Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/39467
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_MaraNúbiaGuimarãesdosSantos.pdf1,95 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Extratos do fruto de Guazuma ulmifolia (mutamba) : perfil fitoquímico, avaliação do potencial anti-inflamatório e nano-encapsulação com poli (ácido lácticoco-ácido glicólico)
Autor(es): Santos, Mara Núbia Guimarães dos
Orientador(es): Sartoratto, Patrícia Pommé Confessori
Coorientador(es): Oliveira, Cecília Maria Alves de
Assunto: Guazuma ulmifolia
Mutamba - perfil fitoquímico
Cerrados - frutas
Atividade anti-inflamatória
Atividade antioxidante
Data de publicação: 28-Set-2020
Referência: SANTOS, Mara Núbia Guimarães dos. Extratos do fruto de Guazuma ulmifolia (mutamba): perfil fitoquímico, avaliação do potencial anti-inflamatório e nano-encapsulação com poli (ácido lácticoco-ácido glicólico). 2020. 135 f., il. Tese (Doutorado em Nanociência e Nanobiotecnologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Dentre os frutos do Cerrado brasileiro, a Guazuma ulmifolia Lam., ou mutamba, se destaca devido à presença de compostos bioativos de interesse para pesquisas. O objetivo desta pesquisa é estudar o perfil fitoquímico em extratos de média polaridade e identificar compostos fenólicos em extratos dos frutos de G. ulmifolia, bem como a avaliar o potencial antioxidante e anti-inflamatório, relacionados ao teor de compostos fenólicos nestes frutos. Nos extratos dos frutos, foram avaliados os teores de compostos fenólicos totais, flavonóides totais, taninos condensados, o potencial antioxidante, Também, foram avaliadas a viabilidade celular (método de 3(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio brometo - MTT) e a produção de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) e Óxido Nítrico (NO) em células de macrófagos de murino (RAW 264.7), fibroblastos de camundongo (NIH-3T3) e endotelial de aorta humana (EAHy 926), bem como a atividade anti-inflamatória através da produção de Fator de Necrose Tumoral - alfa (TNF-α) e Interleucina 10 (IL-10) em macrófagos de murino e a toxicidade para Artemia salina. Os compostos fenólicos identificados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada a Espectrometria de Massas de Alta Resolução (CLAE-EMAR) foram: ácido protocatequínico, ácido gentísico, ácido cafeico, ácido p-cumárico, ácido vanílico, ácido gálico, catequina, epcatequina, quercetina-3-O-β-glucosídeo, rutina, quercetina, naringenina, luteolina e kaempferol. Os extratos do fruto de G. ulmifolia apresentaram alto teor de compostos fenólicos e alto potencial antioxidante. Nos extratos metanólico (ExMet) e de acetato de etila (ExAc), os teores de compostos fenólicos, flavonóides, taninos condensados e o potencial antioxidante foram, respectivamente: 2145,0 e 5292,6 mg de AGE/100g; 264,87 e 546,02 mg de flavonóides/100 g; 729,05 e 557,67 mg de CE/100 g; EC50 = 147,6 e 67,63 μg.mL-1 .Os extratos ExMet e ExAc apresentaram-se pouco tóxicos para Artemia salina, sendo esta toxicidade maior para os extratos metanólicos da casca (DL50 = 60 μg.mL-1 ) e da polpa (DL50 = 42 μg.mL-1 ). O extrato metanólico da semente não foi tóxico em nenhuma das concentrações testadas. O teste de viabilidade celular mostrou que o ExMet não exerceu efeito citotóxico sobre nenhuma das células testadas, enquanto o ExAc apresentou baixa citotoxicidade, com 48,37% (macrófagos) e 51,71% (fibroblastos) de células viáveis para a maior concentração empregada (500 μg.mL-1 ). Nenhum dos extratos alterou a produção de EROs nos ensaios realizados com as células RAW 264.7 e NIH-3T3, mas, ambos reduziram a produção de EROs para as células EAHy 926. A presença dos extratos nas três células não reduziu a produção de NO nas condições analisadas (sem estímulo de LPS). As análises de produção de TNF -α e IL-10, após adição dos extratos (0,25 mg.mL-1 ) em macrófagos, apontaram que o ExMet possui significativa resposta à inflamação, reduzindo TNF-α, sem alterar a produção de IL-10. A nanoencapsulação do ExAc em PLGA, pelo método de emulsão-evaporação, também foi investigada, obtendo-se nanopartículas poliméricas com formatos esféricos, diâmetro médio de 192 nm e índice de polidispersão de 0,59, conforme análise por MET. Os valores de DhM e o PdI das nanopartículas suspensas em água, determinados por DLS, foram de 237 nm e 0,108, e não houve variação significativa durante 30 dias de avaliação. A média da eficiência de encapsulação foi de 12,7%, valor considerável do ponto de vista da encapsulação de um extrato vegetal.
