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Título: Partículas em Mundurukú (Tupí)
Autor(es): Gomes, Dioney Moreira
ORCID: http://orcid.org/0000-0002-7937-2370
Assunto: Partículas
Língua munduruku
Pragmática
Data de publicação: 2019
Editora: MCTI/Museu Paraense Emílio Goeldi
Referência: GOMES, Dioney Moreira et al. Partículas em Mundurukú (Tupí). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 14, n. 3, p. 739-766, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1981.81222019000300004. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-81222019000300739. Acesso em: 23 jan. 2020.
Resumo: O objetivo deste artigo é elaborar uma análise sobre partículas em Mundurukú: interrogativas; negação, contraste e restrição; ênfase/modalização e euforia; inclusão; e tempo, aspecto e modo (TAM). A proposição dessa classe de palavras seguiu critérios formais e funcionais, aqui apresentados tanto para justificar a existência de partículas nessa língua quanto para contribuir com o debate teórico sobre esse tema. Os dados advêm de narrativas orais e escritas, descrições de procedimentos de caça, produção de cestaria e rede de dormir, material produzido para área de saúde e elicitações. Partículas em Mundurukú são formas invariáveis, em sua maioria monossilábicas átonas, com status funcional e não lexical. Elas têm escopo sobre constituintes, ocorrendo, em sua maioria, após eles, podendo também ter escopo sobre sentenças inteiras. Exercem funções tipicamente pragmáticas, como focalização contrastiva e modalização. A posição e o contorno fonológico criado pelas partículas mostram seu escopo, mas ele não é restrito ao constituinte ou à sentença, estabelecendo uma relevante interferência no fluxo conversacional, de modo a restringir, contestar, afirmar, corrigir, incluir, questionar informações e demonstrar estados de espírito, como irritação, euforia, admiração, polidez, certeza, incerteza. As partículas se prestam, ainda, a expressar hipóteses, ordem e tempo próximo no passado ou no futuro.
Abstract: The aim of this text is to provide an analysis of particles in Munduruku. This proposed word class follows formal and functional criteria, which are presented here to justify the existence of particles in this language as well as to contribute to the theoretical debate on this subject. The data were obtained from oral and written narratives, descriptions of hunting procedures, basket and hammock weaving, material produced for the health area, and elicitations. Particles in Munduruku are invariable forms, for the most part unstressed and monosyllabic, with functional and non-lexical status. They have scope mainly over constituents, and mostly follow them, but may also have scope over entire sentences. They perform typically pragmatic functions, such as contrastive focalization and modalization. The position and the phonologic contour created by the particles show their scope, although this is not restricted to the constituent or the sentence. Instead, it establishes a relevant interference in the flow of conversation in order to restrict, contest, affirm, correct, include, question information, and demonstrate states of mind (such as irritation, euphoria, admiration, politeness, certainty, and uncertainty). The particles further serve to express hypothesis, command, and immediate past or future tenses.
Licença: (CC BY)
DOI: https://doi.org/10.1590/1981.81222019000300004
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