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2020_JulianaFakirNaves.pdf3,48 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorAraujo, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de-
dc.contributor.authorNaves, Juliana Fákir-
dc.date.accessioned2021-02-19T11:34:32Z-
dc.date.available2021-02-19T11:34:32Z-
dc.date.issued2021-02-19-
dc.date.submitted2020-10-09-
dc.identifier.citationNAVES, Juliana Fákir. Percepção da imagem corporal em pessoas com amputação de membros inferiores: perspectivas e desafios para a psicologia da reabilitação. 2020. 244 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40086-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2020.pt_BR
dc.description.abstractFatores como etiologia, nível de amputação, dor, ansiedade e transtornos de humor podem influenciar a percepção do indivíduo da sua imagem corporal e qualidade de vida. Deste modo, esta pesquisa buscou analisar a percepção da imagem corporal em pessoas submetidas à amputação de membros inferiores, identificando fatores preditivos para uma apreciação positiva, além da compreensão de outros aspectos psicológicos presentes na experiência da amputação, como qualidade de vida, depressão, ansiedade e ajustamento psicológico. Trata-se de um estudo de delineamento transversal, com adultos amputados de membro inferior em acompanhamento na Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação, em Brasília. Os participantes foram organizados entre grupos experimental e controle, com pessoas protetizadas e sem prótese, respectivamente. Propôs-se o uso das versões em língua portuguesa dos intrumentos Amputee Body Image Scale (ABIS), Body Image Quality of Life Inventory (BIQLI), Questionário Genérico de Avaliação da Qualidade de Vida - SF-36, Trinity Amputation and Prosthesis Experience Scales (TAPES), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), além de questionário sociodemográfico. O Grupo Experimental foi constituído por 64 pacientes, predominantemente homens (62,50%), solteiros (53,13%), com idade média de 36,1 anos (DP = 14,51) e tempo médio de amputação de 13,5 anos (DP = 14,51). A maioria sofreu amputação traumática (42%) ou por tumores (30%). Entre os protetizados, os escores demonstraram imagem corporal positiva, em especial nos participantes do sexo masculino, com maior nível de escolaridade, casados, mais jovens e com mais tempo de amputação. Embora tenham sido evidenciadas menores taxas de ansiedade e depressão em comparação a outros trabalhos na área, as taxas são superiores para a população brasileira em geral e se mostraram associados à distúrbios da imagem corporal. Pior avaliação da imagem corporal e níveis mais elevados de ansiedade foram observados em pessoas sem prótese (17 participantes), destacando a importância do dispositivo e do apoio da equipe interdisciplinar. Foram encontradas diferenças significativas na frequência de comportamentos evitativos entre pessoas com e sem prótese, em especial em questões sobre relacionamento social, emoções, sexualidade e atividade física. Houve percepção mais satisfatória dos componenetes mentais da qualidade de vida, aliados à boa avaliação dos aspectos sociais, do estado geral de saúde e da saúde mental, em detrimento aos aspectos físicos, ressaltando a relevância da abordagem psicológica. Destaca-se que 48,44% das pessoas em reabilitação estavam desempregadas, índice menor ao dos que não usavam prótese (88,23%). Verificou-se melhor ajustamento geral e social em comparação ao ajustamento à limitação. O uso de prótese imediata foi considerado como um preditor significativo para o ajustamento geral. Recomenda-se programas sistematizados com a participação familiar para a orientação e o suporte psicológico. Sugere-se avaliação longitudinal da imagem corporal, considerando o modelo sociocognitivo, o qual contempla fatores pessoais, clínicos, psicológicos, ambientais e contextuais. Ressalta-se como limitação deste estudo a amostra reduzida principalmente do grupo de pessoas sem prótese.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titlePercepção da imagem corporal em pessoas com amputação de membros inferiores : perspectivas e desafios para a psicologia da reabilitaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordAmputaçãopt_BR
dc.subject.keywordImagem corporalpt_BR
dc.subject.keywordQualidade de vidapt_BR
dc.subject.keywordAjustamento emocionalpt_BR
dc.subject.keywordAmputação - aspectos psicológicospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Factors such as etiology, level of amputation, pain, anxiety and mood disorders can influence the individual's perception of their body image and quality of life. Thus, this research searched to analyze the perception of body image in people submitted to lower limb amputation, identifying predictive factors for a positive appreciation, in addition to understanding other psychological aspects present in the amputation experience, such as quality of life, depression, anxiety and psychological adjustment. This is a cross-sectional study, with adults with lower limb amputations being attended at the SARAH Network of Rehabilitation Hospitals, in Brasília. Participants were organized between experimental and control groups, with prosthetic patients and people without prostheses, respectively. Portuguese versions were used of the instruments Amputee Body Image Scale (ABIS), Body Image Quality of Life Inventory (BIQLI), Generic Questionnaire for Quality of Life Assessment - SF-36, Trinity Amputation and Prosthesis Experience Scales (TAPES), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), in addition to a sociodemographic questionnaire. The experimental group consisted of 64 patients, predominantly male (62.50%), single (53.13%), with an average age of 36.1 years (SD = 14.51) and an average amputation time of 13.5 years (SD = 14.51). Most suffered traumatic amputation (42%) or due to tumors (30%). Among prosthetics patients, the scores showed positive body image, especially in male subjects, with a higher level of education, married, younger and with more amputation time. Although lower rates of anxiety and depression have been shown in comparison to other studies in the area, the rates are higher for the Brazilian population in general and have been shown to be associated with body image disorders. Worse body image assessment and higher levels of anxiety were observed in people without prostheses (17 subjects), highlighting the importance of the device and the support of the interdisciplinary team. Significant differences were found in the frequency of avoidant behaviors between people with and without prostheses, especially in questions about social relationships, emotions, sexuality and physical activity. There was a more satisfactory perception of the mental components of quality of life, combined with a good assessment of social aspects, general health and mental health, compared to the physical aspects, emphasizing the relevance of the psychological approach. It is notable that 48.44% of people in rehabilitation were unemployed, a lower rate than those who did not use prostheses (88.23%). There was a better general and social adjustment compared to the limitation adjustment. The use of immediate prosthesis was considered to be a significant predictor for general adjustment. Systematic programs with family participation are recommended for counseling and psychological support. Longitudinal assessment of body image is suggested, considering the socio-cognitive model, which includes personal, clinical, psychological, environmental and contextual factors. As a limitation of this study, the small sample, mainly from the group of people without prosthesis, stands out.pt_BR
dc.contributor.emailjuliananaves@hotmail.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Psicologia (IP)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Psicologia Clínica (IP PCL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Culturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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