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2020_LucasCardosoPereira.pdf3,99 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorBarros, Marilia-
dc.contributor.authorPereira, Lucas Cardoso-
dc.date.accessioned2021-06-29T16:26:28Z-
dc.date.available2021-06-29T16:26:28Z-
dc.date.issued2021-06-29-
dc.date.submitted2020-12-08-
dc.identifier.citationPEREIRA, Lucas Cardoso. Temperatura da membrana timpânica durante situações de estresse e ansiedade em primatas não-humanos (Callithrix penicillata): um estudo sobre lateralização hemisférica. 2020. 126 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/41316-
dc.descriptionTese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2020.pt_BR
dc.description.abstractA lateralização hemisférica consiste na ativação assimétrica dos lados direito e esquerdo do cérebro, cada qual assumindo funções distintas. Acredita-se que essa característica, presente no homem e em vários animais, aumenta a capacidade, velocidade e eficiência do processamento de informações. Embora eventos aversivos pareçam ser processados predominantemente pelo hemisfério direito, isso ainda não está totalmente estabelecido na literatura. Ademais, pouco se sabe sobre como situações desse tipo são processadas por micos - um pequeno primata neotropical usado cada vez mais como modelo translacional em pesquisas biomédicas e neuropsicobiológicas. Assim, o presente estudo comparou o padrão de atividade neuronal em micos-estrela (Callithrix penicillata) adultos, induzido por diferentes situações potencialmente estressantes e/ou ansiogênicas, visando estabelecer uma possível lateralização hemisférica para tais eventos. A temperatura da membrana timpânica (TMT) – empregada como um indicador indireto e não-invasivo da atividade neuronal hemisférica em tempo real – foi aferida antes e após cada condição experimental: ameaça humana, confronto com predador, estresse de contenção, privação alimentar, isolamento social e exposição à ambientes novos. Alterações na TMT podem refletir uma mudança ipsilateral na temperatura cerebral e no fluxo sanguíneo decorrentes de um aumento na atividade neuronal. Em todas as situações avaliadas, os animais apresentaram uma elevação nos níveis de cortisol. Porém, essa resposta hormonal nem sempre refletiu o que foi visto em termos da resposta comportamental (Estudo 1), diferiu entre machos e fêmeas (Estudo 1), variou em termos da intensidade e da duração do estímulo, com uma diminuição ao longo do tempo (Estudos 2 e 3), e foi atenuada (buffered) por interações sociais positivas (Estudo 4). Vale destacar que os diferentes eventos foram, na sua maior parte, processados de forma assimétrica. Uma atividade predominante no hemisfério direito foi vista após os eventos de ameaça humana, confronto com predador e estresse de contenção (Estudos 1 e 2), conforme já relatado na literatura. Além disso, não foi observada uma correlação entre a TMT e as respostas comportamental ou hormonal. Porém, dependendo da natureza e da duração do evento, o processamento de estímulos aversivos em primatas parece ser complexo, podendo ter uma predominância do lado esquerdo ou até mesmo uma ativação bilateral (Estudos 3 e 4). Os resultados corroboram também o uso da TMT como um indicador indireto, rápido, não-invasivo e de baixo custo para avaliar a ativação neuronal em tempo real em animais. Apesar de mais estudos serem necessários para esclarecer os mecanismos responsáveis e o significado funcional da direção na qual a TMT muda (i.e., aumento vs. diminuição), a aferição desse parâmetro poderá contribuir de forma significativa para o nosso conhecimento sobre a lateralização de diferentes funções neurais.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTemperatura da membrana timpânica durante situações de estresse e ansiedade em primatas não-humanos (Callithrix penicillata) : um estudo sobre lateralização hemisférica.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordEstressept_BR
dc.subject.keywordAnsiedadept_BR
dc.subject.keywordTemperatura membrana timpânicapt_BR
dc.subject.keywordCortisolpt_BR
dc.subject.keywordLateralização hemisféricapt_BR
dc.subject.keywordMicopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Hemisphere lateralization consists in the right and left sides of the brain being activated asymmetrically, each side having distinct functions. This characteristic, seen in humans and several animals, increases information processing capacity, speedy and efficiency. Although aversive events seem to be predominantly processed by the right cerebral hemisphere, this has yet to be fully established in the literature. In addition, very little is known about how these types of events are processed by marmosets – a small neotropical primate that is been increasingly used as a translational model in biomedical and neuropsychobiological research. Therefore, the present study compared the pattern of neuronal activity of adult black tufted-ear marmosets (Callithrix penicillata) induced by different potentially stressful and/or anxiogenic conditions in order to establish the possible lateralization of such events. The tympanic membrane temperature (TMT) – an indirect and non-invasive indicator of real-time hemispheric neuronal activity – was assessed before and after each experimental condition: human threat, predatory stress, restraint stress, food deprivation stress, social isolation and exposure to a novel environment. Variations in the TMT can reflect ipsilateral changes in cerebral temperature and blood flow induced by an increase in neuronal activity. On all of the experimental conditions tested, the marmosets’ cortisol levels increased. However, this hormonal response did not always reflect what was detected in terms of the behavioral reaction (Study 1), differed between males and females (Study 1), varied according to the intensity and duration of the aversive stimulus, decreasing over time (Studies 2 and 3), and was buffered by positive social interactions (Study 4). Noteworthy, the different aversive events were, for the most part, asymmetrically processed. The right hemisphere was predominantly activated by the human threat, predatory stress and restraint stress conditions (Studies 1 and 2), similar to previous reports in the literature. In addition, the TMT was not related to the behavioral or hormonal response. However, according to the nature and duration of the event, aversive stimuli seem to be processed in a more a complex way than initially envisioned. A left-side bias may be detected, as well as a bilateral activation pattern (Studies 3 and 4). The present results also corroborate the use of the TMT as an indirect, fast, non-invasive and low-cost index of real-time neuronal activity in animals. Although more studies are necessary to fully elucidate the underlying mechanisms and functional significance of the direction in which the TMT changes (i.e., increase vs. decrease), assessment of this parameter may significantly contribute to our understanding about the lateralization of different neuronal functions of the brain.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Ciências da Saúde (FS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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