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2019_JoaniseLevydaSilva.pdf6,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGomes, André Luís-
dc.contributor.advisorBranco, Sérgio Dias-
dc.contributor.authorSilva, Joanise Levy da-
dc.date.accessioned2020-02-18T21:53:04Z-
dc.date.available2020-02-18T21:53:04Z-
dc.date.issued2020-02-18-
dc.date.submitted2019-06-17-
dc.identifier.citationSILVA, Joanise Levy da. Fabular e interpretar imagens: o clichê no processo da escrita fílmica. 2019. 241 f., il. Tese (Doutorado em Literatura e Estudos Artísticos)—Universidade de Brasília, Universidade de Coimbra, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36952-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2019.pt_BR
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Coimbra, Faculdade de Letras, Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes, Doutoramento em Estudos Artísticos - Estudos Fílmicos e da Imagem, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese problematiza a noção historicamente construída de clichê por oposição ao conceito de originalidade, partindo das reflexões de Halicarnasso (1986), Tarkovski (1998), Genette (2010), entre outros. Essa questão surge no âmbito da escrita cinematográfica, que mais do que resultar na elaboração do texto roteiro, demanda a criação de imagens fílmicas, as quais são dotadas de certas especificidades. Sugerimos que essa atividade que, em geral, tem início com o trabalho do roteirista pode ser chamada de fabulação de imagens fílmicas, dada a sua capacidade de ativar a imaginação do filme por parte de todos os envolvidos na produção. Buscamos distinguir os conceitos de clichê e estereótipo, trazendo as contribuições de Amossy e Pierrot (2010) e Lippman (2008), bem como expor a relação dinâmica, proposta por Watson e McLuhan (1973), entre clichês e arquétipos. Neste particular, apresentamos as reflexões de Carl. G. Jung (2002) sobre as formas arquetípicas presentes no inconsciente coletivo. Subsidiados por Gombrich (1986), sistematizamos o conceito de imagem-clichê identificando os aspectos da funcionalidade, da atratividade e da familiaridade dessas imagens na articulação da narrativa dos filmes. Em específico, nosso interesse reside na micronarrativa apreendida nos planos e cenas, nos atendo à configuração formal da mise en scène como um fragmento narrativo. Nessa perspectiva, o conceito de estilo em Bordwell (2008; 2013) favoreceu o estudo da textura das imagens, a par do desenvolvimento da indústria cinematográfica norte-americana e da invenção da linguagem audiovisual. As imagens-clichê por serem muito usadas ao mesmo tempo que rechaçadas por uma pressuposta falta de méritos artísticos indica uma ambivalência entre o overuse e o refugo. Essa constatação conduziu o trabalho para o debate sobre valor estético. Trouxemos o aporte teórico de Smith (1988), Danto (2006; 2006b; 2011) e Bourdieu (2008; 2009) para discutirmos as contingências do valor estético dentro do “mundo do cinema”. Com o conceito de imagem-clichê delimitado, partimos para o cotejo com as convenções de gênero, conforme os apontamentos de Altman (1999), Buscombe (2005), Neale (2000), entre outros. Elegemos o gênero western por ter a sua trajetória confundida com o próprio itinerário do cinema norte-americano, mas especialmente porque os filmes western oferecem um corpus de pesquisa propício ao estudo das imagens-clichê, dada a presença de marcas identitárias pregnantes e replicáveis, além do overuse de esquemas imagético-narrativos, o que teria provocado a saturação e o desgaste do próprio gênero.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleFabular e interpretar imagens : o clichê no processo da escrita fílmicapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordFilmes cinematográficospt_BR
dc.subject.keywordEscrita cinematográficapt_BR
dc.subject.keywordNarrativa cinematográficapt_BR
dc.subject.keywordRoteirospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1The thesis problematizes the historically constructed notion of cliché as opposed to the concept of originality, starting from the reflections of Halicarnasso (1986), Tarkovski (1998), Genette (2010), among others. This question arises in the context of cinematographic writing, which more than results in the elaboration of the screenplay, demands the creation of filmic images, which are endowed with certain specificities. We suggest that this activity, which generally begins with the work of the screenwriter, may be called the film-image fabulation, given its ability to activate the imagination of the film by all those involved in the production. We seek to distinguish the concepts of cliché and stereotype, bringing the contributions of Amossy and Pierrot (2010) and Lippman (2008), as well as exposing the dynamic relationship proposed by Watson and McLuhan (1973) between clichés and archetypes. In this particular, we present the reflections of Jung (2002) on the archetypal forms present in the collective unconscious. Subsidized by Gombrich (1986), we systematize the concept of clichéd image by identifying the aspects of functionality, attractiveness and familiarity of these images in the articulation of the narrative of the films. Specifically, our interest lies in the micronarrative apprehended in the plans and scenes, attending to the formal configuration of the mise en scène as a narrative fragment. In this perspective, the concept of style in Bordwell (2008, 2013) favored the study of the texture of images, along with the development of the North American film industry and the invention of audiovisual language. Clichéd images, because they are widely used while rejected by a supposed lack of artistic merits, indicate an ambivalence between overuse and refuse. This finding led the work to the debate on aesthetic value. We have brought the theoretical contribution of Smith (1988), Danto (2006; 2006b; 2011) and Bourdieu (2008; 2009) to discuss the contingencies of aesthetic value within the "cinema world". With the concept of clichéd image delimited, we set out to compare with the genre conventions, according to the notes of Altman (1999), Buscombe (2005), Neale (2000), among others. We chose the western genre because its trajectory is confused with the itinerary of North American cinema, but especially because western films offer a corpus of research conducive to the study of clichéd images, given the presence of identity marks replicable, besides of the overuse of imagerynarrative schemes, which would have caused the saturation and weariness of the genre itself.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Letras (IL)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Literaturapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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