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Título: Roças que conservam a agrobiodiversidade : um estudo sobre práticas agrícolas Yawalapíti, no Parque do Xingu
Autor(es): Silva, Daniela Messias da
Orientador(es): Nogueira, Mônica Celeida Rabelo
Assunto: Agrobiodiversidade
Biodiversidade
Povos indígenas
Índios Yawalapíti
Data de publicação: 6-Mar-2021
Referência: SILVA, Daniela Messias da. Roças que conservam a agrobiodiversidade: um estudo sobre práticas agrícolas Yawalapíti, no Parque do Xingu. 2020. 107 f., il. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural)—Universidade de Brasília, Planaltina, 2020.
Resumo: O presente trabalho visa compreender o papel das roças no processo de manutenção da agrobiodiversidade do povo Yawalapíti no Parque do Xingu, estado do Mato Grosso, e tem continuidade com pesquisas anteriores realizadas nos anos de 2016 e 2017, com foco sobre o levantamento de espécies e variedades nas roças da comunidade. O objetivo deste segundo estudo é caracterizar as práticas agrícolas Yawalapíti e analisar o papel que cumprem na conservação da agrobiodiversidade. A metodologia adotada foi de caráter qualitativo e participativo, incluindo a observação participante em mutirões nas roças e o registro em diário de campo, inclusive dos diálogos com a comunidade. A pesquisa demonstrou que a agrobiodiversidade Yawalapíti é mantida por meio de saberes e práticas relacionados aos espaços de roça. As técnicas de pousio e manejo do fogo, combinadas a cantos, danças e mitos, passados por mestres e suas cosmovisões, remetem às percepções particulares desse povo indígena sobre a natureza. As roças são como jardins manejados, que constituem e conservam a diversidade agrícola, assim como a biodiversidade local. As paisagens de roça são, assim, patrimônios bioculturais, na medida em que articulam a diversidade biológica a saberes e práticas específicos. Ainda que o Parque do Xingu esteja passando por severas transformações, as práticas agrícolas Yawalapíti têm sido capazes de conservar parte importante da agrobiodiversidade. Seus agricultores são parceiros importantes na manutenção da rica diversidade ambiental do Xingu, um dos maiores corredores de diversidade socioambiental e um dos maiores mosaicos de áreas protegidas em floresta tropicais do mundo.
Abstract: The present work aims to understand the role of swiddens in the process of maintaining the agrobiodiversity of the Yawalapíti people of the Xingu Park, Mato Grosso, and continues with previous research carried out in the years 2016 and 2017, focusing on the survey of species and varieties in the community gardens. The objective of this second study is to characterize Yawalapiti agricultural practices and to analyze the role they play in the conservation of agrobiodiversity. The methodology adopted was qualitative and participatory, including participant observation in joint efforts in the fields and the recording in a field diary, including dialogues with the community. The research has shown that Yawalapíti agrobiodiversity is maintained through knowledge and practices related to farmland spaces. The fallow and fire management techniques, combined with songs, dances and myths, passed on by masters and their worldviews, refer to the particular perceptions of these indigenous people about nature. The gardens are like managed gardens, which constitute and conserve agricultural diversity, as well as local biodiversity. The countryside landscapes are thus biocultural heritage, inasmuch as they articulate biological diversity with specific knowledge and practices. Even though Parque do Xingu is undergoing severe changes, Yawalapiti agricultural practices have been able to conserve an important part of agrobiodiversity. Its farmers are important partners in maintaining the rich environmental diversity of the Xingu, one of the largest corridors of socio-environmental diversity and one of the largest mosaics of protected areas in tropical forests in the world.
Unidade Acadêmica: Faculdade UnB Planaltina (FUP)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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