Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Durigan, João Luiz Quagliotti | - |
dc.contributor.author | Bastos, Júlia Aguillar Ivo | - |
dc.date.accessioned | 2021-07-20T20:13:50Z | - |
dc.date.available | 2021-07-20T20:13:50Z | - |
dc.date.issued | 2021-07-20 | - |
dc.date.submitted | 2021-03-30 | - |
dc.identifier.citation | BASTOS, Júlia Aguillar Ivo. Contraction fatigue, strength adaptations, and discomfort during conventional versus wide-pulse, high-frequency, neuromuscular electrical stimulation: a systematic review. 2021. 78 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41464 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) é usada para gerar
contrações com o objetivo de restaurar a função e melhorar a força e resistência muscular.
A EENM convencional (CONVEENM) envolve pulsos relativamente curtos (~ 0,1-0,5 ms)
entregues em baixas frequências (~ 20-50 Hz), normalmente por meio de eletrodos sobre
um músculo, estimulando axônios motores por meio de “vias periféricas”. A contração
por meio de vias periféricas recruta unidades motoras em uma ordem não fisiológica e
aleatória. Assim, a CONVEENM resulta em maior fadiga induzida pela contração, definida
como um declínio no torque ao longo do tempo. A EENM também pode utilizar pulsos
mais largos, com frequências mais altas (PLEENM: 1 ms de largura de pulso, frequência ~
100 Hz). A PLEENM foi desenvolvida para reduzir a fadiga induzida pela contração e
melhorar os resultados de programas de EENM, gerando contrações por meio de “vias
centrais”, portanto, de uma maneira mais fisiologicamente relevante do que a CONVEENM.
No entanto, se a fadiga induzida pela contração é de fato reduzida ou os resultados da
EENM são melhores com o uso de PLEENM ainda não é claro.
Até o momento, não há uma revisão sistemática que compare CONVEENM e PLEENM para
orientar a prática clínica em relação à EENM. Esta revisão, portanto, foi desenvolvida
para sumarizar a pesquisa comparando CONVEENM e PLEENM, para avaliar os efeitos
destas intervenções em desfechos importantes para programas baseados em EENM. As
descobertas ajudarão os profissionais de saúde a entender melhor os efeitos da EENM no
sistema neuromuscular e contribuirão para uma base de evidências para desenvolver
estratégias em programas de EENM.
Objetivos: O principal objetivo desta revisão sistemática foi comparar os efeitos de dois
tipos de EENM, CONVEENM e PLEENM, na fadiga induzida pela contração, adaptações de
força e desconforto percebido em populações clínicas e não-clínicas.
Hipóteses: Nossa hipótese inicial foi de que a fadiga induzida pela contração seria menor
e haveria maior ganho de força na PLEENM. Também levantamos a hipótese de que a
CONVEENM adicionaria menos desconforto durante a sessão de EENM.
Métodos: As bases de dados pesquisadas incluíram Pubmed, Embase, MEDLINE, Web
of Science, SciELO, EBSCO, LILACS, PEDro, Cochrane e EMBASE. Dois revisores
independentes selecionaram estudos e extraíram informações. Os estudos foram
selecionados se comparassem CONVEENM com PLEENM com fadiga induzida pela
contração, adaptações de força ou desconforto percebido como resultados. Um desfecho
primário foi a fadiga induzida pela contração, quantificada como um declínio no torque
em contrações evocadas por EENM durante uma única sessão. As adaptações de força,
definidas como uma mudança no torque produzido durante as contrações voluntárias
máximas (CVMs) realizadas antes e depois de um programa de treinamento com EENM,
também foi um resultado primário. O resultado secundário foi o desconforto percebido
conforme avaliado usando a escala visual analógica (EVA).
A qualidade dos estudos foi avaliada usando a escala PEDro, e a qualidade geral foi
avaliada usando os critérios da Grading of Recommendations, Assessment, Development,
and Evaluation.
Resultados: Oito estudos foram incluídos, com um total de 171 participantes. Em estudos
de curto e longo prazo, quando calculada a média de todos os participantes não-clínicos,
não houve diferença entre CONVEENM e PLEENM para todos os resultados ou a PLEENM
produziu mais fadiga. Em um subconjunto de participantes não-clínicos
(“respondedores”), no entanto, a PLEENM reduziu a fadiga induzida pela contração durante
uma única sessão. Estudos de longo prazo não encontraram diferenças entre os protocolos
para fadiga ou adaptações de força. A qualidade metodológica dos estudos selecionados
foi considerada muito baixa.
