Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/39236
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_JulianoMedeiros.pdf1,75 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: A nova esquerda latino-americana : movimentos sociais, institucionalização e crise do progressismo
Outros títulos: La nueva izquierda latinoamericana : movimientos sociales, institucionalización y crisis del progresismo
The Latin American New Left : social movements, institutionalization and the crisis of progressivism
Autor(es): Medeiros, Juliano
Orientador(es): Von Bülow, Marisa
Assunto: Movimentos sociais
Nova esquerda
Progressismo
Protestos sociais
América Latina - partidos políticos
Data de publicação: 8-Jul-2020
Referência: MEDEIROS, Juliano. A nova esquerda latino-americana: movimentos sociais, institucionalização e crise do progressismo. 2020. 286 f., il. Tese (Doutorado em Ciência Política)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Esta tese analisa os movimentos sociais da nova esquerda na América Latina e as trajetórias de institucionalização que alguns destes movimentos trilharam a partir de 2011, ano que marca um novo ciclo de protestos sociais em todo o mundo. Como efeito da combinação da crise econômica e política, os movimentos sociais da nova esquerda surgem questionando os limites da democracia liberal enquanto forma de organização do poder e endereçam suas críticas ao “1% mais rico” e às elites políticas com ele comprometidas. Na América Latina, esses movimentos ganharam projeção através de protestos em defesa dos serviços públicos, contra a corrupção ou a fraude eleitoral, contra os impactos de grandes projetos de infraestrutura e em oposição ao neoliberalismo. Por seu destacado protagonismo no ciclo de conflitos aberto em 2011, esses movimentos passaram a interagir fortemente com o sistema político gerando diferentes trajetórias de institucionalização. Neste trabalho analisamos três casos em particular: o movimento estudantil do Chile; o movimento sem-teto do Brasil e o movimento #YoSoy132 do México. Cada um trilhou um caminho particular de interação com o sistema partidário; da institucionalização completa com a criação de novos partidos político (Chile), passando por uma institucionalização parcial na forma de uma aliança entre partidos e movimentos (Brasil); chegando até a rejeição ao processo de institucionalização (México). Ao analisar estas trajetórias, este trabalho apresenta um modelo teórico capaz de apontar variáveis que favorecem ou constrangem o processo de institucionalização de movimentos sociais da nova esquerda, tais como a autonomia em relação aos sistemas políticos, a confiança nas instituições da democracia representativa, a relação com a existência de experiências progressistas no poder, a acessibilidade dos sistemas partidários e a coesão interna dos movimentos sociais aqui analisados.
Abstract: This thesis studies the social movements of the New Left in Latin America and the paths towards institutionalization that some of these movements have taken since 2011, year that witnessed the outbreak of a new cycle of demonstrations across the globe. As a result of the combination between the economic and political crisis, the social movements of the New Left arise questioning the limits of the liberal democracy as a way to organize and address their criticism to the “wealthiest 1%” and to the political elites committed with the latter. In Latin America, these movements gained prominence through demonstrations in favor of basic public services, against corruption or electoral fraud, against the impact of large infrastructure projects and opposing neoliberalism. Due to their outstanding protagonism in the cycle of conflicts opened in 2011, these movements began to strongly interact with the political system, which resulted in different paths towards institutionalization. This thesis focuses on three particular cases: the students movement in Chile; the homeless movement in Brazil, the movement #YoSoy132 in Mexico. Each of them took a specific path when interacting with the political party system; the complete institutionalization by means of the creation of new political parties (Chile), a partial institutionalization represented by the alliance between political parties and social movements (Brazil), and the rejection of the institutionalization process (Mexico). As a result of assessing these different paths, this thesis presents a theoretic model that outlines the variables that favor or restrain the process of institutionalization of the social movements of the New Left, such as autonomy in relation to political systems, trust in the institutions of the representative democracy, the relationship with the existence of progressive experiences in power, accessibility to the partisan system and the internal cohesion of the social movements object of this study.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciência Política (IPOL)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.