Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/39367
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2019_MárioTitoBarrosAlmeida.pdf4,66 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: A dinâmica eco-geopolítica da fome e as relações de poder na governança global da segurança alimentar : a soberania alimentar como resistência
Autor(es): Almeida, Mário Tito Barros
E-mail do autor: mtito01@gmail.com
Orientador(es): Inoue, Cristina Yumie Aoki
Assunto: Fome - combate
Governamentalidade global
Soberania alimentar
Foucault, Michel, 1926-1984 - crítica e interpretação
Agamben, Giorgio, 1942- crítica e interpretação
Data de publicação: 10-Ago-2020
Referência: ALMEIDA, Mário Tito Barros. A dinâmica eco-geopolítica da fome e as relações de poder na governança global da segurança alimentar: a soberania alimentar como resistência. 2019. 305 f., il. Tese (Doutorado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Não obstante os esforços internacionais, o mal da fome ainda persiste no mundo. Os resultados pouco satisfatórios do combate à fome sugerem a necessidade de reinterpretação das explicações causais para a persistência dela no mundo. De certa forma, isso significa ir além de duas ordens de explicações usadas para explicar a presença da fome - a escassez pela baixa produção e a dinâmica da oferta e da procura de alimentos no mercado internacional – e analisar o poder exercido pelas Corporações Transnacionais Alimentares, aliado ao capital especulativo, nas ações de governança global da segurança alimentar. Neste contexto, movimentos da Sociedade Civil Global, em especial a Via Campesina, vêm construindo experiências de soberania alimentar como modo alternativo de combate à fome no mundo. A presente tese tem por objetivo analisar a soberania alimentar como resistência ao poder que as corporações transnacionais exercem no âmbito da governança global da segurança alimentar, configurada como governamentalidade global. Para tal, utilizam-se as ferramentas teóricas pós-modernas, inspiradas na biopolítica de Michel Foucault e Giorgio Agamben, os quais compreendem a resistência como ação interna ao próprio exercício de poder. O procedimento metodológico é consoante com o referencial teórico reflexivista e faz uma análise das relações de poder entre os três setores envolvidos na governança global da segurança alimentar (Estado, Mercado e Sociedade Civil Global), por meio do método arqueo-genealógico. Faz-se uma breve territorialização na Amazônia desta situação global, focando no Nordeste do Estado do Pará. Conclui-se que a soberania alimentar é resistência por postular modos de comer baseados na autonomia de produção agroecológica, no controle da distribuição, na valorização de saberes alimentares tradicionais, na organização coletiva da agricultura de cunho familiar e da construção de redes de movimentos sociais que articulem políticas públicas globais e nacionais que gerem sinergias de consistência dessa resistência.
Abstract: Despite of international efforts, hunger still exists in the world. The unsatisfactory results of the fight against hunger suggest the need to reinterpret the causal explanations for the persistence of hunger in the world. In a way, this means going beyond two orders of explanations used to explain the presence of hunger - scarcity due to low production and supply and demand dynamics in the international market - and to analyze the power exercised by Transnational Food Corporations, allied to speculative capital, in the actions of global governance of food security. In this context, Global Civil Society movements, in particular Via Campesina, have been building experiences of food sovereignty as an alternative way of fighting hunger in the world. The aim of this thesis is to analyze food sovereignty as a resistance to power that transnational corporations exercise in the context of global governance of food security, which is configured as a global governmentality. For that, the postmodern theoretical tools are used, inspired by the biopolitics of Michel Foucault and Giorgio Agamben, which understand resistance as an internal action to the exercise of power itself. The methodological procedure is in accordance with the reflexivist theoretical framework and analyzes the power relations between the three sectors involved in the global governance of food security (State, Market and Global Civil Society) through the archeo-genealogical method. It is concluded that food sovereignty is resistance by postulating modes of eating based on the autonomy of agro-ecological production, the control of distribution, the valorization of knowledge the collective organization of family agriculture and the construction of networks of social movements that articulate global and national public policies that generate synergies of consistency of this resistance.
Unidade Acadêmica: Instituto de Relações Internacionais (IREL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.