Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/35357
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_OuvindoInauditoMalEstar.pdf972,23 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Ouvindo o inaudito : mal-estar da maternidade em mães ofensoras atendidas em um CREAS
Outros títulos: Listening to the unherad-of : maternity malaise in offending mothers attended in a social assistance center
Oyendo el inaudito : malestar de la maternidad en madres ofensoras atendidas en un centro de asistencia social
Autor(es): Xavier, Aline
Zanello, Valeska
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9082-4131
https://orcid.org/0000-0002-2531-5581
Assunto: Maternidade
Violência
Política pública
Feminismo
Data de publicação: 2018
Editora: Universidade Federal de Santa Catarina
Referência: XAVIER, Aline; ZANELLO, Valeska. Ouvindo o inaudito: mal-estar da maternidade em mães ofensoras atendidas em um CREAS. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, v. 52, 2018, e57051. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2178-4582.2018.57051. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/2178-4582.2018.e57051. Acesso em: 26 ago. 2019.
Resumo: A maternidade é compreendida por meio da percepção idealizada de que a mãe deve agir de forma protetiva incondicionalmente com seus filhos, sendo rechaçada como louca ou má quando viola este papel. Este artigo tem como objetivo analisar, sob a perspectiva dos estudos de gênero, as falas de mulheres que transgrediram o ideal da maternidade e foram denunciadas como agressoras e negligentes com seus filhos. Foram feitas três entrevistas com mulheres acompanhadas pelo Sistema de Garantia de Direitos de crianças, sobre as quais procedeu-se a uma análise de conteúdo. Quatro categorias fizeram-se importantes nas entrevistas, a saber: “Maternidade”, “Família de Origem”, “Relacionamento Amoroso” e “Condição Socioeconômica”. Percebeu-se que as mulheres se encontram sobrecarregadas devido à ausência da participação do Estado, da família extensa e dos pais, que não são responsabilizados quando abandonam ou quando não exercem seu papel parental, o que contribui para a dinâmica familiar violenta contra a criança1, além do notório processo de psiquiatrização e judicialização contra essas mulheres.
Abstract: Motherhood is socially seen through an idealized perception in which mothers should unconditionally act in a protective way with their children, being comprehended as insane or evil when they transgress this gender role. This article aims to analyze women that has transgressed that social rule and were claimed as being violent (physically or psychologically) or neglectful. Three interviews were made with women that have been followed up by Children´s Rights System and a content analyses was done. Four main categories were noticeable: “Motherhood”, “Family of Origin”, “Loving Relationship” and “Socioeconomic condition”. It was remarkable that those women were overburden due the absence of the State, the family and the children´s fathers, that are not considered when they abandon or when they do not accomplish parenthood, what can contribute to a violent familiar dynamic against children, aside from a notorious process of psychiatric approach and judicialization against these women.
Resumen: La maternidad se entiende por medio de la percepción idealizada de que la madre debe actuar de forma protectora incondicionalmente con sus hijos, siendo rechazada como loca o mala cuando viola este papel. Este artículo tiene como objetivo analizar, desde la perspectiva de los estudios de género, las palabras de mujeres que transgredieron el ideal de la maternidad y fueron denunciadas como agresoras y negligentes con sus hijos. Se realizaron tres entrevistas con mujeres acompañadas por el Sistema de Garantía de Derechos de los niños, sobre las cuales se procedió a un análisis de contenido. Cuatro categorías se hicieron importantes en las entrevistas, a saber: "Maternidad", "Familia de Origen", "Relación Amorosa" y "Condición Socioeconómica". Se percibió que las mujeres se encuentran sobrecargadas debido a la ausencia de la participación del Estado, de la familia extensa y de los padres, que no son responsabilizados cuando abandonan o cuando no ejercen su papel parental, lo que contribuye a la dinámica familiar violenta contra el niño, además del notorio proceso de psiquiatrización y judicialización contra esas mujeres.
Informações adicionais: Artigo resultante da dissertação de mestrado de Aline Xavier, orientada pela Prof. Dra. Valeska Zanello, realizado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília – PPGPsiCC/IP/UnB, defendida em 2016. Intitula-se: “Mães ofensoras: loucas? Más? Uma releitura de gênero.”
Licença: (CC BY) - Este artigo está licenciado sob uma Licença Creative Commons. Com essa licença você pode compartilhar, adaptar, para qualquer fim, desde que atribua a autoria da obra, forneça um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações.
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2178-4582.2018.57051 Direito
Aparece nas coleções:Artigos publicados em periódicos e afins

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.