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Título: Seleção de estirpes de Bacillus spp. e produtos comerciais para o biocontrole de Meloidogyne incognita em algodoeiro
Autor(es): Torres, Caio Augusto Rosado
Orientador(es): Cares, Juvenil Enrique
Coorientador(es): Carneiro, Regina Maria Dechechi Gomes
Assunto: Controle biológico - pragas e insetos
Algodão - doenças e pragas
Nematóide das galhas
Algodão - doenças e pragas
Bacillus (Bactéria) - genética
Data de publicação: 25-Mar-2020
Referência: TORRES, Caio Augusto Rosado. Seleção de estirpes de Bacillus spp. e produtos comerciais para o biocontrole de Meloidogyne incognita em algodoeiro. 2019. vii, 50 f., il. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O nematoide das galhas (NG) Meloidogyne incognita é um patógeno de importância para o algodoeiro. Há estudos evidenciando o potencial de bactérias do gênero Bacillus no controle da meloidoginose, contudo as avaliações da eficácia desses organismos ocorreram, em geral, até 60 dias após inoculação do nematoide (DAI), não contemplando o ciclo total da cultura. Este trabalho objetivou avaliar isolados de Bacillus spp. da Coleção de Bactérias de Invertebrados (CBI) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e alguns produtos comerciais registrados no Brasil, no controle de M. incognita em algodoeiro em duas épocas distintas de avalição. Inicialmente foram realizados ensaios de rizocompetência in vitro, em que sementes de algodoeiro foram superficialmente esterilizadas e tratadas com três produtos comerciais: Onix® , Rizos® e Quartzo® e uma estirpe de bactéria da CBI (S2538). Essas sementes foram incubadas individualmente em tubo de ensaio com meio Phytagel® e tiveram seu sistema radicular avaliado visualmente quanto à colonização bacteriana semanalmente. As plantas apresentaram colonização radicular aos 21 dias. Em seguida foi avaliada a atividade das bactérias no controle do nematoide, em plantas de algodão em casa de vegetação. Os experimentos foram conduzidos em blocos casualizados com oito repetições. O primeiro experimento foi constituído de seis tratamentos sendo: quatro isolados de bactérias da CBI, previamente selecionados in vitro, o nematicida biológico comercial Votivo® e a testemunha. As sementes foram tratadas anteriormente ao plantio. As plantas, com aproximadamente 21 dias, foram inoculadas com 8.000 ovos de M. incognita, de população oriunda de lavoura de algodão, avaliadas aos 60 e 150 DAI. O segundo experimento constou de seis tratamentos, um isolado da bactéria da CBI (S2538) e três produtos comerciais: Onix® , Rizos® , Quartzo® e Nimitz®. As plantas foram inoculadas com 5.000 J2 de M. incognita. No terceiro experimento foram utilizados os mesmos 4 tratamentos do segundo ensaio, exceto Nimitz®, com a adição do produto Quartzo® em sulco. Foram inoculados 10.000 ovos de M. incognita em plântulas de 15 cm de altura. Tanto o segundo quanto o terceiro ensaios foram avaliados aos 60 e 120 DAI. Em todos os ensaios as plantas foram avaliadas quanto ao índice de galhas (IG), índice de massa de ovos (IMO), fator de reprodução (FR), massa fresca de raiz (MFR), massa seca de parte aérea (MSA) e número de ovos por grama de raiz (OR). No primeiro ensaio aos 60 DAI todos os tratamentos apresentaram IG = 4 e IMO = 4. Já aos 150 DAI tanto IG quanto IMO foram iguais a 5. Quanto às demais variáveis, sobretudo FR e OR, não houve diferença estatística entre os tratamentos. No segundo ensaio, aos 60 DAI todos os tratamentos obtiveram nota 4 quanto ao IG e IMO. Já aos 120 DAI todos os tratamentos obtiveram IG = 5 e apenas Quartzo® e S2538 obtiveram IMO = 4, enquanto os demais obtiveram IMO = 5. Para as demais variáveis, aos 60 DAI, MFR apresentou incremento para Onix® , Quartzo® e Rizos® . Já aos 120 DAI, tanto o FR quanto o OR apresentaram redução para S2538, Onix® e Quartzo® . No terceiro ensaio, todos os tratamentos obtiveram nota 5 quanto a IG e IMO, tanto aos 60 DAI e 120 DAI. Para demais variáveis, aos 60 DAI, apenas FR e OR apresentaram redução em S2538, Onix ® , Quartzo® em sulco e Quartzo® em tratamento de semente. Já aos 120 DAI não houve redução de FR e OR tampouco o incremento das demais variáveis. A inconsistência de controle nos resultados indica que nenhum dos tratamentos testados pode ser considerado nematicida. Demonstra que IG e IMO não são as variáveis ideais para determinar o sucesso de uma estirpe de Bacillus sp. no controle de Meloidogyne. Houve diferença entre as datas de avaliação, indicando que do ponto de vista fitopatológico a época ideal de avaliação do algodoeiro quanto ao controle da doença é ao final do ciclo da cultura (de 120 a 150 dias).
