitiu a caracterização de
quatro isolados de ToSRV em quatro novas hospedeiras (Pachyrhizus erosus, Oxalis latifolia,
Solanum betaceum e S. torvum) coletadas em condições naturais de campo. Os resultados
expandem o círculo de plantas hospedeiras do vírus e reforçam a noção de que a ampla gama
de hospedeiros de ToSRV pode desempenhar papéis biológicos e epidemiológicos relevantes,
permitindo a ampla dispersão geográfica e grande frequência deste vírus em lavouras de tomate
no Brasil. O ToSRV apresenta uma alta capacidade adaptativa e prevalência em condições de
campo, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. No entanto, até o momento não há
relato oficial de ToSRV infectando tomateiros nas regiões Norte, Nordeste e na maioria dos
estados do Sul do Brasil. Noventa e nove das 120 sequências de isolados ToSRV com DNA–A
completo disponíveis no GenBank, correspondem a isolados coletados em tomateiro
provenientes das regiões Centro-Oeste (15 isolados) e Sudeste (84 isolados), correspondendo
aos Biomas Cerrado e Mata Atlântica. Além disso, 12 isolados foram coletados em plantas
hospedeiras alternativas. Com intuito de fornecer novas informações sobre a diversidade
genômica, distribuição geográfica e o potencial impacto do emprego de genes de resistência na
prevalência de determinadas populações de ToSRV, trabalhos de caracterização molecular
foram conduzidos por meio de ensaios de PCR com primers específicos para ToSRV em
combinação com sequenciamento via Sanger de 105 novos isolados coletados em amostras
sintomáticas de tomateiro provenientes das regiões Norte (1 isolado), Nordeste (2 isolados),
Centro-Oeste (36 isolados), Sudeste (46 isolados) e Sul (20 isolados). Análises filogeográficas
foram realizadas (Capítulo 3), visando analisar a distribuição geográfica e dispersão desta
espécie nas diferentes regiões/biomas brasileiros utilizando os isolados caracterizados no
presente trabalho (n=105). Foram realizadas, concomitantemente, análises para a verificação
da presença em plantas contendo os genes de resistência Ty-1 e Ty-3 em associação com os
isolados ToSRV. Em nosso levantamento, ToSRV foi identificado em 48 cidades em 11 estados
e no Distrito Federal (DF). Os resultados indicam os primeiros relatos da presença de ToSRV
nas regiões Norte (Tocantins), Nordeste (Ceará e Pernambuco) e Sul do Brasil (Santa Catarina
15
e Rio Grande do Sul). Na região Centro-Oeste são apresentados aqui, os primeiros relatos para
cinco cidades do estado de Góias (GO) e três regiões produtoras no DF. Na região Sudeste,
ToSRV foi registrado pela primeira vez em sete cidades do estado de Minas Gerais (MG) e em
oito cidades de São Paulo (SP). Esses resultados indicam que ToSRV é uma espécie com ampla
adaptação ao tomateiro e com um padrão de dispersão não regionalizado. ToSRV está
atualmente se disseminando para outras regiões com considerável capacidade adaptativa a
diferentes condições climáticas, em contraste com outras espécies endêmicas de begomovírus
reportadas infectando o tomateiro em algumas regiões do Brasil. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). | pt_BR |
dc.language.iso | Inglês | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Tomato severe rugose virus : phylogeny, phylogeography, and identification of new natural hosts | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Geminiviridae | pt_BR |
dc.subject.keyword | Begomovírus | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tomate - doenças e pragas | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The tomato (Solanum lycopersicum) crop is severely affected by several single-stranded DNA
(ssDNA) begomoviruses (family Geminiviridae) that may have either one (= monopartite) or
two (= bipartite) genomic components. The transmission of begomoviruses is done by members
of the Bemisia tabaci complex. The use of resistant varieties is the most efficient strategy for
the management of diseases caused by begomovirus. In Brazil, the Ty-1 and Ty-3 genes have
been the most widely deployed in tomato crops. Among the 21 begomoviruses already formally
described infecting tomato in the country, tomato severe rugose virus (ToSRV) is the most
widely disseminated. ToSRV presents alternative natural and experimental hosts within the
Solanaceae, Fabaceae, Amaranthaceae (= Chenopodiaceae) and Malvaceae families. In the
present work, molecular characterizations of potential new ToSRV isolates from four putatively
novel hosts (Chapter 2) were conducted via PCR assays using universal as well as specific
primers targeting regions of their genomic components (DNA–A and DNA–B) in combination
with Sanger dideoxy sequencing. This strategy allowed the characterization of four ToSRV
isolates in four new hosts (viz. Pachyrhizus erosus, Oxalis latifolia, Solanum betaceum, and S.
torvum) collected in natural field conditions. The results expand the host range of this virus and
reinforce the notion that the wide range of ToSRV hosts can play relevant biological and
epidemiological roles explaining, at least in part, its wide geographical dispersion and high
frequency of this virus in tomato crops across many Brazilian regions. ToSRV has a high
adaptive capacity and prevalence in field conditions, especially in the Midwest and Southeast
regions. However, to date, there is no official report of ToSRV in tomatoes in the North and
Northeast regions as well as in most of the states from the South region of Brazil. Ninety-nine
out of the 120 sequences from ToSRV isolates with complete DNA–A available on GenBank,
correspond to isolates from tomatoes collected in the Midwest (15 isolates) and Southeast (84
isolates) regions, encompassing areas belonging to the Cerrado and Atlantic Rain Forest
Biomes. Also, 12 isolates were collected from alternative host plants. To provide new
information on genomic diversity, geographic distribution, as well as the potential impact of
the use of resistance genes on the prevalence of ToSRV populations, molecular characterization
studies were conducted using PCR assays with virus-specific primers in combination with
sequencing via Sanger of 105 new isolates. This virus collection was obtained from
symptomatic tomato samples of the North (1 isolate), Northeast (2 isolates), Midwest (36
isolates), Southeast (46 isolates), and South (20 isolates) regions. Phylogeographic analyzes
were performed (Chapter 3), aiming to study the geographical distribution and dispersion of
ToSRV across different Brazilian regions/biomes. Concomitantly, molecular analyzes were
performed to verify the presence in plants containing the Ty-1 and Ty-3 resistance genes in
association with the ToSRV isolates. In our survey, ToSRV was identified in 48 cities in 11
states and the Federal District (DF). Here, ToSRV was first reported in the North (Tocantins),
Northeast (Ceará and Pernambuco) and South (Santa Catarina and Rio Grande do Sul) regions
of Brazil. In the Midwest region, first reports of ToSRV were done in five cities in the state of
Góias (GO) and three producing sectors in the Federal District (DF). In the Southeast region,
17
ToSRV was reported for the first time in seven cities in Minas Gerais (MG) state and eight
cities in São Paulo (SP) state. These results indicate that ToSRV is a begomovirus with wide
adaptation to tomatoes and displays a non-regionalized dispersion pattern. ToSRV is currently
spreading to other regions with considerable adaptive capacity to different climatic conditions,
in contrast to other endemic begomoviruses reported to infect tomato only in some regions of
Brazil | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Fitopatologia (IB FIT) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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