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Título: El tiempo latinoamericano : Alberto Methol Ferré y las generaciones integracionistas en el Cono Sur (1900-1960)
Autor(es): Pereira, Diego Martín
Orientador(es): Lessa, Antônio Carlos
Assunto: Pensamento latinoamericano
Ferré, Alberto Methol, 1929-2009
gerações
Identidade latinoamericana
Data de publicação: 2-Jul-2020
Referência: PEREIRA, Diego Martín. El tiempo latinoamericano : Alberto Methol Ferré y las generaciones integracionistas en el Cono Sur (1900-1960). 2020. 102 f., il. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: A presente dissertação narra a gênese e o florescimento de uma linhagem latinoamericana de pensamento desenvolvida ao longo de cinco gerações de intelectuais no Cone Sul, entre 1900 e 1960. Os debates e as várias correntes intelectuais que surgiram naquele período representaram um tempo latino-americano, ou seja, um período de excepcional produtividade intelectual que contribuiu para a formação de uma identidade latino-americana. Ordenamos um grupo representativo de intelectuais argentinos, brasileiros e uruguaios em cinco gerações, entre 1900 e 1960. Sob diferentes perspectivas, às vezes contraditórias, esses intelectuais compartilhavam uma visão regional do espaço sul-americano e latino-americano em seu contexto global. A geração fundadora, a partir de 1900, teve a José Enrique Rodó e seu “arielismo” em primeiro plano. Dada a circunstância do expansionismo norte-americano na América Central e no Caribe, propôs a necessidade de uma união continental de latino-americanos baseada em uma cultura comum. Na geração de 1915, o mexicano José Vasconcelos continuou a tradição arielista, mas na Argentina e no Brasil, os menos conhecidos Alejandro Bunge e Mario Travassos introduziram respectivamente análises econômicas e geopolíticas. A geração de 1930 teve atores como o peruano Haya de la Torre, que aplicou as ideias das gerações anteriores à ação política. No Uruguai, Carlos Quijano através do semanário Marcha, tornou-se um centro de irradiação do arielismo em todo o continente. E na Argentina, divididos pela figura de Perón, Arturo Jauretche e Raúl Prebisch desenvolveram respectivamente o pensamento revisionista e o estrutural-desenvolvimentista. Este último, especialmente com profundas repercussões no nível das relações internacionais desde finais da década de 1940. As gerações de 1945 e 1960, sem perder a conexão com as anteriores, concentraram-se nos debates originados em torno do papel da América Latina no contexto da Guerra Fria, onde surge o conceito ambíguo de “terceirismo”, que foi desenvolvido e discutido, entre outros, por Arturo Ardao, Carlos Real de Azúa, Juan Carlos Puig, Hélio Jaguaribe e Alberto Methol Ferré. Este último foi um exemplo da convergência e síntese de sua geração e das anteriores, complementando e contextualizando o que já foi produzido com uma visão global, histórica e geopolítica.
Abstract: This dissertation narrates the genesis and flourishing of a Latin Americanist lineage of thought developed over five generations of intellectuals from the Southern Cone between 1900 and 1960. The debates and intellectual currents that emerged in that period represented a Latin American time, that is, a period of exceptional intellectual productivity that contributed to the formation of a Latin American identity. We ordered a representative group of Argentine, Brazilian and Uruguayan intellectuals in five generations between 1900 and 1960. From different perspectives, sometimes contradictory, these intellectuals shared a regional vision of the South American and Latin American space in the global context. The founding generation, from 1900, had José Enrique Rodó and his “Arielism” at the forefront. Given the circumstance of North American expansionism in Central America and the Caribbean, he proposed the need for a continental union of Latin Americans based on a common culture. The generation of 1915 had the Mexican José Vasconcelos as the continuing central figure of the Arielism, but in Argentina and Brazil, the lesser known Alejandro Bunge and Mario Travassos introduced economic and geopolitical analysis. The generation of 1930 included actors such as the Peruvian Haya de la Torre, who applied the ideas of previous generations to political action. Uruguayan Carlos Quijano, through the weekly Marcha, became a center for irradiation of Arielism throughout the continent. In addition, in Argentina, divided by the figure of Perón, Arturo Jauretche and Raúl Prebisch, respectively developed revisionist and structural-developmentalist thinking. The latter especially with profound repercussions at the level of international relations since the late 1940s. The generations of 1945 and 1960, without losing their connection with the previous ones, focused on the debates originated around the role of Latin America in the context of the Cold War where the equivocal concept of “third position” arises. Arturo Ardao, Carlos Real de Azúa, Juan Carlos Puig, Helio Jaguaribe and Alberto Methol Ferré, among others, developed and discussed, that concept. Methol Ferré was an example of the convergence and synthesis of his generation and the previous ones, complementing and contextualizing the previous authors with a global, historical and geopolitical vision.
Resumen: La presente disertación narra la génesis y el florecimiento de un linaje de pensamiento latinoamericanista desarrollado a lo largo de cinco generaciones de intelectuales del Cono Sur entre 1900 y 1960. Los debates y diversas corrientes intelectuales surgidas en ese periodo representaron un tiempo latinoamericano, es decir, un periodo de excepcional productividad intelectual que contribuyó a la formación de una identidad latinoamericana. Ordenamos un grupo representativo de intelectuales argentinos, brasileños y uruguayos en cinco generaciones entre 1900 y 1960. Desde diversas ópticas, por veces contradictorias, esos intelectuales compartieron una visión regional del espacio sudamericano y latinoamericano en su contexto global. La generación fundadora, de 1900, tuvo a José Enrique Rodó y su “arielismo” a la cabeza. Ante la circunstancia del expansionismo norteamericano en Centroamérica y el Caribe, propuso la necesidad de unión continental de los latinoamericanos en base a una cultura común. En la generación de 1915, José Vasconcelos fue una figura central continuadora del arielismo, pero en Argentina y Brasil, los menos conocidos Alejandro Bunge y Mario Travassos introdujeron respectivamente los análisis económico y geopolítico. La generación de 1930 contó con actores como el peruano Haya de la Torre, que aplicó las ideas de las generaciones anteriores a la acción política. En Uruguay, Carlos Quijano por medio del semanario Marcha, se convirtió en centro de irradiación del arielismo en todo el continente. Y en la Argentina, dividida por la figura de Perón, Arturo Jauretche y Raúl Prebisch, desarrollaron respectivamente el pensamiento revisionista y estructuraldesarrollista. Este último especialmente con profundas repercusiones en el plano de las relaciones internacionales desde fines de la década de 1940. Las generaciones de 1945 y 1960, sin perder su conexión con las anteriores, se centró en los debates originados en torno al papel de América Latina en el contexto de la Guerra Fría, donde surge el equívoco concepto de “tercerismo”, que fue desarrollado y discutido, entre otros, por Arturo Ardao, Carlos Real de Azúa, Juan Carlos Puig, Helio Jaguaribe y Alberto Methol Ferré. Este último fue un ejemplo de la convergencia y síntesis de su generación y las anteriores, complementando y contextualizando lo ya producido con una visión global, histórica y geopolítica.
Unidade Acadêmica: Instituto de Relações Internacionais (IREL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
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