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dc.contributor.advisorGuimarães, Sílvia Maria Ferreira-
dc.contributor.authorSoavinski, Carla-
dc.date.accessioned2019-10-07T12:41:12Z-
dc.date.available2019-10-07T12:41:12Z-
dc.date.issued2019-10-07-
dc.date.submitted2019-03-12-
dc.identifier.citationSOAVINSKI, Carla. Terra pela qual se luta, terra na qual se vive: o refazer da vida e da terra dos Avá-Guarani do Oeste do Paraná após o desterro. 2019. 256 f., il. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unb.br/handle/10482/35533-
dc.descriptionDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEm 1982, as águas do reservatório da recém-construída Usina Hidrelétrica de Itaipu tomaram, quase por completo, as terras do povo Avá-Guarani, na região do Oeste do estado do Paraná. Nas narrativas dos indígenas, esse foi o momento mais intenso do longo processo de expropriação territorial que já vinham sofrendo pelo menos desde a chegada de colonos brancos à região, na década de 1940. Como consequência desse megaprojeto, concebido durante o período da ditadura militar sob o imperativo do desenvolvimento, as famílias Avá-Guarani foram violentamente removidas de suas terras; processo levado a cabo pela Itaipu Binacional e avalizado pelo Estado. Mas a história desse povo não começa e nem termina em seu desterro; houve e há luta. Esta dissertação busca tecer uma discussão acerca da luta pela terra dos Avá-Guarani - o que exige repensarmos nosso conceito mesmo de terra e aquilo que entendemos como política. Trata-se de abrirmo-nos à possibilidade de uma outra (cosmo)política: uma política que visa à autodeterminação enquanto povo e, assim, está em prol da diferença; uma luta que não se separa da terra na qual se vive e da terra pela qual se luta.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleTerra pela qual se luta, terra na qual se vive : o refazer da vida e da terra dos Avá-Guarani do Oeste do Paraná após o desterropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.subject.keywordÍndios Guaranipt_BR
dc.subject.keywordTerras indígenaspt_BR
dc.subject.keywordLuta pela terrapt_BR
dc.subject.keywordExpropriação territorialpt_BR
dc.subject.keywordUsina Hidrelétrica de Itaipupt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.description.abstract1In 1982, the waters of the reservoir of the newly-constructed Itaipu Hydroelectric Power Plant flooded the lands of the Avá-Guarani people in the western region of the state of Paraná. In the indigenous narratives, this was the most intense moment of the long process of territorial expropriation that they had been suffering at least since the arrival of white settlers in the 1940s. As a consequence of this megaproject, conceived during the period of the military dictatorship under the imperative of development, the Avá-Guarani families were violently removed from their lands; a process carried out by Itaipu Binacional and endorsed by the State. But the history of this people does not begin or end in their dispossession: there was and there is struggle. This thesis intends to discuss the struggle for land of the Avá-Guarani people - and that requires us to rethink our concept of land and what we understand as politics. It is a matter of opening ourselves to the possibility of another (cosmo)politics: one that is about self-determination and thus oriented towards difference; a land struggle which is inextricable from the possibility of life as a people and from the land itself.pt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciências Sociais (ICS)pt_BR
dc.description.unidadeDepartamento de Antropologia (ICS DAN)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Socialpt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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