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2020_AnaGiuliadeAraujoConte.pdf597,19 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMaesso, Márcia Cristina-
dc.contributor.authorConte, Ana Giulia de Araújo-
dc.date.accessioned2021-04-14T18:30:26Z-
dc.date.available2021-04-14T18:30:26Z-
dc.date.issued2021-04-14-
dc.date.submitted2020-12-07-
dc.identifier.citationCONTE, Ana Giulia de Araújo. O delírio e o poema: considerações psicanalíticas sobre a linguagem na psicose. 2020. 95 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40539-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2020.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho busca retomar formulações de Sigmund Freud e Jacques Lacan sobre a psicose, com ênfase na função da linguagem e na relação com o vazio (ou o buraco) de significante instaurado pela Verwerfung, operação de recusa do significante Nome-do-Pai, uma falha na inscrição do Outro da linguagem, que tem consequências no funcionamento desta. Efeito de um distúrbio da linguagem, o delírio decorre de uma ruptura com a realidade exterior e consequente substituição pelo mundo fantástico. Propomos o diálogo com outro pensador da linguagem, o poeta Octavio Paz, para pensar a criação poética, ato que dispõe da fragilidade da correspondência entre significante e significado, fazendo surgir uma obra, onde a palavra, em vez de estar aprisionada à significação, é libertada. Pretende-se lançar um caminho para pensar o delírio como um empenho de reconstituição, tomado como uma construção do sujeito, em uma articulação com o fazer poético, na medida em que o poema realiza um jogo com as ressonâncias de sentido, um verdadeiro desmonte da unidade do signo linguístico, consonante com a subversão da linguística saussuriana realizada por Lacan. Trata-se das articulações possíveis entre a constituição do delírio e a escrita poética, refletindo sobre as contribuições que o poeta poderia trazer ao psicanalista em sua escuta, uma escuta desligada dos limites do campo do sentido. Assim, pretendemos pensar os possíveis desdobramentos clínicos em psicanálise, uma vez que a posição ética do analista envolve não um descarte da produção delirante, mas uma criação em favor da cura que contém um dizer do sujeito.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO delírio e o poema : considerações psicanalíticas sobre a linguagem na psicosept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordPsicosept_BR
dc.subject.keywordDelíriopt_BR
dc.subject.keywordPoemaspt_BR
dc.subject.keywordFreud, Sigmund, 1856-1939 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordLinguagempt_BR
dc.subject.keywordLacan, Jacques, 1901-1981 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This work seeks to take Sigmund Freud and Jacques Lacan's formulations on psychosis, with emphasis on the function of language and the relationship with the lack (or hole) of the signifier established by Verwerfung, an operation that marks the rejection of the Name-of-the-Father signifier, a failure in the inscription of the Other of language, which has consequences for its functioning. As an effect of a language disorder, the delusion results from a rupture with external reality and consequent replacement by the fantastic world. We propose a dialogue with another thinker of language, the poet Octavio Paz, to think about poetic creation, an act that has the fragility of correspondence between the signifier and the signified, giving rise to a work where the word, instead of being imprisoned to signification, is released. We intend to propose a way to think about delusion as a task of reconstitution, taken as a construction of the subject, in articulation with poetic making, as the poem plays a game with the resonances of meaning, a true dismantling of the unity of the linguistic sign, consonant with Lacan's subversion of Saussurian linguistics. These are the possible articulations between the constitution of the delusion and poetic writing, reflecting on the contributions that the poet could bring to the psychoanalyst in his listening, a listening disconnected from the limits of the field of meaning. Thus, we intend to think about the possible clinical developments in psychoanalysis, since the analyst's ethical position involves not a discard of delusional production, but a creation in favor of a cure that contains a statement from the subject.pt_BR
dc.contributor.emailgiulia_conte@gmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Culturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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