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2020_AdrianaReginaFariasPontesLucena.pdf2,57 MBAdobe PDFVoir/Ouvrir
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dc.contributor.advisorRamalho, Walter Massa-
dc.contributor.authorLucena, Adriana Regina Farias Pontes-
dc.date.accessioned2021-04-05T15:14:49Z-
dc.date.available2021-04-05T15:14:49Z-
dc.date.issued2021-04-05-
dc.date.submitted2020-12-11-
dc.identifier.citationLUCENA, Adriana Regina Farias Pontes. Análise da distribuição e tendência de coberturas vacinais para crianças indígenas menores de cinco anos de idade. Brasil, 2012 a 2019. 2020. [109] f., il. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40424-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2020.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A vacinação é uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil. A organização da política nacional de vacinação da população brasileira é de responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações, que tem por missão o controle, eliminação e erradicação de doenças imunopreveníveis no país. Em se tratando da população indígena, a Secretaria Especial de Saúde Indígena é responsável pelas ações de imunização e outras ações de atenção primária e vigilância, executadas por 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A avaliação das coberturas vacinais em áreas indígenas também é um indicador de qualidade dos serviços de saúde ofertados, e diante da dificuldade inerente a toda cadeia logística que envolve a vacinação, desde o deslocamento e armazenamento seguro do imunobiológico, quanto ao próprio ato da vacinação, justifica-se a realização desse estudo, para avaliação das coberturas, homogeneidade e tendências vacinais em crianças indígenas aldeadas menores de cinco anos de idade por DSEI e consolidado do Brasil. Objetivos: Descrever as coberturas vacinais e homogeneidade de vacinação e analisar as tendências das coberturas vacinais em crianças indígenas aldeadas menores de cinco anos por Distrito Sanitário Especial Indígena e Brasil, no período de 2012 a 2019. Métodos: Realizou-se um estudo ecológico analítico de série temporal baseado nas coberturas vacinais para as vacinas de rotina BCG, febre amarela, tríplice viral, poliomielite (VIP/VOP), pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, penta e rotavírus humano e para a vacina influenza, disponibilizada anualmente para a Campanha de Vacinação, em indígenas aldeados menores de 5 anos de idade, no período de 2012 a 2019. As coberturas vacinais foram calculadas para cada vacina, considerando como numerador o número de doses administradas da vacina, dividido pela população alvo, multiplicado por 100, a cada ano, por DSEI e para cada faixa etária. Também foram analisadas as homogeneidades entre DSEI, a partir da divisão do número de distritos que alcançaram a cobertura vacinal adequada, dividido pelo número de distritos com dados de coberturas vacinais, multiplicado por 100. Cálculo realizado para cada vacina, por ano. Para avaliação das tendências das coberturas vacinais por DSEI, foi utilizada a regressão linear generalizada pelo método de Prais-Winsten, e a classificação das tendências foi realizada a partir do nível de significância (p <0,05) em: estacionária (p > 0,05), declinante/de decréscimo (p < 0,05 e coeficiente da regressão negativo) ou ascendente/ de crescimento (p < 0,05 e coeficiente da regressão positivo) das séries históricas. Resultados: Como resultado das análises, foram demonstrados distintos padrões de coberturas vacinais nas séries históricas, como também de tendências, entre os DSEI e até mesmo variações em cada distrito no alcance de suas coberturas de vacinação. No consolidado do Brasil, as coberturas vacinais das vacinas em menores de um ano de idade, exceto a BCG (< 1 ano), ficaram abaixo das metas preconizadas em todos os anos analisados. Para a faixa etária de 1 a 4 anos de idade, somente a vacina BCG permaneceu com coberturas acima da meta em todos os anos, com uma tendência estacionária na variação anual. Na análise de homogeneidade por vacina entre DSEI, a vacina com melhor desempenho foi a BCG, para crianças menores de um ano de 1 a 4 anos de idade. Conclusão: Foram identificadas diferentes situações de evolução e variação das coberturas vacinais para cada vacina e DSEI. Para a maior parte das vacinas, as coberturas ficaram abaixo do preconizado, com existência de baixas homogeneidades, existindo, porém, distintos desempenhos entre os DSEI a depender da vacina e faixa etária analisadas. Apesar do estudo não permitir avaliar a oportunidade de vacinação, é possível verificar que melhores coberturas vacinais foram alcançadas entre crianças de 1 a 4 anos de idade em comparação aos menores de 1 ano de idade. Para os diferentes resultados encontrados, há de se levar em consideração as peculiaridades de cada região coberta pelos DSEI, e dificuldades encontradas para a execução das atividades de vacinação. Por isso, ter conhecimento situacional das coberturas vacinais e o desempenho local, a nível de polos-base e aldeias, para identificação do alcance das coberturas vacinais e dos fatores que levam ao alcance ou não das coberturas vacinais são necessários. Assim como existe a necessidade de se mapear no país, a nível de municípios e serviços de saúde as razões para as quedas de vacinação no Brasil, também se faz necessária a realização de novos estudos, primeiro que permitam entender localmente o alcance das CV e também entender as diversas realidades enfrentadas, que possam indicar as necessidades locais e direcionamento do planejamento e das ações a serem desenvolvidas visando o alcance e manutenção de elevadas coberturas vacinais da população indígena.