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2018_LeandroRenatoMonerato.pdf2 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGomes Júnior, Newton Narciso-
dc.contributor.authorMonerato, Leandro Renato-
dc.date.accessioned2020-02-11T17:55:51Z-
dc.date.available2020-02-11T17:55:51Z-
dc.date.issued2020-02-11-
dc.date.submitted2018-09-30-
dc.identifier.citationMONERATO, Leandro Renato. Terra fictícia: capital financeiro e renda fundiária. 2018. 127 f., il. Dissertação (Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36890-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural, 2018.pt_BR
dc.description.abstractFriedrich Engels, nas últimas linhas do seu Aditamento ao Livro Terceiro de ‘O Capital’, de Karl Marx, profetizava: “Os bancos que se espalharam tanto na Alemanha, sobretudo (com diversos nomes burocráticos), emprestam cada vez mais sobre hipoteca, e com seus títulos o verdadeiro domínio sobre as terras se transfere para a Bolsa, principalmente se os bens hipotecados caem nas mãos dos credores. Atua aí, poderosa, a revolução agrícola decorrente da cultura das planícies. A prosseguir assim, é de esperar o dia em que as terras inglesas e francesas ficarão subordinadas à Bolsa” (ENGELS, 1984, v. VI, p. 1039). Assumimos a previsão de Engels como a nossa hipótese, e o objetivo deste trabalho foi investigar a subordinação das terras ao capital financeiro. Para isso, buscamos relações entre quatro fenômenos contemporâneos da questão agrária brasileira e mundial: a) a Bolsa de Arrendamento de Terras, que entre 1985-1995 chamou a atenção pelo rápido desenvolvimento e colapso; b) a reforma agrária de mercado realizada pelo Banco Mundial em diversos países do globo a partir de meados da década de 1990; c) a corrida mundial por terras a partir das crises de 2007-2008, fenômeno relacionado ao termo em inglês land grabbing; alinhamo-nos aos autores, que chamam a atenção para o processo de financeirização das terras, enfocando a transformação da propriedade da terra, ou mesmo de arrendamentos, em ativo financeiro controlado por bancos, fundos de pensão, etc.; e d) o que denominamos como arrendamento perpétuo, que está na base do processo de centralização de terras pelo capital financeiro. À luz de informações empíricas que indicam esse processo, como as imobiliárias rurais com capital aberto no mercado de ações, revisitamos o Livro III de O Capital, no qual Marx se debruça sobre a teoria da renda da terra em busca das motivações mais profundas para a subordinação das terras ao capital financeiro e suas possíveis consequências. Recuperamos a teoria do capital financeiro e do imperialismo, para contextualizar as transformações agrícolas ocorridas no século XXI, e a história da subordinação da agricultura brasileira ao capital industrial e bancário, que ocorre pari passu ao processo de integração de capitais, conforme mostrou Delgado em Capital Financeiro e agricultura no Brasil. Essa integração de capitais irá colocar em confronto, de um lado, o monopólio financeiro e, de outro, o monopólio da propriedade privada da terra. O colapso da Bolsa de Arrendamento de Terras demonstrará uma correlação de forças favorável aos proprietários, enquanto o processo de land grabbing, uma correlação de forças favorável ao capital financeiro. Nesse contexto, o arrendamento capitalista ganha novos contornos, correspondentes ao funcionamento do capital financeiro. Proprietários de terras arrendam sua terra e perdem o controle sobre seu destino.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTerra fictícia : capital financeiro e renda fundiáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordQuestão agráriapt_BR
dc.subject.keywordCapital financeiropt_BR
dc.subject.keywordArrendamento ruralpt_BR
dc.subject.keywordReforma agráriapt_BR
dc.subject.keywordBolsa de Arrendamento de Terras, 1985-1995pt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Friedrich Engels prophesied in the last lines of Karl Marx's Amendment to the Third Book of ‘Capital’: “The enormously expanded banks, especially in Germany under all sorts of bureaucratic names, more and more the holders of mortgages; with their shares the actual higher ownership of landed property is transferred to the stock exchange, and this is even more true when the farms fall into the creditors’ hands. Here the agricultural revolution of prairie cultivation is very impressive; if it continues, the time can be foreseen when England’s and France’s land will also be in the hands of the stock Exchange” MARX 1984, vol VI, p.1039). We assume Engels' prediction as our hypothesis and the purpose of this work was to investigate the subordination of lands to financial capital. In order to do this, we searched for relations between four contemporary phenomena of the Brazilian and world agrarian question: a) the fast development and collapse of the Land Leasing Exchange between 1985 and 1995; b) the agrarian market reform carried out by the World Bank in several countries since the mid-1990s; c) the global land rush, product of the crises of 2007-2008, a phenomenon related to the english term land grabbing; we agreed with the authors who research the process of financialization of lands, focusing on the transformation of land ownership, or even leases, into financial assets controlled by banks, pension funds, etc. d) and what we call perpetual lease that is the basis of the process of centralization of land by financial capital. In light of empirical information that indicates this process, such as rural real estate with publicly traded capital in the stock market, we revise Book III of Capital where Marx focuses on the theory of land rent in search of the deeper motivations for subordination of the land to financial capital and its possible consequences. We have recovered the theory of financial capital and imperialism to contextualize the agricultural transformations occurred in the 21st century and the history of the subordination of Brazilian agriculture to industrial and banking capital, which occurs at the same time of the process of capital integration, as Guilherme Delgado says in your book “Capital And Agriculture in Brazil”. This integration of capital will confront, on the one hand, the financial monopoly, and on the other, the monopoly of the private property of the land. The collapse of the Land Lease Exchange will demonstrate a favorable correlation of forces to the landowners, while the land grabbing process will demonstrate a correlation of forces favorable to financial capital. In this context, capitalist leasing gains new contours corresponding to the functioning of financial capital. Landowners lease their land and lose control over their fate.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade UnB Planaltina (FUP)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Ruralpt_BR
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