Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Claudinei Gouveia de | - |
dc.contributor.author | Ress, Caio Bussaglia | - |
dc.date.accessioned | 2020-06-24T23:38:46Z | - |
dc.date.available | 2020-06-24T23:38:46Z | - |
dc.date.issued | 2020-06-24 | - |
dc.date.submitted | 2019-12-12 | - |
dc.identifier.citation | RESS, Caio Bussaglia. Enquadramento geológico e geocronológico da sequência Rio do Peixe na Sintaxe dos Pirineus, faixa Brasília. 2019. 87 f., il. Dissertação (Mestrado em Geologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38130 | - |
dc.description | Dissertação (Mestrado em Geologia) — Programa de Pós-Graduação em Geologia, Instituto de Geociências, Universidade de Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | A Sintaxe dos Pirineus, estrutura na porção central da Faixa Brasília, marca o limite entre as
porções norte e sul da faixa. Sua evolução está ligada à colisão entre os paleocontinentes São
Francisco / Congo e Amazônico / Oeste Africano, podendo ser explicado por dois modelos, uma
protuberância na borda oeste do paleocontinente São Francisco / Congo ou colisão polifásica entre os
paleocontinentes. Na região da sintaxe rochas do embasamento são encontradas em Artulândia, onde
o membro norte da sintaxe é entendido como a extensão do Domínio Campinorte. No membro sul da
sintaxe, em meio aos cavalgamentos do Grupo Araxá, ocorrem rochas metavulcânicas máficas e
metassedimentares químicas e clásticas, entendidas como a sequência vulcano-sedimentar Rio do
Peixe, e outros corpos tectonicamente exumados.
Neste estudo datações feitas nas rochas graníticas com ocorrência à leste de Artulandia
mostraram que o embasamento paleoproterozoico é mais amplo e antigo que o previsto anteriormente,
com dados isotópicos U-Pb de 2195±12 Ma. As assinaturas geoquímicas são ligeiramente diferentes
dos estudos anteriores, indicando diferentes ambientes coexistindo durante a formação e
diferenciação. Esses dados indicam que o embasamento paleoproterozoico antes restrito á porção
norte da Faixa Brasília, com o avanço nos estudos, vem sendo encontrados de maneira esparsa e não
correlacionada na porção sul da faixa.
As rochas anteriormente agrupadas no Grupo Rio do Peixe apresentam dois conjuntos de
idades modelo, ambas mais jovens que o proposto em estudos anteriores. O grupo mais antigo, gerado
por magmatismo Steniano - Toniano, recebeu o nome de unidade máfica de Jaraguá. São gabros e
anfibolitos com assinatura tipo MORB, com idades isotópicas U-Pb de 1153±40 Ma e idades modelo
Sm-Nd entre 2.2 e 2.45 Ga com εNd entre -0.38 e -3.6, indicando contaminação crustal ou a fusão do
próprio embasamento. Este evento, conhecido como tafrogenêse Toniana, é o responsável também
pela geração das sequências Juscelândia, Palmeirópolis e Indaianópolis e do Grupo Quilombo.
O Grupo Rio do Peixe fica restrito a porção central da Sintaxe dos Pirineus, sendo uma
associação de anfibolitos intermediários junto com rochas metassedimentares químicas e terrígenas,
geradas por magmatismo mais jovem, com assinatura geoquimica OIB/E-MORB e idades modelo Sm-
Nd entre 0.91 e 1.17 Ga com εNd entre -3.75 e -1.24; estes dados são semelhantes aos encontrados
nas sequências Maratá, Rio Verissimo e corpos máficos em meio ao Araxá, mostrando possíveis
correlações temporais na porção sul da faixa.
