Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/40019
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_MarcelFariasdeSousa.pdf3,19 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorHungaro, Edson Marcelo-
dc.contributor.authorSousa, Marcel Farias de-
dc.date.accessioned2021-02-04T13:21:15Z-
dc.date.available2021-02-04T13:21:15Z-
dc.date.issued2021-02-04-
dc.date.submitted2020-08-10-
dc.identifier.citationSOUSA, Marcel Farias de. Trabalho e alienação-estranhamento : contribuições da ontologia do ser social para o debate sobre o corpo na Educação Física brasileira. 2020. 371 f., il. Tese (Doutorado em Educação Física)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/40019-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2020.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho analisou em que medida o corpo, a corporeidade-corporalidade humana são tratados nos fundamentos da constituição do ser social presentes na obra marxiana e especialmente na obra madura de György Lukács (1885-1971) intitulada Para uma ontologia do ser social ([1976] 2012, 2013) e em Prolegômenos para uma ontologia do ser social ([1984] 2010). Este filósofo marxista húngaro também desenvolveu um método ontológico-genético de investigação e apontou que na teoria social elaborada por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) encontra-se uma verdadeira ontologia do ser humano-social que explica corretamente a gênese e a constituição humana diretamente inseridas no processo sócio metabólico entre o ente que aparecera na natureza e nela instituiu uma forma de agir fundamental e intencional responsável pela sua auto formação, qual seja, o ato do trabalho. E tendo a questão do corpo como ponto de partida da presente investigação, buscou-se localizar o desenvolvimento da corporeidade-corporalidade humana surgidos também nos complexos categoriais formativos do ser social. Portanto, este trabalho toma como principal pressuposto para se aportar, que o ser social e os corpos dos seres singulares pertencentes à generidade humana – que também é expressão de uma corporificação – são, incontestavelmente, reais, concretos, que, no entanto, possuem muito mais camadas para além daquilo que aparencialmente apresentam. Contudo, a intenção deste trabalho, não necessariamente significa a constituição e realização de uma ontologia do e sobre o corpo, corporeidade- corporalidade, haja visto que isso significaria ascender à categoria central, uma singularidade (a materialidade corpórea) apartada de outras dimensões reais que faz esta mesma singularidade tornar-se conceito vinculada à Vida e advindo de uma consciência que não se forma sozinha, mas que se constituiu no constante processo sócio metabólico do ente humano com a natureza. O corpo tornado conceito na consciência que se forma na relação entre a objetividade com a subjetividade ascendeu-se ainda na generidade humana como uma universalidade incontestável. Pelo estudo da gênese do indivíduo, da sociedade burguesa e do modo de produção capitalista, nesta particularidade sócio histórica encontra-se a forma do trabalho alienado e estranhado como responsável pela desumanização, deformação e embrutecimento humano, como já diagnosticava Marx no século XIX, mas cujas características permaneceram e desenvolveram até a contemporaneidade. O percurso realizado apresentou inicialmente uma revisão sobre os conceitos e categorias de natureza e da história, haja visto que, no interior do processo sócio metabólico ocasionado pelo trabalho humano, tem-se um ato, intencional e histórico, que acarreta o afastamento das barreiras naturais e a instituição da socialidade humana. Observando a centralidade da categoria trabalho, buscou-se analisar o desenvolvimento dessa categoria na obra marxiana, mas trazendo a leitura lukacsiana e o desdobramento em sua abordagem ao considerar esta atividade humana como o protótipo (ou protoforma) do ser social. Com Lukács, observou-se o trabalho na articulação das esferas ontológicas do ser – a esfera inorgânica, orgânica e social – que são, no processo sócio metabólico, uma unidade indissociável para se estabelecer a formação do ser que inicialmente se hominiza e depois se humaniza. O processo de humanização significa a passagem da generidade-em-si à generidade-para-si, a qual significa também a corporificação humana que na obra lukacsiana representa a saída do gênero humano,pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTrabalho e alienação-estranhamento : contribuições da ontologia do ser social para o debate sobre o corpo na Educação Física brasileirapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordOntologiapt_BR
dc.subject.keywordCorporeidadept_BR
dc.subject.keywordLukács, György, 1885-1971 - crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.keywordCorpo humano - aspectos sociaispt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The present study has analyzed in which measurement the human body, corporeal and corporality are treated in the basis of Marxian’s theory of the social being and especially in the mature work of György Lukács (1885-1971) entitled Towards an ontology of the social being ([1976] 2012, 2) and in Prolegômes for an ontology of the social being ([1984] 2010). This Hungarian Marxist philosopher also developed an ontological- genetic method of research and pointed out that in the social theory drawn up by Karl Marx (1818-1883) and Friedrich Engels (1820-1895) there is a true ontology of the human-social being that correctly explains the genesis and the human constitution directly inserted into the social-metabolic process between the entity who appeared in nature and in it instituted a fundamental and intentional way of acting responsible for their self- formation, which is, the act of work. And taking the issue of the body as the starting point of the present investigation, we sought to locate the development of human corporeal- corporeality, which also emerged in the formative complex categories of the social being. Therefore, this work takes as its main assumption to contribute, that the social being and the bodies of the singular beings belonging to human generity - which is also an expression of a embodiment - are undoubtedly real, concrete, which, however, have much more layers beyond what they appear to have. However, the intent of this work does not necessarily mean the constitution and realization of an ontology of and on the body, corporeity and corporality, provided considering this would mean ascending to the central category, a uniqueness (the tangible materiality) apart from other real dimensions, which makes this same singularity become a concept linked to Life and arising from a conscience that does not form by itself, but has been constituted in the constant socio- metabolic process of the human being with nature. The body turned into a concept in consciousness that is formed in the relationship between objectivity and subjectivity has also risen in human genericity as an indisputable universality. By studying the genesis of the individual, bourgeois society and the capitalist mode of production, in this socio- historical particularity one finds the form of alienated and strange work as responsible for dehumanization, deformation and human stupidity, as Marx diagnosed in the 19th century, but whose characteristics remained and developed until contemporary times. The course carried out initially presented a review of the concepts and categories of nature and history, given that, within the socio-metabolic process caused by human work, there is an intentional and historical act, which leads to the removal of natural barriers and the institution of human sociality. Observing the centrality of the work category, we sought to analyze the development of this category in Marxian work, but bringing the Lukacsian reading and the unfolding in its approach when considering this human activity as the prototype (or protoform) of the social being. With Lukács, work was observed in the articulation of the ontological spheres of being - the inorganic, organic and social sphere - which, in the socio-metabolic process, are an inseparable unit for establishing the formation of the being that initially is hominized and afterwards humanized. The humanization process means the transition from generity to generity-to-self, which also means human embodiment, which in the Lukacsian work represents the departure of the human genre, including in its body expression, its amorphous condition and the change in nature.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Educação Física (FEF)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.