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleAnálise da distribuição e tendência de coberturas vacinais para crianças indígenas menores de cinco anos de idade. Brasil, 2012 a 2019pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordVacinaçãopt_BR
dc.subject.keywordPovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordHomogeneidadept_BR
dc.subject.keywordCoberturas vacinaispt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Introduction: Vaccination is one of the main and most relevant public health interventions in Brazil. The organization of the national vaccination policy for the Brazilian population is the responsibility of the National Immunization Program, whose mission is to control, eliminate and eradicate vaccine-preventable diseases in the country. In the case of the indigenous population, the Special Secretariat for Indigenous Health is responsible for immunization activities, primary health care and disease surveillance, carried out by 34 Special Indigenous Sanitary Districts (DSEI, per the Portuguese acronym). The evaluation of vaccination coverage (VC) in indigenous areas is also an indicator of the quality of the health services offered. Given the inherent challenges in the entire logistical chain that involves vaccinating indigenous population, from the displacement and safe storage of the immunobiologicals to the act of vaccination itself, it is of paramount importance to evaluate the VC, homogeneity and vaccination trends in indigenous children under five years of age, both at the country level and DSEI level. Objectives: To describe the VC, vaccination homogeneity and to analyze trends in VC in indigenous children under five years of age by DSEI and at the country level in Brazil, from 2012 to 2019. Methods: An analytical ecological time series study was carried out based on VC in indigenous villagers under 5 years of age, from 2012 to 2019, forthe following vaccines: BCG vaccines, yellow fever, MMR, poliomyelitis (inactivated and oral), pneumococcal 10-valent, meningococcal C conjugate, pentavalent, rotavirus, human influenza vaccine. VC was calculated using as a numerator the number of doses of vaccine administered, divided by the target population, multiplied by 100. Vaccination coverage was calculated for each vaccine, year, DSEI and age group. Homogeneities between DSEIs were also analyzed by dividing the number of districts that achieved adequate VC, divided by the number of districts with VC data, multiplied by 100. Results: Different patterns of VC were observed in the historical series, as well as trends, between DSEIs and within each district. At the nationwide consolidated data, VC in children under one year of age was below the recommended targets during the entire period, except for the BCG vaccine (<1 year). For the 1 to 4 years old age group, only the BCG vaccine achieved the target VC in every year, with a steady trend in the annual variation. In the analysis of vaccine homogeneity among DSEI, the vaccine with the best performance was BCG for both age groups: under one year of age and from 1 to 4 years old. Conclusion: For most vaccines the coverage was below the recommended targets, with low homogeneities. However there was a significant variation in performances among different DSEIs and depending on the vaccine and age group analyzed. Although the study does not allow evaluations regarding the opportunity for vaccination, it is possible to verify that better VC was achieved among children from 1 to 4 years of age compared to children under 1 year of age. It is also important to take into account the peculiarities of each region within each DSEI, and difficulties encountered in carrying out vaccination activities. Therefore it is important to have situational knowledge of VC and local performance at the level of individual base poles and villages and to better describe the factors which are involved in the ability to reach or not the pre-specified targets. Just as there is a need to map in the country, at the level of municipalities and health services, the reasons for the decrease in VC in Brazil, it is also necessary to carry out new studies in the indigenous populations, describing the local variation in VCs and also to better understand the diverse realities faced, which may indicate local needs and guide the planning and actions to be developed, aiming at achieving and maintaining high VC for this population.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Medicina (FM)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalpt_BR
Collection(s) :Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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