A proveniência de zircão detrítco do Grupo Araxá na área de estudo apresentou idades modelo
Sm-Nd entre 1.7 e 2.18 Ga e idades U-Pb em zircão detritico entre 540 e 2600 Ma, com um padrão na
distribuição de zircão diferente dos que ocorrem em outras áreas, mostrando que o grupo é formado
por fontes diferentes quanto a idade e litologia que foram erodidas ao mesmo tempo, evidencias que
os terrenos paleoproterozoicos tiveram grande papel na contribuição sedimentar da unidade. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Enquadramento geológico e geocronológico da sequência Rio do Peixe na Sintaxe dos Pirineus, faixa Brasília | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Geologia - Sintaxe dos Pirineus - Brasília | pt_BR |
dc.subject.keyword | Rochas | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The Pirineus Syntaxis is a major structure in the central portion of the Brasília Belt, splitting it
into the northern and southern branches. The syntaxis was developed after Neoproterozoic continental
collision between São Francisco/Congo and Amazonian/West Africa paleocontinents. Such structure
has been interpreted by two different models: one proposes a bulge in the western border of the São
Francisco / Congo paleocontinent, whereas the other interprets the syntaxis as a polyphasic collision.
In Artulândia region, north of the Pirineus Syntaxis, there are basement windows that are interpreted
as an extension of the Paleoproterozoic Campinorte Domain. In southern portion of the Syntaxis, amid
the thrust faults of the Araxá Group, there are mafic metavolcanic rocks and chemical sediments of the
Rio do Peixe Group. In the present study, granitic rocks occurring east of the Artulândia region were
dated and show Paleoproterozoic U-Pb ages of 2195 ± 12 Ma. The whole-rock geochemistry signature
of these rocks is slightly different from the ones reported in previous studies. New geochemical and
isotopic data demonstrate that the granitic magmatism is older than previously thought and highlights
that during Paleoproterozoic times, different magmatic enviroments coexisted in the same region,
extending the Paleoproterozoic in the northern portion of syntaxis.
Furthermore, this study revealed that rocks previously grouped under the Rio do Peixe Group,
the most expressive volcano-sedimentary sequence in the Pirineus Sintaxes, cover two distinct periods
of the geological history. Sm-Nd isotopes and whole-rock geochemical data show two distinct magmatic
events, both younger than has been proposed in earlier studies. The first magmatic event, represented
by the Jaraguá mafic unit, of gabbros and amphibolites, the whole-rock geochemistry signature is
MORB/E-MORB presenting a possible crustal contamination, showing U-Pb crystallisation age of 1153
± 40 Ma; Sm-Nd model ages range between 2.20 to 2.45 Ga and εNd values range between -0.38 and
-3.6. Such rocks are correlated here to the: Juscelândia, Palmeirópolis, Indaianópolis sequences and
Quilombo Group, all of them interpreted as a record of the global Tonian Taphrogenesis.
The other rocks that remained in the Rio do Peixe Group, cropping out in the central part of the
Pirineus Syntaxis, form a second magmatic event, and are characterized by association of amphibolites,
chemical and terrigenous metasedimentary rocks. The geochemical signature of these amphibolites
reveals that they are similar to current OIB/E-MORBs. Sm-Nd model ages range between 0.91 and
1.17 Ga and εNd values range between -1.24 to 3.70. These model ages are similar to those found in
the Rio Verissimo and Maratá Sequences and other occurrences of amphibolites interpreted as
ophiolitic melanges inside the metasedimentary rocks of the Araxá Group.
The Araxá Group, quartzites and chlorite-schists of which were analyzed for sedimentary
provenance, beans zircon crystals dated between 540 and 2600 Ma, with a higher concentration at 2.15
Ga; their Sm-Nd model ages range between 1.70 and 2.18 Ga. The patterns found in histograms of age
distribution show that Paleoproterozoic terrains were a dominant source, abundantly exposed during
the deposition of the Araxá Group in the studied area.
This work contributes to the geology in the region of the Pirineus Syntaxis, showing that
Paleoproterozoic rocks do not occur in the southern branch of the belt. The Rio do Peixe Group, until
now placed as a Paleproterozoic sequence, is proposed to be divided into two units, one derived from
a magmatism of 1153 Ma, Sm-Nd model ages between 2.20 to 2.45 Ga and N-MORB signature; the
other unit presents Sm-Nd model ages between range 0.91 to 1.17 Ga, signature of E-MORB/OIB type.
The Araxá Group shows sedimentary provenance ages older than 540 Ma, with a higher concentration
at 2.15 Ga, showing a different pattern from other locations where the unit occurs. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Geociências (IG) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Geologia | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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