Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Seabra, Raphael Lana | - |
dc.contributor.author | Dias, Cristiane Francelina | - |
dc.date.accessioned | 2021-06-23T11:52:21Z | - |
dc.date.available | 2021-06-23T11:52:21Z | - |
dc.date.issued | 2021-06-23 | - |
dc.date.submitted | 2021-01-29 | - |
dc.identifier.citation | DIAS, Cristiane Francelina. Dialética na práxis e consciência de classe do MST (Brasil) e MNCI (Argentina). 2021. 377 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41252 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese de doutorado, realizada no marco de estudos marxistas e latino-americanos,
tem como objetivo analisar comparativamente a práxis e a consciência de classe que está
presente nos sujeitos sociais que compõem os movimentos sociais do campo, que lutam pela
terra e pela defesa dos territórios no Brasil e Argentina. O avanço do capitalismo no campo, a
luta pela terra e pelo território representa um capítulo longo e violento da história latino-
americana, a expropriação material e simbólica dos povos indígenas, das populações
tradicionais e comunidades camponesas que compõem a nossa dramática e latente realidade.
Os povos do campo organizados em movimentos sociais sempre enfrentaram as forças
economicamente dominantes, sendo que esses processos de resistências constituem o legado e
a força em que se apresentam os vários movimentos sociais. A perspectiva de comparação
qualitativa e interdisciplinar deste trabalho, tem como ponto de partida, a problemática
agrária, em que estão insertas as duas principais organizações do campo destes países: o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimiento Nacional Campesino
Indígena (MNCI). A análise empreendida, a luz desses contextos históricos específicos,
demonstram os aspectos comuns de dependência e de exploração em que o capitalismo
subjuga a América Latina na divisão internacional do trabalho e que nos constitui enquanto
nações dependentes. O desvelar de uma contradição fundante de Nuestra América, a
concentração da terra em latifúndios e, atualmente no agronegócio, revelam que sua
existência só se tornara possibilidade sob as formas de expropriação dos povos indígenas
originários e da exploração da força de trabalho dos povos africanos escravizados. A
comparação do MST e do MNCI parte dessas lutas históricas da classe trabalhadora em
confrontação direta com os processos de dominação, econômica, política e ideológica da
classe dominante alocada no campo. A dialética na práxis da consciência de classe, logo, se
estuda a partir desse legado, dessa memória viva, que compõem o repertório de diversas
organizações do continente que se vinculam à Via Campesina Internacional. As tensões em
torno da luta pela terra configuram diferentes formas de movimentos sociais do campo, mas,
que se unificam, em torno de um conteúdo comum, ou seja, a luta da classe trabalhadora
contra o capital, a reforma agrária, a soberania alimentar, a defesa do território e dos bens
comuns. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Dialética na práxis e consciência de classe do MST (Brasil) e MNCI (Argentina) | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Questão agrária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimentos sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reforma agrária | pt_BR |
dc.subject.keyword | Soberania alimentar | pt_BR |
dc.subject.keyword | Agronegócio | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present doctoral thesis, carried out within the framework of Marxist and Latin American
studies, aims to analyze comparatively the praxis and the consciousness that is present in the
social subjects that make up the social movements of the countryside, that fight for the land
and for the defense of the territories in Brazil and Argentina. The advance of capitalism in the
countryside, the struggle for land and territory represents a long and violent chapter of Latin
American history, the material and symbolic expropriation of indigenous peoples, traditional
populations and peasant communities make up our dramatic and latent reality. The people of
the countryside, organized in social movements, have always faced the economically
dominant forces, and these resistance processes constitute the legacy, as well as the strength
in which various social movements are constituted. The perspective of qualitative and
interdisciplinary comparison of this work, has as its starting point, the agrarian problematic,
in which are inserted the two main organizations in the field of these countries: the Movement
of Landless Rural Workers - MST and the National Movement of Indigenous Peasants - MNCI
. The analysis undertaken, in the light of these specific historical contexts, demonstrates the
common aspects of dependence and exploitation in which capitalism subdues Latin America
in the international division of labor and which constitutes us as dependent nations. The
unveiling of a foundational contradiction in Nuestra América, the concentration of land in big
farm and, currently in agribusiness, reveal that their existence had only become a possibility
under the forms of expropriation of indigenous peoples and the exploitation of the labor force
of enslaved African peoples. The comparison of the MST and the MNCI starts from these
historical struggles of the working class in direct confrontation with the domination,
economic, political and ideological processes of the ruling class allocated in the field.
Therefore, praxis and conscience are studied based on this legacy, this living memory, which
makes up the repertoire of various organizations on the continent that are linked to Via
Campesina Internacional. The tensions surrounding the struggle for land configure different
forms of social movements in the countryside, but which are unified around a common
content, that is, the struggle of the working class against capital, agrarian reform, food
sovereignty, the defense of the territory and common goods. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | La presente tesis doctoral, realizada en el ámbito de los estudios marxistas y
latinoamericanos, tiene como objetivo analizar comparativamente la praxis en la conciencia
de classes que está presente en los sujetos sociales que integran los movimientos sociales del
campo, que luchan por la tierra y por la defensa de los territorios del país. Brasil y
Argentina. El avance del capitalismo en el campo, la lucha por la tierra y el territorio
representan un capítulo largo y violento de la historia latinoamericana, la expropiación
material y simbólica de los pueblos indígenas, las poblaciones tradicionales y las
comunidades campesinas constituyen nuestra dramática y latente realidad. Los campesinos,
organizados en movimientos sociales, siempre se han enfrentado a las fuerzas
económicamente dominantes, y estos procesos de resistencia constituyen el legado, así como
la fuerza con que se constituyen los diversos movimientos sociales. La perspectiva de
comparación cualitativa e interdisciplinaria de este trabajo, tiene como punto de partida el
tema agrario, en el que se insertan las dos principales organizaciones en el ámbito de estos
países: el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST y el Movimiento Nacional
de Campos Indígenas - MNCI. El análisis realizado, a la luz de estos contextos históricos
específicos, demuestra los aspectos comunes de dependencia y explotación en los que el
capitalismo somete a América Latina en la división internacional del trabajo y que nos
constituye como naciones dependientes. La develación de una contradicción fundacional en
Nuestra América, la concentración de la tierra en latifundios y, actualmente en la
agroindustria, revela que su existencia solo fue posible en las formas de expropiación de los
pueblos indígenas y explotación de la fuerza laboral de los africanos esclavizados. La
comparación del MST y el MNCI parte de estas luchas históricas de la clase trabajadora en
confrontación directa con los procesos de dominación, económicos, políticos e ideológicos de
la clase dominante repartida en el campo. Por ello, la praxis en la conciencia de classe se
estudian a partir de este legado, esta memoria viva, que conforma el repertorio de diversas
organizaciones del continente vinculadas a la Vía Campesina Internacional. Las tensiones en
torno a la lucha por la tierra configuran diferentes formas de movimientos sociales en el
campo, pero que se unen en torno a un contenido común, es decir, la lucha de la clase
trabajadora contra el capital, la reforma agraria, la soberanía alimentaria, la defensa.
territorio y bienes comunes. | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|