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dc.contributor.advisorAraújo, Shadia Husseini de-
dc.contributor.authorOliveira, Guilherme Nascimento de-
dc.date.accessioned2020-01-09T18:15:16Z-
dc.date.available2020-01-09T18:15:16Z-
dc.date.issued2020-01-09-
dc.date.submitted2019-05-22-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Guilherme Nascimento de. Cultivando lugares: uma análise sócio-material da co-constituição de hortas comunitárias no Distrito Federal. 2019. 125 f., il. Dissertação (Mestrado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36094-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Programa de Pós-graduação, 2019.pt_BR
dc.description.abstractA agricultura urbana comunitária no Distrito Federal é uma atividade que tem adquirido relevância ímpar em diversos contextos nos últimos anos. Essa modalidade de agricultura urbana está inserida na economia local do DF, é uma fonte de produção de alimentos, meio de ação social e cultural, e ainda de formas de manifestações políticas e em defesa do meio ambiente. Assim como pomares ou jardins, as hortas comunitárias contam com uma gama de entidades humanas (hortelãos, comunidades, transeuntes, políticos, entre outros) e não-humanas (plantas, animais, o solo, a água, as leis e os desejos, entre outras entidades) que atuam na constituição desses lugares. Isso implica na necessidade de estudarmos as hortas além da perspectiva humana, adotando abordagens que abrangem a interconectividade dos seres e sua atuação sobre os lugares. A teoria dos agenciamentos e a Geografia Mais-Que-Humana (pouco discutida na Geografia brasileira) apresentam bases filosóficas e teóricas capazes de fundamentar tal trabalho. Objetivamos, então, entender como lugares da agricultura urbana comunitária do Distrito Federal, ou seja, Hortas Comunitárias, são co-constituídas por entidades humanas e não-humanas, materiais e imateriais. Para tanto, também comparamos como essas entidades inter-relacionadas co-constituem hortas de diferentes características a partir de dois estudos de caso no Distrito Federal. Foram realizadas entrevistas narrativas com os participantes da atividade e observações nas hortas, em que verificamos as formas como as entidades-chave atuantes nos agenciamentos modificam as feições materiais, as significações e experiências nas hortas, co-constituindo novos lugares. Compreendemos que os processos que formam os agenciamentos se traduzem nas características dos lugares nas hortas e elencamos as principais entidades que atuam nos agenciamentos, assim como a forma que elas se interrelacionam e quais as suas repercussões no lugar. Os resultados incluem que há uma grande semelhança nas entidades atuando nas duas hortas, no entanto, a forma como elas atuam e se relacionam com outras entidades difere de acordo com os contextos locais, constituindo lugares com características diferentes, como a organização espacial das hortas e as significações e experiências no lugar. Ademais, o atual trabalho ressalta a profundidade das atuações de entidades não-humanas como as plantas, o desejo e a legislação vigente, entre outros, relacionadas às entidades humanas nos lugares. Portanto, as entidades interrelacionadas dos agenciamentos, ao transformarem as características materiais, simbólicas e expressivas das hortas, atuam na sua co-constituição, modificando os lugares associados à espacialidade dos plantios no Distrito Federal, e os reconfigurando de acordo com mudanças em sua territorialidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleCultivando lugares : uma análise sócio-material da co-constituição de hortas comunitárias no Distrito Federalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordAgricultura urbanapt_BR
dc.subject.keywordAgenciamentospt_BR
dc.subject.keywordAgricultura comunitáriapt_BR
dc.subject.keywordHortaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Community urban agriculture in Federal District is an activity that has achieved unique relevance in several contexts during the last few years. This kind of urban agriculture has an impact in the local economy of FD, it is a source of food production, a means of social and cultural production, as well as a form of political manifestation and environmentally friendly practices. Much like orchards, community gardens are constituted through the actions of a wide array of human entities (urban farmers, communities, passers-by, politicians, among others) and nonhumans (plants, animals, soil, water, laws and desires, among other entities). Hence, it is relevant to study gardens beyond a human-centric perspective, adopting approaches that encompass the interconnectivity of beings and their actions in places. Assemblage theory and More-than-Human Geography (barely discussed in Brazilian Geography) represent the philosophical and theoretical foundations able to substantiate such work. I aim to understand how places of community urban agriculture in Federal District, that is, community vegetable gardens, are co-constituted by human and nonhuman entities, both material and immaterial. By drawing on two different case studies conducted in the Federal District, I compare how the interrelated entities co-constitute vegetable gardens with different characteristics. I carry out narrative interviews with participants of the vegetable gardens and observations in the grounds. In this regard, I have verified the ways the key entities of the assemblages modify the material features, meanings, and experiences in the garden, co-constituting new places. I examine how the processes of assembling and disassembling configure the place-gardens and specify the main entities that act within the assemblages, as well as the way they interrelate and reverberate in place constitution. There is a substantial similarity among the entities acting in the two gardens. However, the way they act and relate to other entities differs according to the local contexts, constituting places with distinct characteristics, such as the gardens’ spatial organization and the farmers’ experience. In addition, the current work highlights the depth of the actions of non-human entities such as plants, the farmers’ desires, and current law, among others, related to human entities in places. Therefore, the interrelated entities of the assemblages, transforming the material, symbolic and expressive characteristics of the gardens, act in their co-constitution, modifying the places associated with the territoriality of the gardens in Federal District, and reconfiguring them according to the new spatial expressions of the assemblages.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Humanas (ICH)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Geografia (ICH GEA)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Geografiapt_BR
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