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Título: Podridão preta do fruto do mamoeiro
Autor(es): Sanchez, Mariza
Orientador(es): Dianese, José Carmine
Assunto: Phoma Caricae-papayae
Fruto maduro
Brasília (DF)
Mamoeiro
Mamão - doenças e pragas
Podridão preta
Data de publicação: 6-Jul-2020
Referência: SANCHEZ, Mariza. Podridão preta do fruto do mamoeiro.1990. [7], 38 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 1990.
Resumo: A podridão preta do mamoeiro causada por Phoma caricae-papayae, foi detectada em todos os núcleos rurais de Brasília, bem como em áreas experimentais e em frutos comercializados pela Central de Abastecimento da Capital do Brasil. Os isolados obtidos foram incorporados à Micoteca do Departamento de Fitopatologia da Universidade de Estudos sobre a patologia pós-colheita de P. caricae-papayae em mamão, revelaram uma maior susceptibilidade de frutos maduros em relação aos verdes, na cultivar "Sunrise". A temperatura ótima para doença foi de 21° C, na presença de água livre e inóculo com 107 conídios por ml, tanto em inoculações de ferimentos onde apenas se rompeu c* epiderme como também em ferimentos com 8 mm de profundidade. P. caricae-papayae produz lesões tanto em frutos verdes como em maduros, de forma crescente quando se aumentou a concentração de 104, para 105, 106 e 107 conídios por ml. Com ferimento superficial um mínimo de seis horas de molhamento contínuo foi necessário para ocorrer doença. Já com ferimento de 8 mm de profundidade, mesmo sem saturação de umidade os sintomas apareceram. Os isolados variaram em nível de agressividade à cultivar "Sunrise". O látex extraído da cultivar "Sunrise", quando usado para incubar conídios de dois isolados do fungo, levou à produção. 0 efeito se manteve mesmo quando o látex foi fervido, independentemente do isolado e da profundidade do ferimento. Inoculações em pós-colheita e no campo, permitiram a detecção de resistência a P. carica-papayae em C. gaudotiana, enquanto que C. cauliflora e o germoplasma de C. papaya, mostram-se susceptíveis.
Abstract: Black rot of papaya fruits caused by Phoma caricaepapayae was detected throughout the farming area of Distrito Federal as well as in experimental plots or on fruits from the local market. The isolates were stored in the Micoteca of the Departamento de Fitopatologia of the Universidade de Brasilia. Studies on the postharvest pathology of P. caricae-papayae in papaya showed more susceptibility in ripened fruits when compared to green ones. The optimum temperature for disease was 21° C in the presence of free water and using an inoculum with 107 conidia per ml. Phoma caricae-papayae infected both ripened and green fruits with increasing agressiveness when inoculum concentration was raised from 104 to 105, 106, or 107 conidia per ml. With superficial wounds a minimum of six hour of wetness was required for disease to occur at 21° C, but without free water the symptoms did not appear. When inoculation was performed in 8 mm-deep wounds there was no need for saturated atmosphere for black rot to occur at the same temperature. The isolates varied among themselves on the level of agrressiveness to the cultivars "Sunrise". Latex extracted from green fruits of the cultivar "Sunrise" induced larger lesions in fruits of the same cultivar even when the latex was boiled. This effect was independent of the type of wound or of the isolate used in the inoculation. Carica gaudotiana was shown to be resistant to P. caricae-papayae when screening was conducted under post-harvest conditions or through inoculations of green fruits in the field.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Fitopatologia (IB FIT)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 1990.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Agência financiadora: Capes
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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