Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Consolaro, Hélder Nagai | - |
dc.contributor.author | Morais, Joicy Martins | - |
dc.date.accessioned | 2019-08-07T18:08:47Z | - |
dc.date.available | 2019-08-07T18:08:47Z | - |
dc.date.issued | 2019-08-07 | - |
dc.date.submitted | 2019-01-31 | - |
dc.identifier.citation | MORAIS, Joicy Martins. Evolução e significado funcional da Enantiostilia monomórfica em Vochysiaceae. 2018. 117 f., il. Tese (Doutorado em Botânica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/35238 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | A enantiostilia é um polimorfismo floral, no qual dentro da mesma espécie, existem
duas formas florais que diferem na deflexão do estilete em relação ao eixo floral. No
morfo direito o estilete está disposto à direita (e as anteras à esquerda, sendo
recíprocas), no morfo esquerdo o estilete está disposto à esquerda (e as anteras à
direita). A enantiostilia pode ser dimórfica, quando há apenas um morfo floral por
indivíduo, ou monomórfica, quando ambos morfos florais ocorrem em um mesmo
indivíduo. A funcionalidade da enantiostilia está relacionada com o fluxo de pólen entre
indivíduos sendo mais claro esse fluxo na enantiostilia dimórfica, porém, a enantiostilia
monomórfica é responsável por evitar autopolinização e diminuir ao menos pela metade
a geitonogamia, já que flores de mesmo morfo dificilmente se polinizam, além de evitar
que peças florais sejam danificadas durante a polinização, frequentemente por vibração.
Após uma extensa revisão de publicações acerca da enantioatilia podemos afirmar que
esta ocorre ao menos em 17 famílias distribuídas em 11 ordens, e que a enantiostilia
monomórfica é prevalente em relação à dimórfica. Apenas 3 famílias de duas ordens
possuem espécies enantiostílicas dimórficas sendo todas monocotiledôneas. Uma das
famílias que apresentam grande ocorrência de enantiostilia, encontra-se no Cerrado
brasileiro. A família Vochysiaceae apresentam enantiostilia nos gêneros Qualea,
incluindo Ruizterania, Callisthene, Erisma e Salvertia, ocorrentes no Cerrado. Qualea
parviflora e Q. multiflora apresentam grande ocorrência nos Cerrados do Brasil Central.
Ambas apresentando enantiostilia monomórfica. Buscando estudar possíveis diferenças
entre os morfos florais nessas espécies, investigamos a biologia floral e reprodutiva de
ambas. Não encontramos diferenças entre morfos florais em nenhum aspecto
reprodutivo dessas espécies, como proporção de flores entre morfos, oferta de recurso
ao visitante floral - no caso néctar - quantidade e viabilidade de pólen e produção de
frutos. Confirmamos ainda a presença de um sistema de incopatibilidade e
enriquecemos o conhecimento acerca dos visitantes florais nas populações estudadas.
Avaliamos também a funcionalidade da reciprocidade floral entre morfos e o papel do
polinizador na transferência de pólen entre morfos florais. Aparentemente nas espécies
de Qualea parviflora e Q. multiflora a enantiostilia é reforçada como uma estratégia
para reduzir a chegada de autopólen/pólen geitonogâmico, reduzir os possíveis danos
que podem ser causados por polinizadores durante a visitação e com a ajuda do sistema
de incompatibilidade, pode evitar a autofecundação e diminuir a endogamia. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Evolução e significado funcional da Enantiostilia monomórfica em Vochysiaceae | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Biologia floral | pt_BR |
dc.subject.keyword | Polimorfismo floral | pt_BR |
dc.subject.keyword | Flores - anatomia | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.contributor.advisorco | Ferrero, Victoria | - |
dc.description.abstract1 | Enantiostyly is a floral polymorphism, in which within the same species, there are two
floral forms that differ in the deflection of the style in relation to the floral axis. In the
right morph the style is arranged to the right and the anthers to the left and in the left
morph the style is arranged to the left and the anthers to the right. Enantiostyly is
dimorphic when there is only one floral morph per individual and monomorphic when
both floral morphs occur in the same individual. The function of enantiostyly is related
to the promotion of cross pollination between individuals. This has been confirmed
specially in dimorphic species. Monomorphic enantiostyly is also known to improve
cross pollination compared to non-enantyostylous taxa, but also avoids self-pollination,
reduces geitonogamy and prevents floral parts from being damaged during pollination,
which is often performed by vibration. After an extensive review of publications on
enantiostyly and a phylogentic reconstruction, we found it occurs in at least 17 families
of Angiosperms distributed in 11 orders being monomorphic enantiostyly prevalent to
dimorphic. Dimorphic enantiostylous is only present in 3 families of two orders in the
monocotyledons. Among the other families in which monomorphic enantiostyly is
prevalent there is one with great occurrence in the Brazilian Cerrado. Several genera in
the family Vochysiaceae are enantiostylous: Qualea, including Ruizterania, Callisthene,
Erisma and Salvertia and two species of Qualea, Q. parviflora and Q. multiflora are
particularly common in the Cerrados of Central Brazil. We investigated the floral and
reproductive biology of these two species that show monomorphic enantiostyly. We did
not find differences between floral morphs in any reproductive aspect like the
proportion of flowers, resource offered - nectar - quantity and viability of pollen and
fruit production. We also confirmed the presence of an incompatibility system and
described floral visitors in the populations of these species in detail. We also evaluated
the functionality of floral reciprocity between morphs and the role of differente types of
pollinators in the pollen transference. According to our results, in Qualea parviflora and
Q. multiflora enantiostyly is reinforced as a strategy to promote cross pollination
between morphs. Hoverwer, it also reduces levels of selfing and geitonogamy and,
together with the incompatibility system should preclude inbreeding depression. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Biológicas (IB) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Botânica (IB BOT) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Botânica | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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