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Título: A política de acolhida mexicana aos exilados argentinos : uma análise da atuação da Embaixada do México em Buenos Aires durante a ditadura civil-militar argentina (1976-1983)
Outros títulos: La política de bienvenida mexicana a los exiliados argentinos : un análisis del trabajo de la Embajada de México en Buenos Aires durante la dictadura cívicomilitar argentina (1976-1983)
The Mexican welcome policy to the Argentine exiles : an analysis of the work of the Embassy of Mexico in Buenos Aires during the Argentine civil-military dictatorship (1976-1983)
Autor(es): Dauer, Gabriel Roberto
Orientador(es): Menezes, Roberto Goulart
Coorientador(es): Bernardi, Bruno Boti
Assunto: Argentina
Exílio
México
Direitos humanos
Política externa
Data de publicação: 26-Jun-2020
Referência: DAUER, Gabriel Roberto. A política de acolhida mexicana aos exilados argentinos: uma análise da atuação da Embaixada do México em Buenos Aires durante a ditadura civil-militar argentina (1976-1983). 2019. 170 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Entre 1976 e 1983, a Argentina esteve sob uma ditadura civil-militar que produziu inúmeras graves violações de direitos humanos: detenções arbitrárias, perseguições políticas, ameaças, demissões, desaparecimentos forçados, torturas e assassinatos. Nesse contexto de extrema violência, milhares de argentinos foram forçados a deixar a Argentina para salvar suas vidas da repressão da Junta Militar, máxima autoridade governamental. Exilados em inúmeros países, os argentinos encontraram segurança e oportunidades, para denunciar as atrocidades cometidas pela ditadura. Um dos principais destinos dos exilados argentinos foi o México, reconhecido historicamente por sua política de portas abertas ao acolher milhares de perseguidos políticos da América Latina e de outros continentes. Dessa forma, com base nos estudos sobre a política externa da Argentina e do México, este trabalho busca compreender como a política externa mexicana se posicionou frente às graves violações de direitos humanos na ditadura civil-militar argentina (1976-1983). Para isso, analisa-se a política de acolhida mexicana aos argentinos por meio do estudo da atuação da Embaixada do México em Buenos Aires, com ênfase no papel exercido pelos diplomatas mexicanos em suas relações com a Junta Militar em matéria de direitos humanos. A investigação das ações dos diplomatas mexicanos foi realizada com base nos telegramas entre a Embaixada do México em Buenos Aires e a Secretaria de Relações Exteriores (SRE) do México, localizados no Acervo Histórico Diplomático da SRE, consultados entre agosto e setembro de 2019. A análise dos telegramas possibilitou uma avaliação mais aprofundada sobre as relações bilaterais Argentina-México em que pese o quadro de direitos humanos na ditadura e a política de acolhida mexicana. Observaram-se diferentes perspectivas, entre os diplomatas mexicanos, sobre a forma pela qual o México deveria tratar suas relações com a Argentina acerca da acolhida aos argentinos. Verificou-se que a temática de direitos humanos era discutida paralelamente a outras áreas estratégicas para o México, como a energética e a comercial. Diante disso, conclui-se que a política de asilo diplomático do México aos argentinos foi restritiva e seletiva e voltou-se para a manutenção do prestígio e da imagem do país nos âmbitos doméstico e internacional.
Abstract: Between 1976 and 1983, Argentina was under a civil-military dictatorship that produced numerous gross human rights violations: arbitrary arrests, political persecutions, threats, dismissals, forced disappearances, tortures and murders. In this context of extreme violence, thousands of Argentines were forced to leave Argentina to save their lives from the repression of the Military Junta, the highest authority of the government. Exiled in countless countries, the Argentines found safety and opportunities to denounce atrocities committed by the dictatorship. One of the main destinations of the Argentine exiles was Mexico, historically recognized for its open-door policy in welcoming thousands of politically persecuted people from Latin America and other continents. Hence, based on studies of the Argentine and Mexican foreign policies, this dissertation aims to understand how Mexican foreign policy was structured in the face of the gross violations of human rights during the Argentine civil-military dictatorship (1976-1983). To achieve this objective, it analyzes the Mexican open-door policy towards the Argentines through the work of the Embassy of Mexico in Buenos Aires, with emphasis on the role played by Mexican diplomats regarding their relations with the Military Junta in the human rights domain. The analysis of Mexican diplomats’ actions was conducted based on telegrams between the Embassy of Mexico in Buenos Aires and the Mexican Secretariat of Foreign Relations (SRE), located at the SRE Diplomatic Historical Collection, consulted between August and September of 2019. This analysis allowed a more in-depth assessment of ArgentinaMexico bilateral relations regarding the human rights framework of the dictatorship and the Mexican open-door policy. Different perspectives were observed among Mexican diplomats on how Mexico should treat its relations with Argentina about the sheltering of the Argentines. It was noted that human rights related themes have been addressed with other subjects that are strategic to Mexico, such as energy and trade. Thus, this dissertation concluded that Mexico's diplomatic asylum policy towards the Argentines was restrictive and selective and focused on maintaining the country's prestige and image at the domestic and international grounds.
Resumen: Entre 1976 y 1983, Argentina estuvo bajo una dictadura cívico-militar que produjo numerosas graves violaciones de derechos humanos: detenciones arbitrarias, persecuciones políticas, amenazas, despidos, desapariciones forzadas, torturas y asesinatos. En este contexto de extrema violencia, miles de argentinos fueron obligados a abandonar Argentina para salvar sus vidas de la represión de la Junta Militar, máxima autoridad gubernamental. Exiliados en innumerables países, los argentinos encontraron seguridad y oportunidades para denunciar las atrocidades cometidas por la dictadura. Uno de los principales destinos de los exiliados argentinos fue México, históricamente reconocido por su política de puertas abiertas por haber acogido a miles de perseguidos políticos de Latinoamérica y de otros continentes. Por lo tanto, con base en los estudios de política exterior de Argentina y México, este trabajo busca comprender cómo la política exterior mexicana se ha posicionado frente a las graves violaciones de derechos humanos en la dictadura cívico-militar argentina (1976-1983). Con este fin, se analiza la política de acogida mexicana a los argentinos por medio del trabajo de la Embajada de México en Buenos Aires, con énfasis en el papel desempeñado por los diplomáticos mexicanos en sus relaciones con la Junta Militar en el área de los derechos humanos. La investigación de las acciones de los diplomáticos mexicanos se realizó con base en lostelegramas entre la Embajada de México en Buenos Aires y la Secretaría de Relaciones Exteriores de México (SRE), ubicados en el Acervo Histórico Diplomático de la SRE, consultados entre agosto y septiembre de 2019. El análisis de los telegramas permitió una evaluación más profunda de las relaciones bilaterales entre Argentina y México acerca del panorama de los derechos humanos en la dictadura y la política de puertas abiertas de México. Se observaron diferentes perspectivas entre los diplomáticos mexicanos sobre cómo México debería tratar sus relaciones con Argentina acerca de la acogida de los argentino. Se identificó que se discutía el tema de los derechos humanos en paralelo a otras áreas estratégicas para México, como la energética y la comercial. En vista de esto, se puede concluir que la política de asilo diplomático de México a los argentinos fue restrictiva y selectiva y se centró en mantener el prestigio y la imagen del país en las esferas doméstica e internacional.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Estudos Latino-Americanos, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas, 2019.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES)
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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