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Título: Análise da inflamação e estresse oxidativo no processo de cicatrização tecidual após o uso combinado de lipossomas com curcumina em biomembranas de látex natural e ledterapia para regeneração tecidual em portadores de úlcera diabética
Autor(es): Santana, Thamis Fernandes
Orientador(es): Carneiro, Marcella Lemos Brettas
Coorientador(es): Rosa, Suélia de Siqueira Rodrigues Fleury
Assunto: Pé diabético
Úlceras
Fototerapia
LED
Biomaterial
Látex natural
Curcumina
Data de publicação: 5-Jul-2021
Referência: SANTANA, Thamis Fernandes. Análise da inflamação e estresse oxidativo no processo de cicatrização tecidual após o uso combinado de lipossomas com curcumina em biomembranas de látex natural e ledterapia para regeneração tecidual em portadores de úlcera diabética. 2021. xx, 109 f., il. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica) — Brasília, 2021.
Resumo: A úlcera de pé diabético (UPD) é responsável pelos elevados índices de amputação dos membros inferiores de portadores de diabetes devido à cicatrização prejudicada causada pela inflamação prolongada associada ao estresse oxidativo ocasionado por espécies reativas de oxigênio (ERO). Dentre as abordagens terapêuticas destaca-se o sistema terapêutico Rapha®, que é baseado no uso concomitante de fototerapia com diodo emissor de luz (LED) e uma biomembrana de látex natural (BLN). Outra alternativa para o tratamento de UPD é o uso da curcumina, um biocomposto com propriedades cicatrizantes, como ação anti-inflamatória e antioxidante. Nossa hipótese é de que o tratamento com a BLN contendo curcumina e LED no comprimento de onda vermelho (λ=695 nm) promove melhor efeito na cicatrização das feridas reduzindo marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial terapêutico da terapia Rapha® com a adição de lipossomas com curcumina na cicatrização de portadores de UPD. Essa avaliação teve por base a análise dos processos inflamatórios e de estresse oxidativo associados ao processo de cicatrização tecidual. A população de estudo foi composta por 15 participantes de pesquisa distribuídos igualmente entre os grupos GC (grupo controle), GE1 (grupo experimental 1) e GE2 (grupo experimental 2) que utilizaram respectivamente o tratamento padrão ouro utilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), a BLN associada a LED (Rapha®) e BLN contendo lipossomas com curcumina e LED (Rapha® plus). Foram coletadas amostras de sangue venoso para análises hematológicas, bioquímicas e quantificação de ERO, e de tecido e sangue das feridas para quantificação de ERO. Além disso, realizou-se registro fotográfico e mediu-se a área das feridas ao longo do tratamento. As amostras foram coletadas no início (D0), meio (D22) e fim dos tratamentos (D45). Ao longo do tratamento, observou-se, apenas, alteração no valor de volume corpuscular médio (VCM) no GC. Contudo, alguns dos parâmetros hematológicos e bioquímicos estavam acima dos valores de referência. Em suma, encontrou-se valores elevados de proteína C-reativa, ureia e TGO em todos os grupos em algum momento do tratamento, enquanto que TGP esteve elevada no GC e GE2 e, creatinina, leucócitos e eosinófilos no GE1. Não houve variação significativa de ERO nas amostras de sangue e ferida nos três grupos experimentais ao longo do tratamento. Em relação à área da ferida não houve redução da área da ferida no GC (valor de p > 0,05). Todavia, no GE1 e GE2 notou-se significativa redução da área da ferida (valor de p < 0,05). Ao se comparar as áreas das feridas do início para o fim dos protocolos, os grupos GC, GE1 e GE2 apresentaram percentual médio de contração das úlceras de respectivamente 22%±45%, 41%±20% e 89%±14%. A terapia Rapha® plus foi considerada a mais promissora para o tratamento da UPD, visto que apresentou o maior efeito na redução da ferida, com taxa de cicatrização quatro vezes maior que o GC e duas vezes maior que o GE1, mesmo apresentando a maior área de ferida no início do tratamento. Inclusive, em 40% dos pacientes houve total cicatrização das úlceras crônicas no período entre 30 e 45 dias. Conclui-se que o tratamento utilizando BLN e LED (dispositivo Rapha®) foi mais eficaz para a cicatrização de úlceras de pé diabético do que a terapia utilizada no SUS. Sobretudo, o protocolo utilizando LED e BLN contendo lipossomas com curcumina demonstrou ser mais promissor visto que levou a maior redução da área das feridas. Porém, não foi identificada associação entre os marcadores inflamatórios (sistêmicos e locais) e de estresse oxidativo com o processo de cicatrização nos tempos analisados. Esses resultados podem estar relacionados à variável tempo de análise e diversidade individual dos participantes de pesquisa. Dessa forma, sugere-se que o processo de cicatrização e seus aspectos fisiopatológicos sejam avaliados em menores intervalos de tempo e em uma maior população amostral, a fim de se identificar em quais momentos ocorrem as variações nos marcadores inflamatórios e amenizar os vieses experimentais.
