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dc.contributor.advisorSanz, Cláudia Linhares-
dc.contributor.authorPessoa, Mirella Ramos Costa-
dc.date.accessioned2020-06-26T10:57:09Z-
dc.date.available2020-06-26T10:57:09Z-
dc.date.submitted2020-02-07-
dc.identifier.citationPESSOA. Mirella Ramos Costa. Faces do futuro : imagens da velhice no regime de visibilidade contemporâneo. 2020, viii, 121 f., il. Dissertação (Mestrado em Comunicação)-Universidade de Brasília, Brasília, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38214-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, 2020.pt_BR
dc.description.abstractNesta dissertação estudamos de que modo as imagens da velhice contemporânea e a experiência que estabelecemos com o tempo do futuro estão entrelaçadas na produção de novos sentidos para essa fase da vida. Partindo do pressuposto de que o regime contemporâneo de visibilidade possibilita certas acepções para a velhice, procuramos analisar de que modo essas imagens estão engendradas também em um senso contemporâneo de futuro, caracterizado como previsto, privado, permeado de riscos e de responsabilidade individual. Futuro e velhice estão aqui entrelaçados em uma dinâmica que se alastra nas relações atuais entre subjetividade, temporalidade, imagens, tecnologias e diversos outros elementos. Nesse sentido, a velhice e os significados atribuídos a ela na nossa contemporaneidade já não parecem mais ser os mesmos de outros tempos, mas, certamente, continuam a ser uma expectativa do que poderá ser o amanhã. A partir de uma perspectiva genealógica, o presente trabalho buscou suspender os sentidos atuais da velhice e analisá-los em sua relação com uma experiência particular do tempo futuro, caracterizado por seus aspectos de previsão, simulação e antecipação. Entremeada por relações de poder, a velhice transita dos significados atrelados à decadência do corpo, das descrições médicas e das instituições de confinamento ou da sabedoria e da experiência para uma velhice vigiada em seus aspectos divisuais e possíveis de serem administrados. Dos espaços de confinamento à vigilância moral do estado de velhice também forjada enquanto risco social e individual, estar velho na contemporaneidade passa a ser caracterizado pelos imperativos que a racionalidade neoliberal faz propagar: autonomia, independência, empreendedorismo, conectividade e atualização constante. São valores que permeiam uma velhice que ganha visibilidade nos circuitos hegemônicos de comunicação da atualidade.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleFaces do futuro : imagens da velhice no regime de visibilidade contemporâneopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordComunicaçãopt_BR
dc.subject.keywordVelhicept_BR
dc.subject.keywordFuturopt_BR
dc.subject.keywordBiopoderpt_BR
dc.subject.keywordVisibilidadept_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1This dissertation studies how images of contemporary old age and the experience we establish with future time are intertwined with the production of new meanings for this life phase. Assuming that the contemporary regime of visibility enables certain meanings to the old age, we seek to analyze how these images are also engendered in a contemporary sense of future, characterized as predicted, private, permeated by risks and individual responsibility. Future and old age are here intertwined in a dynamic that spreads themselves in present relations among subjectivity, temporality, images, technologies and several other elements. In this sense, old age and the meanings ascribed nowadays to it no longer seem to be the same as in other times, but certainly remain as an expectation of what tomorrow may be. From a genealogical perspective, the present work sought to suspend current meanings of old age and analyze them in its relation to a particular future experience, characterized by its prediction aspects, simulation and anticipation. Interspersed by power relations, old age transits from meanings linked to body’s decay, medical descriptions and confinement institutions or from wisdom and experience to meanings linked to an old age guarded in its divisible and manageable aspects. From confinement spaces to the moral old age vigilance also forged as a social and individual risk, being old nowadays is characterized by imperatives that neoliberal rationality propagates: autonomy, independence, entrepreneurship, connectivity and constant updating. These are values that permeate an old age that gains visibility in today's hegemonic communication circuits.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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