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Título: Avaliação da saúde e da transição da microbiota bucal de pacientes hospitalizados : estudo observacional
Autor(es): Cruz, Adriana Silva da Costa
Orientador(es): Lia, Érica Negrini
Coorientador(es): Martins, Vicente de Paulo
Assunto: Microbiota bucal
Resistência microbiana
Pacientes hospitalizados
Infecção hospitalar
Data de publicação: 28-Jan-2020
Referência: CRUZ, Adriana Silva da Costa. Avaliação da saúde e da transição da microbiota bucal de pacientes hospitalizados: estudo observacional. 2019. 70 f., il. Dissertação (Mestrado em Odontologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Estudos demonstram a deterioração da saúde bucal em pacientes hospitalizados em função do acúmulo do biofilme microbiano em dentes e língua, além da inflamação gengival. A microbiota bucal adquirida após hospitalização pode ser composta de microrganismos mais agressivos e passível de aspiração, podendo causar agravos à saúde geral, a exemplo da pneumonia nosocomial. O objetivo desse estudo foi caracterizar o estado de saúde e a microbiota bucal relacionada a infecções hospitalares e à resistência microbiana de pacientes internados no Hospital Universitário de Brasília e a transição microbiana em até sete dias após a admissão hospitalar. Pacientes hospitalizados foram examinados por um cirurgião dentista e três swabs da mucosa bucal foram coletados respectivamente nos tempos T1 (até 48 horas da hospitalização), T2 (48 horas após T1) e T3 (7 dias após hospitalização). Para determinação do status de saúde bucal foi utilizado o Instrumento de Avaliação da Saúde Bucal para a Triagem Odontológica (IASBTO) e o Índice de Saburra Lingual (ISL). Os swabs foram processados em laboratório de microbiologia e as amostras foram inoculadas em meios de cultura cromogênicos para identificação de microrganismos relacionados à infecções hospitalares. A média do IASBTO em T1 foi de 6,17 (± 1,88) e do ISL foi de 2,41 (± 0,88). As médias no sétimo dia foram 5,78 (± 2,26) e 2,46 (± 0,69), respectivamente. Identificou-se a presença de Escherichia coli em 80% das amostras iniciais, Enterococcus em 69%, Enterobacter em 60%, Pseudomonas em 52%, Candida albicans em 52%, Staphylococcus aureus em 39% e Klebsiella em 17%. A prevalência de Enterococcus, Pseudomonas e Proteus aumentou no sétimo dia, enquanto diminuiu a de E. coli, Enterobacter e S. aureus. Conclui-se que, nos pacientes internados em Enfermaria, o status de saúde bucal se manteve mediano entre o segundo e o sétimo dia de hospitalização. O índice de saburra lingual foi considerado alto em todo o período de sete dias de acompanhamento. A prevalência de microrganismos potencialmente patogênicos e relacionados à veiculação de resistência aos antimicrobianos na cavidade bucal foi alta nos três tempos de acompanhamento.
Abstract: Previous research has shown that deterioration in oral health occurs in hospitalized patients as a result of increased dental plaque accumulation on teeth and tongue, in addition to inflamed gums. The oral microbiota acquired after hospitalization may comprise aggressive pathogens that are prone to aspiration and may cause systemic diseases as the nosocomial pneumonia. The purpose of this study was to characterize the oral health and microbiota related to nosocomial infections and microbial resitance of hospitalized patients at the University Hospital of Brasília and their follow up evolution during seven days after the hospital admission. The hospitalized patients were examined by a dentist and oral swabs were collected in three moments during the hospitalization period: T1 (48 hours of hospitalization or less), T2 (48 hours after T1) and T3 (7 days after hospitalization). The oral health status was determined according to the tools: Instrumento de Avaliação da Saúde Bucal para a Triagem Odontológica (IASBTO) and Índice de Saburra Lingual (ISL). The swabs were processed in a microbiology laboratory and samples were plated on chromogenic culture media to identify the oral microbiota related to nosocomial infections. In T1, the IASBTO mean was 5.63 (± 2.22) and ISL mean was 2.58 (± 0.73). After seven days, the respective means were 5.78 (± 2.26) and 2.46 (± 0.69). The most prevalent microrganisms in T1 were Escherichia coli (80%), Enterococcus (69%), Enterobacter (60%), Pseudomonas (52%), Candida albicans (50%), Staphylococcus aureus (39%) and Klebsiella (15%). There was increase in Enterococcus, Pseudomonas and Proteus after seven days, while there was a decrease in E. coli, Enterobacter and S. aureus. This study shows that, in nonintensive care units hospitalized patients, the oral health status had a reasonable average during all the seven days. The tongue coating index was considered high throughout the follow up period. There was a great prevalence of potential nosocomial pathogens related to antimicrobial resistance in all three evaluated moments of hospitalization.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia, Programa de Pós-Graduação em em Odontologia, 2019.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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