Abstract: A úlcera de pé diabético (UPD) é responsável pelos elevados índices de amputação dos membros inferiores de portadores de diabetes devido à cicatrização prejudicada causada pela inflamação prolongada associada ao estresse oxidativo ocasionado por espécies reativas de oxigênio (ERO). Dentre as abordagens terapêuticas destaca-se o sistema terapêutico Rapha®, que é baseado no uso concomitante de fototerapia com diodo emissor de luz (LED) e uma biomembrana de látex natural (BLN). Outra alternativa para o tratamento de UPD é o uso da curcumina, um biocomposto com propriedades cicatrizantes, como ação anti-inflamatória e antioxidante. Nossa hipótese é de que o tratamento com a BLN contendo curcumina e LED no comprimento de onda vermelho (λ=695 nm) promove melhor efeito na cicatrização das feridas reduzindo marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial terapêutico da terapia Rapha® com a adição de lipossomas com curcumina na cicatrização de portadores de UPD. Essa avaliação teve por base a análise dos processos inflamatórios e de estresse oxidativo associados ao processo de cicatrização tecidual. A população de estudo foi composta por 15 participantes de pesquisa distribuídos igualmente entre os grupos GC (grupo controle), GE1 (grupo experimental 1) e GE2 (grupo experimental 2) que utilizaram respectivamente o tratamento padrão ouro utilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), a BLN associada a LED (Rapha®) e BLN contendo lipossomas com curcumina e LED (Rapha® plus). Foram coletadas amostras de sangue venoso para análises hematológicas, bioquímicas e quantificação de ERO, e de tecido e sangue das feridas para quantificação de ERO. Além disso, realizou-se registro fotográfico e mediu-se a área das feridas ao longo do tratamento. As amostras foram coletadas no início (D0), meio (D22) e fim dos tratamentos (D45). Ao longo do tratamento, observou-se, apenas, alteração no valor de volume corpuscular médio (VCM) no GC. Contudo, alguns dos parâmetros hematológicos e bioquímicos estavam acima dos valores de referência. Em suma, encontrou-se valores elevados de proteína C-reativa, ureia e TGO em todos os grupos em algum momento do tratamento, enquanto que TGP esteve elevada no GC e GE2 e, creatinina, leucócitos e eosinófilos no GE1. Não houve variação significativa de ERO nas amostras de sangue e ferida nos três grupos experimentais ao longo do tratamento. Em relação à área da ferida não houve redução da área da ferida no GC (valor de p > 0,05). Todavia, no GE1 e GE2 notou-se significativa redução da área da ferida (valor de p < 0,05). Ao se comparar as áreas das feridas do início para o fim dos protocolos, os grupos GC, GE1 e GE2 apresentaram percentual médio de contração das úlceras de respectivamente 22%±45%, 41%±20% e 89%±14%. A terapia Rapha® plus foi considerada a mais promissora para o tratamento da UPD, visto que apresentou o maior efeito na redução da ferida, com taxa de cicatrização quatro vezes maior que o GC e duas vezes maior que o GE1, mesmo apresentando a maior área de ferida no início do tratamento. Inclusive, em 40% dos pacientes houve total cicatrização das úlceras crônicas no período entre 30 e 45 dias. Conclui-se que o tratamento utilizando BLN e LED (dispositivo Rapha®) foi mais eficaz para a cicatrização de úlceras de pé diabético do que a terapia utilizada no SUS. Sobretudo, o protocolo utilizando LED e BLN contendo lipossomas com curcumina demonstrou ser mais promissor visto que levou a maior redução da área das feridas. Porém, não foi identificada associação entre os marcadores inflamatórios (sistêmicos e locais) e de estresse oxidativo com o processo de cicatrização nos tempos analisados. Esses resultados podem estar relacionados à variável tempo de análise e diversidade individual dos participantes de pesquisa. Dessa forma, sugere-se que o processo de cicatrização e seus aspectos fisiopatológicos sejam avaliados em menores intervalos de tempo e em uma maior população amostral, a fim de se identificar em quais momentos ocorrem as variações nos marcadores inflamatórios e amenizar os vieses experimentais.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Gama (FGA)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade UnB Gama, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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