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Título: Efeitos da distração sobre o repertório comportamental de crianças submetidas à vacinação
Outros títulos: Effects of distraction on the behavioral repertoire of children undergoing vaccination
Autor(es): Teles, Graziele Lopes
Orientador(es): Costa Júnior, Áderson Luiz
Assunto: Vacinação infantil
Distração comportamental
Dor - aspectos psicológico
Dor em crianças
Psicologia pediátrica
Data de publicação: 29-Mar-2020
Referência: TELES, Graziele Lopes. Efeitos da distração sobre o repertório comportamental de crianças submetidas à vacinação. 2019. 138 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica e Cultura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O procedimento invasivo de administração de vacina é potencialmente doloroso e a equipe de saúde deve propiciar condições para a adequada avaliação e controle da dor, especialmente de crianças. O objetivo deste trabalho foi avaliar se procedimentos de distração comportamental contribuem para a redução da percepção de dor e de indicadores de ansiedade de crianças durante a vacinação. Trata-se de um estudo experimental do qual participaram 104 crianças com idade entre três e 12 anos, que estavam em atendimento para administração de vacinação em um Centro de Saúde da rede pública do Distrito Federal. As crianças foram dividias aleatoriamente em quatro grupos: linha de base (n=33), grupo com balões (n=29), grupo com cartões (n=22) e grupo com tablet (n=20). Os dados foram obtidos por meio de questionários sociodemográfcos com os responsáveis, da Escala de Dor da Turma da Mônica e da Observational Scale of Distress Behavior (OSDB). Os resultados revelaram que todos os grupos experimentais apresentaram médias menores, em termos de níveis de dor, incidência de comportamentos concorrentes e duração dos procedimentos de vacina, em relação às médias do grupo de linha de base. Os escores médios de nível de dor entre os grupos experimentais foram 2,36 ± 2,20 e na linha de base 2,88; os escores médios de incidência de comportamentos concorrentes entre os grupos experimentais foram 5,6 ± 3,09 e na linha de base 10,15; os escores médios de incidência de comportamentos não concorrentes foram 7,80 ± 1,86 e na linha de base 1,97; os escores médios de duração do procedimento entre os grupos experimentais foram 2,55 ± 2,23 e na linha de base 3,21. Os níveis de dor autorreferidos não demonstraram diferenças significativas entre os grupos estudados (p = 0,168), sendo que o grupo do tablet (2,20) apresentou o nível de dor mais baixo. As incidências de comportamentos concorrentes demonstraram diferenças significativas entre os grupos estudados (p = 0,001), sendo que o grupo dos cartões (3,09) apresentou a menor média. As incidências de comportamentos não concorrentes demonstraram diferenças significativas entre os grupos estudados (p = 0,001), sendo que o grupo do tablet (7,8) apresentou a maior média. As médias dos tempos de duração do procedimento demonstraram diferenças significativas entre os grupos estudados (p = 0,05), sendo que o grupo dos cartões (2,23) apresentou a menor média. Pode-se concluir que as técnicas de distração comportamental reduziram significativamente a percepção de dor e o sofrimento comportamental de crianças durante a vacinação (p <0,05), o que sugere a necessidade da implementação destas técnicas a crianças expostas a procedimentos invasivos de administração de vacinas.
Abstract: The invasive procedure of vaccine administration is potentially painful and the health team should provide conditions for adequate evaluation and control of pain, especially of children. The aim of this study was to evaluate whether behavioral distraction procedures contribute to the reduction of pain perception and children's anxiety indicators during vaccination. This is an experimental study in which 104 children aged 3 to 12 years who were in attendance for administration of vaccination in a Health Center of the public network of the Federal District participated. The children were divided randomly into four groups: baseline (n = 33), group with balloons (n = 29), group with cards (n = 22) and group with tablet (n = 20). Data were obtained through sociodemographic questionnaires with those responsible, the Turma da Mônica Scale and the Observational Scale of Distress Behavior (OSDB). The results showed that all the experimental groups presented lower averages, in terms of pain levels, incidence of concurrent behaviors and duration of vaccine procedures, in relation to the means of the baseline group. The mean pain level scores between the experimental groups were 2.36 ± 2.20 and baseline 2.88; the mean incidence scores of concurrent behaviors between the experimental groups were 5.6 ± 3.09 and baseline 10.15; the mean incidence scores for noncompetitive behaviors were 7.80 ± 1.86 and baseline 1.97; the average duration of the procedure between the experimental groups was 2.55 ± 2.23 and at the baseline 3.21. The selfreported pain levels did not show significant differences between the groups studied (p = 0.168), with the tablet group (2.20) presenting the lowest pain level. The incidences of concurrent behaviors showed significant differences between the studied groups (p = 0.001), with the group of cards (3.09) presenting the lowest mean. The incidences of non-competing behaviors showed significant differences between the studied groups (p = 0.001), with the tablet group (7.8) presenting the highest mean. The mean lengths of the procedure showed significant differences between the groups studied (p = 0.05), and the group of cards (2.23) had the lowest mean. It can be concluded that behavioral distraction techniques significantly reduced the perception of pain and behavioral suffering of children during vaccination (p <0.05), suggesting the need to implement these techniques in children exposed to invasive management procedures of vaccines.
Unidade Acadêmica: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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