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dc.contributor.advisorVieira, Daniel Luis Mascia-
dc.contributor.authorSantos, Ana Carla dos-
dc.date.accessioned2019-11-05T21:27:05Z-
dc.date.available2019-11-05T21:27:05Z-
dc.date.issued2019-11-05-
dc.date.submitted2019-02-26-
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Carla dos. Efeitos de diferentes regimes de queima sobre o estrato herbáceo-subarbustivo da vegetação em áreas de manejo integrado do fogo no Cerrado. 2019. [83] f., il. Dissertação (Mestrado em Ecologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35749-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO fogo é um distúrbio que ocorre naturalmente no Cerrado há milhões de anos, além de ser utilizado tradicionalmente por vários povos com diversas finalidades, como o cultivo agrícola. No entanto, desconsiderando o papel ecológico do fogo no Cerrado, bem como aspectos sociais de usos do fogo, a política vigente no Brasil até 2012 era a de exclusão total do fogo, mesmo em ecossistemas que evoluíram com esse distúrbio. Como consequência, o acúmulo de biomassa combustível aumenta a suscetibilidade a incêndios extensos no final da estação seca, de difícil combate. Como alternativa à exclusão do fogo, três Unidades de Conservação (UC) do Cerrado implementaram projetos piloto de Manejo Integrado do Fogo (MIF) em 2014, visando à diminuição da frequência e extensão de grandes incêndios. Para acompanhar os efeitos do MIF no estrato herbáceo-subarbustivo da vegetação, este estudo comparou três regimes experimentais de queima – queimas de manejo; queimas tardias, e proteção contra o fogo (controle) – em seis áreas de MIF dentro de duas dessas UC, na região do Jalapão, Tocantins. Para isso, foram realizadas queimas experimentais em 2017, onde foram medidos: intensidade da frente de fogo, calor liberado e eficiência de queima. Foram feitas duas amostragens a vegetação herbácea e subarbustiva (T1, em 2017 e T2, em 2018), e mediu-se: a cobertura vegetal das espécies, a cobertura de serapilheira e a projeção do solo exposto. Com os dados de presença/ausência de espécies foi feita uma análise de ordenação espacial (nMDS) dos tratamentos, das áreas e das amostragens. Calculou-se a riqueza e diversidade (Shannon e Simpson) de espécies dentro de cada tratamento, e o valor de importância (VI) das espécies. As queimas tardias apresentaram maior intensidade (2628,8 kJ/m.s), maior quantidade de calor liberado (4788,0 kJ/m²) e maior eficiência de queima (87,2%) que as queimas de manejo (Intensidade= 806,0 kJ/m.s; calor liberado= 3050,0 kJ/m² e eficiência de queima= 47,3%). A nMDS agrupou as áreas de estudo, mas não os tratamentos e nem os dois tempos de amostragem. Em T1, não houve diferença significativa entre a cobertura vegetal, a cobertura de serapilheira e a projeção de solo exposto entre os tratamentos. Em T2, o controle apresentou maior cobertura vegetal em relação às queimas de manejo; maior cobertura de serapilheira e menor projeção de solo exposto em relação aos dois tratamentos de queima. As queimas tardias apresentaram menor cobertura de serapilheira e maior projeção de solo exposto. A riqueza e diversidade de espécies foram maiores nos tratamentos de queima em relação ao controle. Das dez espécies com maior VI, seis foram comuns aos três tratamentos, sendo que Trachypogon spicatus (Poaceae) foi a espécie com maior VI nos três tratamentos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleEfeitos de diferentes regimes de queima sobre o estrato herbáceo-subarbustivo da vegetação em áreas de manejo integrado do fogo no Cerradopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordManejo Integrado do Fogo (MIF)pt_BR
dc.subject.keywordVegetação herbáceapt_BR
dc.subject.keywordQueimada controladapt_BR
dc.subject.keywordJalapão - Tocantins (TO)pt_BR
dc.subject.keywordFogo - Cerradospt_BR
dc.subject.keywordQueimada - Cerradospt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1Fire is a disturbance that has occurred naturally in the Brazilian savanna (Cerrado) for millions of years, besides being traditionally used by many human populations for several purposes such as agriculture. However, the policy in effect in Brazil until recent years was total fire exclusion even in ecosystems adapted to this disturbance. The ecological role of fire in maintaining ecosystem processes in the Cerrado as well as the social aspects associated with its use by humans have been neglected. As a consequence of such policy, fuel biomass builds up, increasing the ecosystem’s susceptibility to great wildfires in the late-dry season, which are difficult to extinguish. As an alternative to fire exclusion, three Protected Areas (PA) in the Cerrado implemented an Integrated Fire Management (IFM) program in 2014, which aimed to reduce wildfire frequency and extension. In order to monitor the effects of IFM on the herbaceous and subshrub layer of vegetation, this study compared three experimental fire regimes – management burns, late-dry season burns and fire exclusion (control) - in six IFM areas within two of these PA in the Jalapão region, Tocantins state. Experimental burns were carried out in 2017 and fire intensity, heat released and burning efficiency were measured. Two herbaceous and subshrub vegetation samplings were undertaken (T1, in 2017 and T2, in 2018), and species vegetation cover, litter cover and the projection of bare soil were measured. Spatial ordination analyses (nMDS) of the treatments, areas and samplings were made using species presence/absence data. Species richness and diversity (Shannon and Simpson) within each treatment and their importance value (IV) were calculated. Late burns presented higher intensity (2628.8 kJ/m.s), higher heat released (4788.0 kJ / m²) and higher burning efficiency (87.2%) than management burns (Intensity = 806.0 kJ/ms, heat released = 3050.0 kJ/m² and burning efficiency = 47.3%). nMDS grouped the data among the study areas but not among treatments or the two sampling times. In T1, there was no significant difference in vegetation cover, litter cover and bare soil between treatments. In T2, control plots presented greater vegetation coverage in relation to management burning plots and higher litter cover and lower bare soil compared to plots of both fire treatments. Late burning plots presented lower litter cover and higher bare soil. Species richness and diversity were higher in fire treatment plots than control plots. Six out of the ten species with higher IV were common to all treatments, and Trachypogon spicatus (Poaceae) was the species with the highest IV in all treatments.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Biológicas (IB)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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