Abstract: Among the fruits of the Brazilian Cerrado, Guazuma ulmifolia Lam., or mutamba, stands out due to the presence of bioactive compounds of interest for research. The objective of this research is to study the phytochemical profile in extracts of medium polarity and to identify phenolic compounds in extracts of the fruits of G. ulmifolia, as well as to evaluate the antioxidant and anti-inflammatory potential, related to the content of phenolic compounds in these fruits. In the extracts of the fruits, the contents of total phenolic compounds, total flavonoids, condensed tannins, the antioxidant potential were evaluated. Also, the cell viability (method of 3 (4,5- dimethylthiazol-2-yl) -2,5 -diphenyltetrazolium bromide - MTT) and the production of Reactive Oxygen Species (ROS) and Nitric Oxide (NO) in murine macrophage cells (RAW 264.7), mouse fibroblasts (NIH-3T3) and human aorta endothelial (EAHy 926 ), as well as anti-inflammatory activity through the production of Tumor Necrosis Factor - alpha (TNF-α) and Interleukin 10 (IL10) in murine macrophages and toxicity to Artemia salina. The phenolic compounds identified by High Performance Liquid Chromatography coupled with High Resolution Mass Spectrometry (HPLC-EMAR) were: protocatechinic acid, gentisic acid, caffeic acid, p-cumáric acid, vanylic acid, gallic acid, catechin, epcatechin, quercetin -3-O-β-glucoside, rutin, quercetin, naringenin, luteolin and kaempferol. The extracts of the fruit of G. ulmifolia had a high content of phenolic compounds and a high antioxidant potential. In the methanolic (ExMet) and ethyl acetate (ExAc) extracts, the contents of phenolic compounds, flavonoids, condensed tannins and the antioxidant potential were, respectively: 2145.0 and 5292.6 mg AGE/100g; 264.87 and 546.02 mg of flavonoids/100 g; 729.05 and 557.67 mg EC/100 g; IC50 = 147.6 and 67.63 μg.mL-1 . ExMet and ExAc extracts were not very toxic for Artemia salina, this toxicity being greater for the methanol extracts of the bark (LD50 = 60 μg.mL-1 ) and of the pulp (LD50 = 42 μg.mL-1 ). The methanol extract from the seed was not toxic at any of the concentrations tested. The cell viability test showed that ExMet did not have a cytotoxic effect on any of the cells tested, while ExAc showed low cytotoxicity, with 48.37% (macrophages) and 51.71% (fibroblasts) of viable cells for the highest concentration employed (500 μg.mL-1 ). None of the extracts altered the production of ROS in the tests performed with RAW 264.7 and NIH-3T3 cells, but both reduced the production of ROS for EAHy 926 cells. The presence of extracts in the three cells did not reduce NO production under the conditions analyzed (without LPS stimulation). Analysis of TNF-α and IL-10 production, after adding extracts (0.25 mg.mL-1 ) in macrophages, showed that ExMet has a significant response to inflammation, reducing TNF-α, without altering the production of IL-10. The nanoencapsulation of ExAc in PLGA, by the emulsion-evaporation method, was also investigated, obtaining polymeric nanoparticles with spherical shapes, mean diameter of 192 nm and polydispersity index of 0.59, according to analysis by MET. The values of DhM and PdI of nanoparticles suspended in water, determined by DLS, were 237 nm and 0.108, and there was no significant variation during 30 days of evaluation. The average encapsulation efficiency was 12.7%, a considerable value from the point of view of encapsulation of a plant extract.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Informações adicionais: Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Nanociência e Nanobiotecnologia, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação Nanociência e Nanobiotecnologia
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.