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Título: A dual-inheritance based social-cognitive model of theism declaration
Outros títulos: Um modelo social-cognitivo da declaração de teísmo baseado na dupla-herança
Autor(es): Nascimento, Sérgio Paulo da Silveira
Orientador(es): Pilati, Ronaldo
Coorientador(es): Rabelo, André Luiz Alves
Assunto: Teísmo
Modelo dual da mente
Dupla herança
Aprendizado cultural
Cognição social
Região - aspectos psicológicos
Data de publicação: 1-Jul-2020
Referência: NASCIMENTO, Sérgio Paulo da Silveira. A dual-inheritance based social-cognitive model of theism declaration. 2020. 65 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: O objetivo desta dissertação foi desenvolver e testar um modelo social-cognitivo da declaração de teísmo, integrando abordagens cognitivas e de raciocínio motivado sobre declarações de crença. Inicialmente, apresenta-se o ateísmo analítico, a teorizada correlação negativa entre teísmo e estilo cognitivo analítico (medido pelo CRT), bem como a evidência conflitante a seu respeito. Em seguida, é introduzida a promissora perspectiva – derivada da Teoria da Dupla Herança – de que a transmissão cultural de crenças é facilitada por exibições que aumentam a credibilidade (CREDs): a hipótese do viés de CREDs. O modelo foi construído com a exposição a CREDs também como proxy de identidade religiosa, baseado em evidências de que perguntas sobre crenças pessoais eliciam um raciocínio de proteção à identidade. Assim, o modelo social-cognitivo propõe que a exposição a CREDs é moderada pelo CRT na estruturação da declaração de teísmo, o que se avaliou por meio de três estudos. No Estudo 1 (N = 220), CRT e CREDs interagiram na predição da declaração de teísmo diferencial em uma amostra universitária brasileira, em consonância com o modelo social-cognitivo. Participantes analíticos nos extremos da identidade religiosa foram mais enviesados ao adivinhar o teísmo médio entre colegas. No Estudo 2 (N = 88), essas variáveis independentes foram consistentes com medidas de validade convergente, mas os efeitos do Estudo 1 não foram replicados. No experimental Estudo 3 (N = 203), com participantes universitários dos EUA, os efeitos foram replicados no grupo de intervenção, mas não no grupo controle, conforme previsto pelo modelo. Curiosamente, o ateísmo analítico foi sistematicamente mais forte no modelo social- cognitivo do que no puramente cognitivo, indicando ganhos de sinergia. Combinados, esses achados podem ser vistos como evidência inicial de que, quando pessoas são questionadas sobre sua crença em Deus(es), a resposta muda com o estilo cognitivo: para intuitivos, é uma declaração ingênua de crença; para analíticos, uma racionalização da identidade religiosa herdada.
Abstract: This research aimed to develop and test a social-cognitive model of theism, integrating cognitive and motivated reasoning accounts of belief. I initially present analytic atheism, the theory of a negative correlation between theism and analytic cognitive style (measured by CRT), and its conflicting evidence; then, I introduce a promising dual-inheritance hypothesis of cultural transmission of beliefs through credibility enhancing displays: the CREDs bias. Modeling uses the exposure to CREDs also as a proxy for (a)religious identity, due to evidence of identity- protective reasoning in belief declarations. The social-cognitive model in which CRT moderates the exposure to CREDs in structuring theism declaration is evaluated across three studies. In Study 1 (N=220), CRT and CREDs interacted in predicting differential theism declaration in a Brazilian college sample, in line with the social-cognitive model. Analytical participants at the extremes of (a)religious identity were biased in guessing average theism among colleagues. In Study 2 (N=88), independent variables were consistent with convergent validity measures, but the effects of Study 1 were not replicated. In experimental Study 3 (N=203), with US participants, the effects did replicate in the intervention group, but not in control, as predicted by the model. Interestingly, analytic atheism was stronger in the social-cognitive model than in the purely cognitive, indicating synergy gains. These findings can be seen as (soft) evidence that, when a person is asked about belief in God(s), the answer changes with cognitive style: from a naïve declaration of belief, for the intuitive, to a rationalization on inherited identity, for the analytical.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Social e do Trabalho (IP PST)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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