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Título: Determinantes das emissões de CO2 nos países signatários do Protocolo de Quioto : o impacto da energia renovável e não renovável
Autor(es): Souza, Emerson Santana de
Orientador(es): Freire, Fátima de Souza
Assunto: Energia renovável
Energia não renovável
Emissão de CO2
Protocolo de Kyoto
Data de publicação: 17-Jun-2019
Referência: SOUZA, Emerson Santana de. Determinantes das emissões de CO2 nos países signatários do Protocolo de Quioto: o impacto da energia renovável e não renovável. 2018. 109 f., il. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: O objetivo do estudo foi identificar o impacto da energia renovável e não renovável na determinação das emissões de CO2 nos países signatários do protocolo de Quioto, no período de 1990 a 2014. Estudos que buscam identificar os fatores determinantes das emissões de CO2 utilizam o consumo agregado de energia, ignorando a questão da dependência cross-sectional (transversal) entre os países, o que pode levar a erros de previsão. O modelo utilizado foi o Environmental Kuznets Curve (EKC), que determina que a poluição aumenta com a renda nos estágios iniciais de crescimento econômico, mas depois de certo ponto, o aumento da renda leva à melhoria ambiental. Utilizou-se análise estatística de dados em painel, considerando a dependência transversal (cross-sectional) entre os países. Os resultados demonstraram que: i) para 1% de aumento na renda dos países (PIB), houve um incremento de 0,52% nas emissões de CO2; ii) o aumento de 1% no consumo de energia de fontes renováveis teve o efeito positivo de reduzir em 0,11% o nível das emissões; iii) já o aumento no consumo de energia de fontes não renováveis agravou o problema das emissões de dióxido de carbono em 0,76%. Das variáveis de controle introduzidas no modelo, apenas a abertura comercial se mostrou significativa, evidenciando que o aumento de 1% no comércio internacional provocou um acréscimo de 0,05% nas emissões de CO2. Na presença da EKC, os efeitos esperados para PIB e PIB² sobre as emissões devem ser positivos e negativos, respectivamente. Como isso não ocorreu, pode se afirmar que a hipótese EKC não é válida para os países signatários do protocolo de Quioto no período pesquisado.
Abstract: The objective of the study was to identify the impact of renewable and non-renewable energy in the determination of CO2 emissions in the countries that are signatories to the Kyoto Protocol, from 1990 to 2014. Studies that identify the determinants of CO2 emissions use aggregate consumption of energy, ignoring the issue of cross-sectional (cross-border) dependence between countries, which can lead to forecasting errors. The model used was the Environmental Kuznets Curve (EKC), which determines that pollution increases with income in the early stages of economic growth, but after a certain point, increased income leads to environmental improvement. Statistical analysis of panel data was used, considering the cross-sectional dependence between countries. The results showed that: i) for 1% increase in the countries' income (GDP), there was a 0.52% increase in CO2 emissions; (ii) the 1% increase in energy consumption from renewable sources had the positive effect of reducing the level of emissions by 0.11%; (iii) the increase in energy consumption from non-renewable sources has already aggravated the problem of carbon dioxide emissions by 0.76%. From the control variables introduced in the model, only the commercial opening proved to be significant, evidence that the 1% increase in the level of international trade caused a 0.05% increase in CO2 emissions. In the presence of EKC, the expected effects on GDP and GDP² on emissions should be positive and negative, respectively. As it did not occur, it can be affirmed that the EKC hypothesis is not valid for the Kyoto protocol countries in the period studied.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (FACE CCA)
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas (FACE)
Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (FACE CCA)
Informações adicionais: Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, 2018.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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