Abstract: The root knot nematode (NG) Meloidogyne incognita is an important pathogen to cotton crop. There are studies evidencing the potential of some bacteria on the control of this pathogen, however the evaluations of these pathogen efficacy is usually performed up to 60 days after inoculation of the nematode (DAI), not comprising the total cycle of the culture. This study aimed to evaluate Bacillus strains from the Embrapa Genetic Resources and Biotechnology Collection of Invertabrate-pathogenic Bacteria (CBI) and commercial products registered in Brazil whose active ingredient is Bacillus spp., for the control of M. incognita on cotton in two distinct periods of evaluation. Firstly, in vitro rhizocompetence assays were performed. Cotton seeds were superficially sterilized and treated with three commercial products: Onix® , Rizos® and Quartzo® and one Bacillus strain from CBI (S2538). Seeds were individually incubated in a test tube with Phytagel® medium and had their radicular system visually assessed for bacterial colonization weekly. In general, the plants showed visible root colonization at 21 days. Next, the efficacy of the bacteria against the nematode on cotton plants was evaluated under greenhouse conditions. The experiments were conducted in a randomized block with eight replicates. The first experiment consisted of six treatments: four bacterial strains from CBI previously selected in vitro; the commercial biological nematicide product Votivo® and the control. The seeds were treated prior to planting. The plants were inoculated with 8,000 eggs of M. incognita collected from cotton roots. Plants were evaluated at 60 and 150 DAI. The second experiment consisted of six treatments, including the S2538 strain and four comercial biological and chemical products: Onix® ; Rizos® ; Quartzo® and Nimitz®. The plants were inoculated with 5,000 eggs of M. incognita. In the third experiment, the same five treatments of the second test were used with the addition of Quartzo® in furrow treatment. Cotton seedlings at 15 cm height were inoculated with 10,000 eggs of M. incognita. Both, the second and the third assays were evaluated at 60 and 120 DAI. In all trials the plants were evaluated for gall (GI) and egg mass index (EMI), reproduction factor (RF), fresh root mass (FRM), dry shoot mass (DSM), number of eggs per gram of root (ER). In the first trial at 60 DAI all treatments presented IG = 4 and IMO = 4, and at 150 DAI, both IG and IMO were equal to 5. For the other variables, there was no statistical difference among treatments, neither at 60 DAI nor at 150 DAI. In the second trial, at 60 DAI, all treatments obtained score 4 for GI and IMO. At 120 DAI, all treatments obtained IG = 5 and only Quartzo® and S2538 showed IMO = 4, while the others obtained IMO = 5. For the other variables, at 60 DAI, MFR increased for Onix®, Quartzo® and Rizos® . At 120 DAI, both RF and ER presented reduction for S2538, Onix® and Quartzo® . In the third trial, all treatments scored 5 for GI and IMO at both 60 DAI and 120 DAI. For other variables, at 60 DAI, only RF and ER presented reduction for S2538, Onix® , Quartzo® furrow and Quartzo® seed treatment. At 120 DAI there was no reduction of RF and ER. No increment was observed for the other variables. The inconsistency of nematode control in the results indicates that none of the treatments tested can be considered as a nematicide. It demonstrates that IG and IMO are not the ideal variables to determine the success of a strain of Bacillus sp. for the control of Meloidogyne. There was difference between dates of evaluation, indicating that from the phytopathological point of view, the ideal time for evaluation of disease control was at the end of the crop cycle.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Biológicas (IB)
Departamento de Fitopatologia (IB FIT)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Agência financiadora: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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