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dc.contributor.advisorDoratioto, Francisco Fernando Monteoliva-
dc.contributor.authorCarvalho, Gustavo Eberle de-
dc.date.accessioned2020-06-12T16:16:46Z-
dc.date.available2020-06-12T16:16:46Z-
dc.date.issued2020-06-12-
dc.date.submitted2019-07-11-
dc.identifier.citationCARVALHO, Gustavo Eberle de. O Brasil e a geopolítica da Guerra do Chaco: diplomacia e política na Conferência de Paz de Buenos Aires (1935-1939). 2019. 378 f. il. Dissertação (Mestrado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/38024-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEntre junho de 1932 e junho de 1935, Bolívia e Paraguai enfrentaram-se em uma guerra violenta pelo domínio do território do Chaco, uma região em sua maior parte inóspita, árida e desprovida de recursos naturais, mas importante pela sua vastidão e sua localização estratégica, entre os rios Pilcomayo, Parapeti e Paraguai. Por um lado, a guerra do Chaco se revelaria uma das mais importantes questões hemisféricas de sua época, envolvendo direta ou indiretamente, interesses das principais potências regionais, Brasil, Argentina, Chile e EUA. Por outro, o conflito perfez-se como um desafio aos incipientes arcabouços pacificadores pan-americano e da Liga das Nações. O atrito entre estes dois países periféricos por pouco não jogou boa parte da América do Sul em uma conflagração generalizada, e as tensões decorrentes da guerra seriam sentidas até mesmo muito tempo depois de seu término. A dimensão geopolítica da guerra do Chaco é algo que merece estudos mais aprofundados, uma vez que subjacente ao conflito estiveram em jogo disputas entre Brasil e Argentina por questões substantivas para o equilíbrio de poder no Prata, como domínio de fontes petrolíferas, domínio sobre as margens férteis e a navegação do rio Paraguai, além de influência comercial e militar nos dois vizinhos menores. Ao longo do conflito, a Argentina adotou uma postura francamente favorável ao Paraguai, enquanto outros países como o Chile adotaram uma postura mais amistosa perante a Bolívia. O Brasil permaneceu, em grande medida, em posição neutral, tornando-se um fator-chave para um acordo de paz. O presente trabalho visa analisar o envolvimento diplomático do Brasil na questão do Chaco, entre Paraguai e Bolívia, entre os anos de 1928 e 1939, especialmente ao longo do conflito militar (1932-1935) e ao longo da Conferência de Paz de Buenos Aires que se seguiu (1935-1939). Buscaremos salientar as iniciativas mediadoras do Brasil e as disputas por hegemonia subjacentes à questão entre as principais potências da região, Brasil e Argentina. Como veremos, a questão inicialmente secundária para o Brasil tornar-se-ía, ao longo da sua evolução, uma das principais preocupações de política externa brasileira durante o governo Vargas (1930-1945), que percebia em seu âmago inconfessáveis e velados planos de hegemonia regionais argentinos. Assim, ela acabou por constituir uma das principais chaves interpretativas da política externa do governo Vargas, tendo condicionado seus horizontes de expectativas e seus cálculos políticos.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleO Brasil e a geopolítica da Guerra do Chaco : diplomacia e política na Conferência de Paz de Buenos Aires (1935-1939)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordGuerra do Chaco (1932-1935)pt_BR
dc.subject.keywordDiplomaciapt_BR
dc.subject.keywordPolítica externa - Brasilpt_BR
dc.subject.keywordVargas, Getúlio, 1882 - 1954 - política e governopt_BR
dc.subject.keywordConferência de Paz de Buenos Airespt_BR
dc.subject.keywordHegemonia regionalpt_BR
dc.subject.keywordPetróleopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Between June 1932 and June 1935, Bolivia and Paraguay clashed in a violent war over the territory of the Chaco, a region mostly inospitable, barren and devoid of natural resources, but important for its vastness and its strategic location between the Pilcomayo, Parapeti and Paraguay rivers. On the one hand, the Chaco war would prove to be one of the most important hemispheric issues, involving directly or indirectly, the interests of the main regional powersBrazil, Argentina, Chile and the United States. On the other hand, the conflict was a challenge to the inchoate Pan-American and League of Nations peacemaking frameworks. The friction between these two peripheral countries almost thrown all of South America into a generalized conflagration, and the tensions arising from the war would be felt long after its end. The geopolitical dimension of the Chaco war is an issue that deserves further study, since underlying the conflict there were disputes between Brazil and Argentina over substantive issues that could alter the balance of power in South America, such as the domain of oil sources, dominion over the river banks of the Paraguay River and its navigation, as well as commercial and military influence in the two smaller neighbors. Throughout the conflict, Argentina adopted a strongly favorable position towards Paraguay, while other countries like Chile adopted a more favorable stance towards Bolivia. Brazil remained largely neutral, becoming a key factor in negotiating a peace agreement. The present work aims at analyzing Brazil's diplomatic involvement in the Chaco dispute, between Paraguay and Bolivia, between 1928 and 1939, especially during the Chaco War (1932-1935), and during the Buenos Aires Peace Conference which followed suit (1935- 1939). We will seek to emphasize Brazil’s mediation initiatives and the underlying disputes over hegemony between the main powers of the region, Brazil and Argentina. As we shall see, the Chaco war, throughout its evolution, would become one of the main concerns of the Brazilian foreign policy during the Vargas government (1930-1945), which perceived in the core of the conflict unconfessable and veiled Argentine plans of regional hegemony. Thus, the Chaco controversy has proved to be one of the main interpretative keys of the Vargas government's foreign policy, shaping its expectations and determining its calculations.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de História (ICH HIS)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
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