Discussão: Esta é a primeira revisão sistemática a sumarizar pesquisas comparando
CONVEENM e PLEENM em desfechos relevantes para programas de EENM,
especificamente a respeito de fadiga induzida pela contração, adaptações de força e
desconforto percebido. Em geral, não encontramos diferenças entre CONVEENM e PLEENM
para fadiga e desconforto em estudos de curto e longo prazo em populações não-clínicas
e para adaptações de força e fadiga em pacientes com esclerose múltipla (EM) em um
estudo de longo prazo, portanto, propomos que fisioterapeutas alcançariam resultados
semelhantes usando CONVEENM ou PLEENM. A PLEENM reduziu a fadiga induzida pela
contração, no entanto, em um subconjunto de participantes não-clínicos, os
“respondedores”.
O desconforto percebido foi avaliado em um estudo de curto prazo no qual os escores da
EVA não foram diferentes entre CONVEENM e PLEENM. A CONVEENM, no entanto, exigia
mais corrente do que a PLEENM para obter a mesma amplitude de contração inicial,
portanto, esperava-se que a CONVEENM induzisse mais desconforto. Mais estudos são
necessários para comparar os efeitos de PLEENM e CONVEENM no desconforto percebido.
Conclusão: Os resultados dos estudos de curto e longo prazo sugerem que, em geral, em
um grupo de participantes não-clínicos, não há diferença entre CONVEENM e PLEENM para
fadiga induzida pela contração, adaptações de força ou desconforto percebido. Há
evidências, no entanto, de que uma única sessão de PLEENM pode reduzir a fadiga induzida
pela contração, em comparação com CONVEENM, para um segmento da população não-
clínica (os "respondedores"), mas exacerba a fadiga induzida pela contração para outros
(os “não-respondedores”). A longo prazo, não foram identificadas diferenças entre
CONVEENM e PLEENM para adaptações de força muscular e fadiga em populações clínicas
e não-clínicas. A qualidade metodológica, no entanto, foi muito baixa e futuros ensaios
clínicos randomizados bem planejados devem ser realizados para estabelecer os
parâmetros de EENM ideais para reduzir a fadiga induzida pela contração, aumentar a
força muscular e reduzir o desconforto percebido em participantes clínicos e não-clínicos. | pt_BR |
dc.language.iso | Inglês | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Contraction fatigue, strength adaptations, and discomfort during conventional versus wide-pulse, high-frequency, neuromuscular electrical stimulation : a systematic review | pt_BR |
dc.title.alternative | Fadiga induzida pela contração evocada, adaptações de força muscular e desconforto durante estimulação elétrica neuromuscular convenvional versus pulso largo de alta frequência : uma revisão sistemática | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Estimulação elétrica neuromuscular | pt_BR |
dc.subject.keyword | Fadiga muscular | pt_BR |
dc.subject.keyword | Força muscular | pt_BR |
dc.subject.keyword | Torque | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desconforto músculo-esquelético | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Neuromuscular electrical stimulation (NMES) can be delivered in a
conventional form (CONVNMES) and using relatively wide-pulses and high-frequencies
(WPHFNMES). WPHFNMES was developed to reduce contraction fatigue and improve
outcomes of NMES-based programs, however, there are no systematic reviews to assess
its’ efficacy and help guide the selection of stimulus parameters during NMES.
Objectives: Compare the effects of CONVNMES versus WPHFNMES on contraction fatigue,
strength adaptations, and perceived discomfort in clinical and non-clinical populations.
Methods: Data sources included Pubmed, Embase, MEDLINE, Web of Science,
SciELO, EBSCO, LILACS, PEDro, Cochrane Library, and EMBASE. Two independent
reviewers selected studies and extracted information. Studies were selected if they
compared CONVNMES with WPHFNMES with contraction fatigue, strength adaptations or
perceived discomfort as outcomes. Study quality was assessed using the PEDro scale, and
overall quality was assessed using the Grading of Recommendations, Assessment,
Development, and Evaluation criteria.
Results: Eight studies (n=171 participants) were included. In short- and long-term
studies, when averaged across all non-clinical participants, there was either no difference
between CONVNMES and WPHFNMES for all outcomes or WPHFNMES produced more
fatigue. In a subset of non-clinical participants (“responders”), however, WPHFNMES
reduced contraction fatigue during a single session. Long-term studies found no
differences between protocols for fatigue or strength adaptations. Methodological quality
of the selected studies was very low.
Conclusion: WPHFNMES reduces contraction fatigue only in the short-term and in non-
clinical responder participants and may exacerbate fatigue in non-responders. New
clinical studies with good methodological quality may affect the results presented in this
review. | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | pt_BR |
dc.description.unidade | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação | - |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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