Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Salles, Heloísa Maria Moreira Lima de Almeida | - |
dc.contributor.author | Mesquita, Aline Camilla Romão | - |
dc.date.accessioned | 2019-10-10T14:26:46Z | - |
dc.date.available | 2019-10-10T14:26:46Z | - |
dc.date.issued | 2019-10-10 | - |
dc.date.submitted | 2019-03-22 | - |
dc.identifier.citation | MESQUITA, Aline Camilla Romão. Estruturas dativas do Português (L2) na interlíngua de surdos. 2019. 273 f., il. Tese (Doutorado em Linguística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/35538 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2019. | pt_BR |
dc.description.abstract | O presente estudo investiga a aquisição de português (escrito) como segunda língua (L2)
por surdos que têm a libras como primeira língua (L1), focando, especificamente, na
aquisição das preposições presentes nas construções dativas do Português Brasileiro (PB).
A análise toma por base a “Hipótese do Acesso Parcial”, segundo a qual a L1 é o estado
mental inicial no processo de aquisição de L2, sendo o acesso à Gramática Universal
limitado, já que somente os traços interpretáveis estão acessíveis. Assume-se, portanto, a
hipótese da interferência da L1. Em particular, investiga-se a hipótese de que a estrutura
dos verbos de concordância em Libras é fator de interferência (positiva) na aquisição da
preposição ‘para’ em sentenças com complemento dativo no PB. Inversamente, a
interferência do verbo de concordância em libras é negativa se o verbo correspondente no
PB não apresenta complemento dativo, o que implica o uso de ‘para’ quando outra ou
nenhuma preposição é usada. Em relação aos verbos simples em libras, a relação com o
complemento é direta, o que constitui uma opção default, disponibilizada pela GU. A
análise se inicia com a investigação do complemento dativo nas línguas orais (LOs), o qual
pode ocorrer em predicados bitransitivos ou monotransitivos. Com relação à estrutura
sintática dessas construções, assume-se que os complementos dativos são licenciados por
um núcleo relacional Q/P(⸦), que denota posse/ inclusão. Essa análise é estendida às
sentenças com verbos de concordância (bitransitivos e monotransitivos) nas línguas de
sinais, considerando-se que o argumento alvo é marcado pelo movimento direcional (DIR)
presente na estrutura desses verbos. Diante disso, analisa-se a interlíngua dos surdos, com
o intuito de verificar a relação entre tipos de verbos em libras (simples ou de concordância)
e tipos de complemento em PB, considerando-se ainda a relação entre os níveis de
proficiência na aquisição da língua alvo. A análise dos dados permite concluir que existe
interferência (positiva) da estrutura dos verbos de concordância da libras na aquisição dos
complementos dativos marcados por ‘para’ em estruturas monotransitivas e bitransitivas do
português. Além disso, demonstra-se que a verbos simples bitransitivos em libras, em que
se postula a presença do núcleo relacional Q/P(⸦), também favorecem o uso da preposição
‘para’ nos predicados bitransitivos correspondentes do português. Inversamente, verbos
simples (monotransitivos) em libras realizam a opção default (sem preposição). Nesse
caso, o complemento do verbo correspondente no português é realizado preferencialmente
sem preposição. No entanto, ocorreram também complementos preposicionados, os quais
podem ser convergentes ou não. Com relação aos níveis de proficiência, verifica-se que a
interferência (positiva e negativa) de verbos de concordância da L1 é maior nos níveis
iniciais de aquisição, dando origem a sentenças tanto gramaticais quanto agramaticais,
respectivamente, enquanto, nos níveis finais, o desenvolvimento linguístico é alcançado
mediante exposição crescente e consistente ao input da L2, com a consequente redução do
efeito negativo da interferência da L1. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Estruturas dativas do Português (L2) na interlíngua de surdos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Língua brasileira de sinais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Língua portuguesa - verbos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segunda língua | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The present study examines the acquisition of (written) Brazilian Portuguese as a second
language by deafs using Brazilian Sign Language (libras) as their first language.
Specifically, we focus on the acquisition of the prepositions that are found in dative
constructions in BP. The analysis takes into consideration the ‘Partial Access Hypothesis’,
according to which L1 is the initial mental state in L2 acquisition, while the access to the
Universal Grammar remains very limited as only interpretable features are accessible.
Assuming L1 interference, we investigate the hypothesis that the structure of agreeing
verbs in libras (such as GIVE) determines positive (interference) in the acquisition of the
preposition ‘para’ in sentences with a dative complement in Brazilian Portuguese.
Conversely, interference of agreeing verbs in libras is negative if the corresponding verb in
BP does not have a dative complement, thus implying the use of ‘para’ where another
preposition or no preposition is found. Regarding simple verbs in libras, the relation with
their complement is direct, that is, no grammatical device is at stake, which points to a
default process, which is rendered available by UG. The analysis starts with an
investigation of the properties of dative complements in spoken languages (SLs), which are
found in either ditransitive or montransitive predicates. It is assumed that the dative
complement in these constructions are licensed within the projection of a relational head,
Q/P(⸦), which denotes possession/ inclusion. This analysis is extended to agreeing verbs
in sign languages, whether ditransitive or monotransitive, the goal argument being marked
by the directional movement (DIR), which is taken to lexicalize the relational head,
Q/P(⸦), within these predicates. Accordingly, the interlanguage of deafs acquiring PB is
analysed, in order to investigate whether there is relation between the types of verbs in
libras (namely, agreeing or simple verbs) and verbs selecting dative complements in BP,
further considering the levels of proficiency of the participants. The analysis leads to the
conclusion that there is positive interference of the structure of agreeing verbs in libras in
the acquisition of the dative preposition ‘para’ in both monotransitive and ditransitive
constructions in BP. Moreover, it is shown that simple verbs expressing ditransitive
predicates in libras, in which, by hypothesis, the relation head Q/P(⸦) is presente, also
favours the acquisition of the dative preposition ‘para’ in the corresponding predicates in
BP. Conversely, monotransitive simple verbs in libras realize the default option. In this
case, the complement of the corresponding verbs in BP is best realized by the default
option (without the preposition) as well. However, prepositional complements were found
with these verbs, which may either be adequate or not. Regarding the levels of proficiency,
it is noticed that positive and negative interference of the agreeing predicate is higher in the
initial levels, giving rise to either gramatical or ungrammatical sentences, respectively,
while language development is achieved as exposure to the L2 input increases, the
(negative) effect of L1 interference becoming less evident. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas (IL LIP) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Linguística | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|